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sexta-feira, 31 de outubro de 2008





























feliz dia das bruxas











O mundo curioso do Halloween


Vem aí o Halloween (Dia das Bruxas, 30 de outubro) e é bom saber um pouco mais sobre essa data comemorada em quase todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá.

O nome vem de uma contração equivocada da expressão All Hallows Eve, que significa Dia de Todos os Santos, data em que a Igreja reverencia seus santos e mártires.
De acordo com a Wikipédia, a origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.
Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente “fim do verão” na língua celta).
O fim do verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o “véu” entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais tênue.
O Samhain era comemorado por volta do dia 1° de novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.

Principais símbolos

1. Abóbora - Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
2. Vela - Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
3. Caldeirão - Nele você deve atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
4. Vassoura - Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa.
5. Aranha - Simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
6. Morcego - simboliza a clarividência, pois vê além das formas e das aparências, sem necessidade da visão ocular. O bicho capta os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
7. Coruja - Simboliza a capacidade de reflexão que domina as trevas e paciência. Tem muito de força energética em captar além da visão ocular.
8. Sapo - Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
9. Gato preto - Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberalismo.

sauções ao dia das bruxas
















historia do halloween (dia das bruxas)




A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

energia das pedras

Desde a idade média, as gemas eram consideradas objetos mágicos, com poderes terapêuticos e, para os mais supersticiosos, como talismãs que atraíam sorte e saúde. Essa aura misteriosa das pedras atravessou o tempo. O poder místico das gemas ainda encanta e atrai.
Ágata
Pedra de proteção, ajuda no sistema digestivo, é calmante, harmoniza a mente, fortalece o coração.
Ametista
Pedra da paz e tranquilidade, contra insônia, melhora a memória, combate o stress, ótima para meditação e para o metabolismo.
Amazonita
Pedra da esperança, acalma o cérebro e o sistema nervoso.
Água-marinha
Pedra da harmonia, purifica a garganta, rins, fígado e baço.
Citrino
Pedra da auto-confiança, rejuvenesce o físico, ajuda nos negócios, atrai riquezas, e favorece os estudos.
Esmeralda
Pedra da sabedoria e da memória.
Cristal de rocha
Pedra da energia positiva, transmite fluxo de energia positiva, absorve o negativismo do ambiente, ajuda na meditação e a vencer a ansiedade.
Granada
Pedra da emoção, ligada ao coração e a sexualidade, estimula a criatividade, ajuda a encontrar um novo amor.
Hematita
Pedra da vitalidade, energiza e revitaliza o organismo, ativa circulação, purifica o sangue e combate o stress.
Madeira petrificada
Pedra do otimismo, aumenta a coragem e a vontade de viver, combate problemas de pele e arteriosclerose.
Ônix
Pedra do poder, auxilia no auto-controle, contra inveja, dá equilíbrio à mente e ao corpo.
Opala
Pedra da felicidade e dos músicos, harmoniza os sete chacras, boa para o coração e para a mente.
Quartzo azul
Pedra da tranquilidade, harmoniza o ser, aumenta o alto astral.
Quartzo verde
Pedra da saúde, ajuda nos estudos, Tranquiliza doentes.
Quartzo rosa
Pedra do amor e da amizade, descarrega estimulos negativos.
Quartzo fumê
Pedra dos sonhos, ajuda a realiza-los, ajuda no metabolismo, e a descomplicar a vida, ótima contra temores.
Sodalita
Pedra da purificação, harmoniza a familia, atrai amigos.
Pirita
Pedra da sorte, atrai dinheiro, reduz a ansiedade, melhora a capacidade mental.
Topázio
Pedra do equilíbrio, acalma o sistema nervoso, gera bons fluídos, desintoxica o organismo, regenera tecidos, auxilía a inteligência.
Turmalina verde
Pedra da comunicação, estimula novas amizades, rejuvenesce o físico e a mente, alto poder de cura.
Turmalina negra
Pedra da proteção, contra maus fluídos, indicada para períodos de crise e stress.
Turmalina rosa
Pedra da criatividade, estimula a criação, suaviza as emoções.

