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terça-feira, 23 de setembro de 2008

OS CRUCIFIXOS





OS CRUCIFIXOS
Não podemos deixar de registrar como Curiosidade do Caminho de Santiago de Compostela, duas imagens de Cristo crucificado, diferente da tradicional formação em Cruz.
A primeira imagem encontra-se na cidade de Puente la Reina, localizada na Igreja de Santa Maria de las Huertas, hoje conhecida como “Igreja Del Cricifijo” de fundação Templária, situada na Calle Mayor.
Nela encontramos uma magnífica talha de um crucifixo renano, do século XIV, o corpo de Cristo repousa sobre uma curiosa cruz em forma de uma arvore a semelhança de um Y com a parte central elevada até a altura dos braços. A mesma, segundo consta, foi doado por um peregrino de origem germânica. A cintura de Cristo esta situada no entroncamento das hastes laterais, seus braços estão levantados e as suas mãos e pés estão presos à mesma através cravos, sua cabeça pende levemente sobre o peito.
O crucifixo na Igreja de Santade las Huertas
Vejamos as informações que nos forneceu os PP. REPARADORES de Puente la Reina – Navarra.
“Neste crucifixo convergem dois vigorosos movimentos estilísticos europeus, um alemão e outro italiano, tão perfeitamente assimilado que, por cima de uma síntese escultoria, se impõe às mãos extraordinária de um maduro gênio”.
“A cruz em forma de Y imita uma arvore sem descascar, conservando a estrutura do tronco despojado de suas ramas. Este tipo de cruz se repete freqüentemente na Itália e na Alemanha, com diversas variantes da cruz natural formada por uma haste central”:
1º. Braços laterais curvos que brotam da parte de baixo;2º. Braços laterais saindo da altura do abdômen de Cristo;3º. Braços laterais curvos que saem acima do costado, e;4º. Braços quase horizontais.
“A Cruz que estamos contemplando pertence ao segundo grupo, como os crucifixos de Colônia, Andernach, Pedeborn e Brunn na Alemanha e Orvieto e Spalato na Itália”.
“Esta forma de cruz é mais abundante na Alemanha do que na Itália, em troca, com as laterais a uma maior altura parece característico da Itália. Esta imagem que está representada na Cruz está mais dentro do estilo germânico”.
“A Cruz de estrutura natural, a ser considerada como arvore da vida, está patente na liturgia da Sexta Feira Santa e da Santa Cruz: “Señor, que hás puesto la salvación del gênero humano em el árbol de la cruz”, “Oh Cruz, el más noble de todos los árboles”.
“Da cruz passamos ao Crucificado. A influencia da corrente artística italiana é patente e se personaliza no genial sienés de G. Pisano. Suas obras se podem admirar em Pistoia, Pisa, Prado, Museus de Londres e Berlim e sobre todo o Siena. A disposição dos pés, os rasgos faciais, certas caracteres anatômicos são similares, porém não idênticos aos que G. Pisano imprime a suas obras. Como o Cristo de Siena, em Punte la Reina, que estás contemplando, dirige a metade inferior do corpo em direção a sua esquerda e a cabeça em sentido contrário. É uma feliz obtenção de posição que supera a monotonia de outras esculturas do Crucificado e da a este uma harmonia e mobilidade admirável”.
“Por isso, para contemplarmos devidamente ou se quisermos tirar uma fotografia perfeita, não devemos situar nas laterais, senão o rosto e as pernas saltarão para frente e o conjunto da escultura ficara destorcido. Devemos nos colocar em frente à mesma e a imagem nos dará uma visão harmônica”.
“Este crucifixo, sem duvida, une a tendência artística italiana com outra de ascendência Germânica manifestada em diversos detalhes. Em definitivo, o que vemos são formas anatômicas diretamente derivadas, junto a exaltação dramática da iconografia italiana e das tendências dolorosas germânicas“.
ARTIFICE, ESTUDOS, DATA, VOCAÇÃO.