Signos e pedras correspondentes



Áries
Rubi
Libra
Esmeralda
Touro
Safira
Escorpião
granada
Gêmeos
Citríno
Sagitário
Topázio
Câncer
Esmeralda
Capricórnio
Ônix
Leão
Diamante
Aquário
Turquesa
Virgem
Ágata
Peixes
Ametista

Profissões e pedras correspondentes


Admin. de empresa - Safira Azul
Advogado - Rubi
Agrimensor - Turmalina verde
Assistente social - Ametista
Aux. de enfermagem - Esmeralda
Arquiteto - Safira Azul
Bacteriologista - Safira Azul
Biologia - Esmeralda
Biomédica - Esmeralda
Bioquímico - Topázio
Bibliotecário - Safira azul
Bioclínico - Turmalina verde
Contabilista - Safira azul
Computação - Turmalina rosa
Contador - Turmalina rosa
Comunicação - Safira azul
Dentista - Água-marinha
Eletro mecânico - Safira azul
Educação física - Safira azul
Enfermeiro(a) -Cruz Vermelha
Engenheiro agrônomo - Safira azul
Engenheiro civil - Safira azul
Engenheiro elétrico - Safira azul
Engenheiro mecânico - Safira azul
Engenheiro metalúrgico - Safira azul
Engenheiro químico - Safira azul
Estudos sociais - Esmeralda
Farmacêutico - Topázio
Fisioterapia - Esmeralda
Filosofia - Ametista
Geografia - Ametista
Geologia - Safira azul
História - Ametista
Jornalista - Rubi
Letras - Ametista
Matemática - Safira azul
Médico - Esmeralda
Médico veterinário - Esmeralda
Músico - Safira azul
Nutricionista - Ametista
Magistério - Turmalina verde
Obstetrícia - Esmeralda
Oficial de justiça - Rubi
Pedagogia - Safira azul
Psicologia - Safira azul
Publicitário - Safira azul
Policial - Ônix
Químico - Safira azul
Relações púbicas - Safira azul
Secretária - Turmalina rosa
Técnico eletrônico - Safira azul
Técnico de rádio - Turmalina verde
Técnico mecânico - Safira azul
Técnico de ráio-X - Safira zul
Teólogo - Ametista
Telecomunicações - Safira azul
Técnico contábil - Turmalina verde