“Quem foi o extraordinário artista que, por cima de síntese escultórica que une as duas correntes, supôs criar uma obra mestra de um maduro gênio? Sua obra permanece hoje para a admiração e sobre tudo, para a contemplação e a devoção dos crentes”.
Não podemos aqui deixar de mencionar a Dra. A. Franco Mata, Diretora Conservadora da Seção Medieval Cristã do Museu Arqueológico Nacional a quem devemos exaustivos estudos sobre este Crucifixo de Punte la Reina.
O Cristo da Igreja de San Juan de Furelas
Hoje não é possível dar uma data aproximada da realização desta extraordinária obra escultórica. Acredita-se ter sido anterior ao ano de 1328, supõe-se que foi talhado aproximadamente um século antes. Porque, em 24 de junho de 1328, se formula em um testamento, uma manda da obra do Crucifixo em Santa Maria de Ortz. Este testamento felizmente foi achado nos arquivos da Casa Martija em Punte la Reina”.
Esta Imagem não tem um nome particular, desde a descoberta do documento de 1328, é chamada de “Crucifixo”, “Santo Crucifixo”, “o Crucifixo”.
A outra imagem de Cristo crucificado, encontra-se no pueblo de Furela, na Igreja Paroquial de San Juan de Furelas, é uma obra do escultor Cajide, Natural de Furela, possui uma característica muito peculiar, pois aparece com o braço direito caído, estendido em direção para baixo, ao longo do corpo e o braço esquerdo pregado apontando em direção para cima em sinal de mediador entre Cristo e os homens, sua cabeça esta ligeiramente tombada para a direita.
Pregada por traz da Cruz, encontramos como se fosse um esplendor de raios procurando dar a imagem uma maior luminosidade, os seus pés sobrepostos estão presos à cruz através cravos, a sua mão direita tombada, encontra-se marcada com o sinal do cravo como se o referido braço fosse posteriormente retirado da sua posição original, como detalhes outros, encontramos os seus joelhos esfolados e a marca do ferimento da lança em seu peito direito.
A referida Cruz encontra-se situada em um pequeno altar, em madeira, contendo uma pequena cobertura talhada e sobre a mesma uma sucessão de pequenas estrelas representativas.Não podemos deixar de registrar como Curiosidade do Caminho de Santiago de Compostela, duas imagens de Cristo crucificado, diferente da tradicional formação em Cruz.
A primeira imagem encontra-se na cidade de Puente la Reina, localizada na Igreja de Santa Maria de las Huertas, hoje conhecida como “Igreja Del Cricifijo” de fundação Templária, situada na Calle Mayor.
Nela encontramos uma magnífica talha de um crucifixo renano, do século XIV, o corpo de Cristo repousa sobre uma curiosa cruz em forma de uma arvore a semelhança de um Y com a parte central elevada até a altura dos braços. A mesma, segundo consta, foi doado por um peregrino de origem germânica. A cintura de Cristo esta situada no entroncamento das hastes laterais, seus braços estão levantados e as suas mãos e pés estão presos à mesma através cravos, sua cabeça pende levemente sobre o peito.
O crucifixo na Igreja de Santade las Huertas
Vejamos as informações que nos forneceu os PP. REPARADORES de Puente la Reina – Navarra.
“Neste crucifixo convergem dois vigorosos movimentos estilísticos europeus, um alemão e outro italiano, tão perfeitamente assimilado que, por cima de uma síntese escultoria, se impõe às mãos extraordinária de um maduro gênio”.
“A cruz em forma de Y imita uma arvore sem descascar, conservando a estrutura do tronco despojado de suas ramas. Este tipo de cruz se repete freqüentemente na Itália e na Alemanha, com diversas variantes da cruz natural formada por uma haste central”:
1º. Braços laterais curvos que brotam da parte de baixo;2º. Braços laterais saindo da altura do abdômen de Cristo;3º. Braços laterais curvos que saem acima do costado, e;4º. Braços quase horizontais.
“A Cruz que estamos contemplando pertence ao segundo grupo, como os crucifixos de Colônia, Andernach, Pedeborn e Brunn na Alemanha e Orvieto e Spalato na Itália”.