Minerais de Ocorrência exclusiva ou descobertos no Brasil

Mineral
Composição
Local de descoberta
Brasilianita
Fosfato de sódio e alumínio, de cor amarelo esverdeado
Pegmatito de Conselheiro Pena, MG1945, Henderson e Pough
Minasgeraisita
Silicato de cálcio, itrio e berilo, de cor lilás
Pegmatito de Jaraguaçu, MG
Bahianita
Óxido básico de alumínio e antimônio, forma de favas ou seixos rolados de cor creme/ferrugem
Só existe em Paramirim, BA
Goiasita
Fosfato básico hidratado de estrôncio e alumínio, de amarelo a rosa, ocorre em grãos inclusos em quartzo
Batizado em homenagem ao Estado de Goiás
Amazonita
Variedade de feldspato microclínio verde, chamado pedra das amazonas (mas já era conhecido na Europa)
Descoberto em Santa Maria de Itabira e Santana de Ferros, MG
Gorceixita
Fosfato básico de bário e alumínio, encontrado em forma de seixos rolados
Descoberto em Rio Abaeté, MG Batizado em homenagem a Claude Gorceix, fundador da Escola de Minas de Ouro Preto
Barbosalita
Fosfato básico de ferro do grupo da lazurita, de cor preta ou azul escuro
Ocorre em várias localidades de MG, Batizado em homenagem a Aluisio Barbosa, geólogo brasileiro
Avelinoita (cyrilocita)
Fosfato básico hidratado de sódioe ferro, de cor amarela
Descoberto no Pegmatito de Sapucaia, Galiléia, MG Batizado em homenagem a Avelino Oliveira, geólogo brasileiro
Djalmaita (uranmicrolita)
Óxido básico de urânio, cálcio, cério, tântalo, niobioo e flúor, de cor variável
Descoberto em São João Del Rey, MG Batizado em homenagem a Djalma Guimarães, geólogo brasileiro
Yanomamita
Arsenato hidratado de índio, verde ou amarelo, do grupo da variscita (muito raro)
Monte Alegre, GO Descoberto por Nilson Botelho
Lewisita, Tripuita, Derbylita
Associados à Monazita
Descobertos no Córrego Tripuí,Ouro Preto, MG
Arrojadita
Alumínio fosfato básico de potássio, sódio, cálcio, ferro e manganês
1925, Djalma Guimarães Batizado em homenagem a Miguel Arrojado Lisboa, engenheiro de minas
Barddeleita (brazilita)
Óxido de zircônio
1892, Poços de Caldas, MG
Cubanita (chalmersita)
Sulfeto de ferro e cobre
1853, Breithaup 1902, Hussak
Frondelita
Fosfato básico de manganês e ferro
Sapucália, Galiléia, MG 1949, Lindberg
Lanthanita
Carbonato hidratado de neodímio e lantânio
Curitiba, PR1980, Robert
Moraesita
Fosfato básico hidratado de Berílio
Sapucália, Galiléia, MG 1953, Lindberg
Tavorita
Fosfato básico de lítio e ferro
Sapucalia, Galiléia, MG 1955, Lindberg e Pecora
Scorzalita
Aluminio fosfato de ferro e magnesio
Córrego Frio, Linópolis, MG 1947, Pecora
Zirkelita
Óxido de titânio, calcio e zirconio
Jacupiranga, SP1895, Hussak

geologia historico de pedras


Um dos maiores tesouros naturais do Brasil é seu leito geológico, fonte de pedras preciosas usadas em joalheria e também de minerais usados na indústria, em usinas nucleares e construção de naves espaciais, alguns deles de ocorrência exclusiva ou descobertos no Brasil.(Ver link abaixo). Desde a Idade da Pedra as rochas forneceram instrumentos de trabalho, instrumentos artísticos, jóias e matéria prima para a construção de abrigos, incorporando-se ao dia a dia dos homens em vários níveis, até mesmo no nível místico.Os elementos que compõe os minerais fazem parte da matéria prima da Terra, cuja estrutura está em contínua mudança há 4,6 bilhões de anos.Existem três grupos principais de minerais na natureza:1. de origem magmática:provenientes de correntes de lava que se originam no interior da Terra, sofrem uma pressão tão grande que alguns se moldam em cristais valiosos, como o diamante. Esta é a origem de alguns dos tesouros do Brasil: esmeraldas, águas-marinhas, topázios e turmalinas.2. de origem sedimentar: os minerais dissolvidos pela erosão se acumulam em bolsões, depositados em camadas sucessivas, que ao evaporarem cristalizam. Assim são formados a calcita, a aragonita e a gipsita.3. de origem metamórfica:resultam de transformações internas de rochas, devido a pressão, deslizamentos, mudanças bruscas de temperatura que promovem cristalização. As cianitas, as granadas e os epidotos são formados assim.No mundo todo existem cerca de 3.500 tipos de minerais, e cada um dos quais pode apresentar um número enorme de variedades.Veja estes exemplos:Quartzo = fórmula básica SiO2Quando acrescido de pequenas impurezas como ouro, ferro ou água, sofrem mudanças drásticas de cor e textura, podendo formar subprodutos como: ametista, citrino, opala, ágata, calcedônia e olho-de-tigre, que têm aspecto completamente diferente, mas são quartzos.Berilo = formula básica BeAlQuando acrescido de elementos como ferro, oxigênio, sílica, forma subprodutos como: heliodoro (amarelo), ametista (roxo), morganita (rosa), água marinha (azul esverdeado), bixbita (vermelho) e esmeralda (verde), e o fantástico crisoberilo, variedade rara de pedra verde que muda de cor conforme a incidência de luz, se tornando amarela ou vermelha, usada hoje na composição dos vidros das janelas de naves espaciais por filtrarem raios cósmicos.Corindon = formula básica Al2O3De acordo com inclusões se formam as safiras azuis, os rubis vermelhos, e outras tonalidades de corindons industriais verdes, laranja e amarelos.É importante definir estes termos:Mineral: é um corpo natural homogêneo e inorgânico, com composição química definida e estável que lhe dá certas propriedades.Rocha: são agrupamentos de minerais combinados, como o granito (que tem pequenas inclusões de cristais de quartzo, feldspato e mica), o basalto, a obsidiana e o arenito.Cristal ou Gema: é um sólido cujas partículas são coesas e assumem um arranjo geométrico formando prismas naturais de arranjo constante, como o diamante (octaedros), berilo (hexagonais), pirita (cubos).Minerais de Ocorrência exclusiva ou descobertos no BrasilExistem alguns minerais que foram descobertos em território brasileiro, ou são de ocorrência principal ou exclusiva no Brasil, e levam nomes característicos de regiões brasileiras ou profissionais da área de mineralogia que trabalharam no Brasil:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Conheça o significado das pedras preciosas