“Esta forma de cruz é mais abundante na Alemanha do que na Itália, em troca, com as laterais a uma maior altura parece característico da Itália. Esta imagem que está representada na Cruz está mais dentro do estilo germânico”.
“A Cruz de estrutura natural, a ser considerada como arvore da vida, está patente na liturgia da Sexta Feira Santa e da Santa Cruz: “Señor, que hás puesto la salvación del gênero humano em el árbol de la cruz”, “Oh Cruz, el más noble de todos los árboles”.
“Da cruz passamos ao Crucificado. A influencia da corrente artística italiana é patente e se personaliza no genial sienés de G. Pisano. Suas obras se podem admirar em Pistoia, Pisa, Prado, Museus de Londres e Berlim e sobre todo o Siena. A disposição dos pés, os rasgos faciais, certas caracteres anatômicos são similares, porém não idênticos aos que G. Pisano imprime a suas obras. Como o Cristo de Siena, em Punte la Reina, que estás contemplando, dirige a metade inferior do corpo em direção a sua esquerda e a cabeça em sentido contrário. É uma feliz obtenção de posição que supera a monotonia de outras esculturas do Crucificado e da a este uma harmonia e mobilidade admirável”.
“Por isso, para contemplarmos devidamente ou se quisermos tirar uma fotografia perfeita, não devemos situar nas laterais, senão o rosto e as pernas saltarão para frente e o conjunto da escultura ficara destorcido. Devemos nos colocar em frente à mesma e a imagem nos dará uma visão harmônica”.
“Este crucifixo, sem duvida, une a tendência artística italiana com outra de ascendência Germânica manifestada em diversos detalhes. Em definitivo, o que vemos são formas anatômicas diretamente derivadas, junto a exaltação dramática da iconografia italiana e das tendências dolorosas germânicas“.
ARTIFICE, ESTUDOS, DATA, VOCAÇÃO.
“Quem foi o extraordinário artista que, por cima de síntese escultórica que une as duas correntes, supôs criar uma obra mestra de um maduro gênio? Sua obra permanece hoje para a admiração e sobre tudo, para a contemplação e a devoção dos crentes”.
Não podemos aqui deixar de mencionar a Dra. A. Franco Mata, Diretora Conservadora da Seção Medieval Cristã do Museu Arqueológico Nacional a quem devemos exaustivos estudos sobre este Crucifixo de Punte la Reina.
O Cristo da Igreja de San Juan de Furelas
Hoje não é possível dar uma data aproximada da realização desta extraordinária obra escultórica. Acredita-se ter sido anterior ao ano de 1328, supõe-se que foi talhado aproximadamente um século antes. Porque, em 24 de junho de 1328, se formula em um testamento, uma manda da obra do Crucifixo em Santa Maria de Ortz. Este testamento felizmente foi achado nos arquivos da Casa Martija em Punte la Reina”.
Esta Imagem não tem um nome particular, desde a descoberta do documento de 1328, é chamada de “Crucifixo”, “Santo Crucifixo”, “o Crucifixo”.
A outra imagem de Cristo crucificado, encontra-se no pueblo de Furela, na Igreja Paroquial de San Juan de Furelas, é uma obra do escultor Cajide, Natural de Furela, possui uma característica muito peculiar, pois aparece com o braço direito caído, estendido em direção para baixo, ao longo do corpo e o braço esquerdo pregado apontando em direção para cima em sinal de mediador entre Cristo e os homens, sua cabeça esta ligeiramente tombada para a direita.
Pregada por traz da Cruz, encontramos como se fosse um esplendor de raios procurando dar a imagem uma maior luminosidade, os seus pés sobrepostos estão presos à cruz através cravos, a sua mão direita tombada, encontra-se marcada com o sinal do cravo como se o referido braço fosse posteriormente retirado da sua posição original, como detalhes outros, encontramos os seus joelhos esfolados e a marca do ferimento da lança em seu peito direito.
A referida Cruz encontra-se situada em um pequeno altar, em madeira, contendo uma pequena cobertura talhada e sobre a mesma uma sucessão de pequenas estrelas representativas.

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