Se ainda não comprou o anel de noivado ou se vai oferecer um anel à sua noiva , conheça o significado das pedras preciosas e, na hora da escolha, deixe-se influenciar pelo que mais se adequa à sua futura mulher.
1Granada: Constância 2Ametista: Sinceridade3Água Marinha: Coragem4Diamante: Pureza5Esmeralda: Êxito 6Pérola: Saúde7Rubi: Amor8Peridoto: Felicidade9Safira: Sabedoria10Opala:Esperança11Topázio: Fidelidade12Turquesa:Harmonia

Significado das Pedras

Agata - Ligada a terra, ajuda na obtenção de equilíbrio físico e mental. Desperta a consciência e nos ajuda a uma maior aceitação de nos mesmos. Criando autoconfiança, ajuda sistema digestivo.
Amazonita -Acalma o cérebro, o sistema nervoso, e nos ajuda a filtrar e associa-las a nossa intuição natural. Também possibilita a descoberta de novos caminhos.
Ametista - Controla o temperamento, reforça a produção de hormônios e fortalece os órgãos responsáveis pela limpeza do sistema circulatório e sangue, do sistema imunológico e do metabolismo do corpo, acalma o sistema nervoso, insonia ou sono tumultuado, bom para meditação. Não é indicado para pessoas deprimidas, porém é muito útil para pessoas que se afligem pela perda de um ente querido.
Ambar - Alivia o stress, melhora a capacidade de tomar decisões, encoraja o comportamento excentrico, fortalece a memória.
Apatita - Alivia o stress, facilita a expressão, dissolve a tensão nervosa.
Água-Marinha - Diminui a desorientação, facilita a expressão (problemas de garganta, pescoço e voz), domina o medo antinatural, aguça clareza mental, bom para os órgãos purificadores: fígado, baço, rins. Otímo antisséptico.
Cianita - Trabalha clareza mental (ótima para usar na mesa de trabalho por exemplo), trabalha a comunicação entre as pessoas. Ajuda a soltar a nossa própria expressão.
Cornalina - ajuda a nos sentir seguros e confortável em nosso meio. Partilha experiências passadas, influencia órgãos de reprodução. Excelente para parte inferior das costas, infertilidade ou impotência. Purifica fígado e o sangue. Incentiva a curiosidade, afasta o mal e a inveja.
Coral - utilizado no pescoço, cura a anemia e a debilidade corporal. Alivia depressão, recupera o equilibrio emocional, melhora a expressividade, fortalece a clareza mental, acerta desequilibrios mentais, elimina pesadelos. Proteje contra o mau olhado e ajuda em casos de infertilidade e pertubações produzidas por feitiçaria.
Diamante - dissolve o stress, protege contra a inveja, abranda a insegurança, melhora a clareza, aumenta a auto-estima.
Esmeralda - Restaura o equilibrio emocional, ajuda a se trabalhar próximo a pessoas, facilita a expressão. Ajuda a apagar mágoas e ressentimentos. Regula pressão arterial (principalmente hipertensão).
Fluorita - Diminui o strees, beneficia os dentes e ossos, aumenta apetite sexual e os poderes intuitivos. Aumenta a capacidade de concentração e o QI; aumenta a capacidade artística e a expressão.
Granada - - Alimenta imaginação, protege contra pesadelos, melhora a auto-estima. Boa para anemia (melhora a capacidade do sangue). Otima para falta de energia sexual, cansaço, desâmino, depressão, adinamia. Melhora todos os processos de má distribuição de cálcio no organismo como ostoporose, bico-de-papagaio, dentição, flacidez muscular, inclusive acelera a consolidação de fraturas ósseas. Boa para intestino preso, retenção de urina pela bexiga, intoxicações alimentares ou por veneno. A GRANADA, assim como todos os cristrais de coloração vermelha intensa, não devem ser usados em tratamentos prolongados, e sim, em momentos agudos no início do tratamento, como uma terapêutica de "choque", pois a cor vermelha intensa é muito forte e rápida.
Hematita - aumenta a auto-estima, eficaz na regeneração dos tecidos, usada na proteção astral. Purifica o sangue.
Jade - traz paz e calma, intensifica a capacidade de se expressar.
Jaspe - encoraja a cautela, a coragem, promove o equilibrio e a clareza mentais, aumenta a disciplina mental, ajuda a auto-realização.
Kunzita - Distúrbios psiquiátricos, sistema circulatório, pulmões, olhos, rins, região lombar, tira a tensão do corpo. Afasta o passado e elimina ansiedades pelo futuro. Permite um melhor contato com a Essência. Ensina a dar amor sem exigências e expectativas (respeito). Neutraliza pensamentos negativos (mentes perturbadas). Ideal para pessoas com dificuldades de adaptação na vida .Star People.
Lapis-Lazúli - Melhora a a expressão, alivia o stress elimina as depressões espirituais.
Magnetita - alivia a insonia, beneficia sistema circulatório, serve para energizar ou desenergizar, contusões esportivas, asma. Reconcilia amantes e cônjuges estremecidos.
Malaquita -dissolve o stress, aumenta a expressão, deve ser usado com cautela, pois pode ampliar qualidades negativas, útil para o relaxamento, desordens neurológicas, regeneração dos tecidos. Traz à tona energias emocionais reprimidas.
Madeira Petrificada - males da pele, tecidos musculares e sistema circulatório, arteriosclerose, artrite, reumatismo, senilidade, combate a coagulo sanguíneos, vidas passadas. Fará seu usuário mais consciente da natureza.
Pedra da Lua - combate o desequilibrio mental, melhora a intuição a receptividade. Ajuda a deixar fluir qualquer tipo de emoções.
Peridoto - aumenta a autoconfiança e a energia afirmativa, estimula a regeneração dos tecidos, beneficia estômago, congestões pulmonares, febre úlcera, colite e constipação.
Pirita - Para tratamento de problemas respiratórios (aplicada na garganta). Ajuda no tratamento de bronquites e alergias. Protege a pele dos elementos e protege também o aparelho digestivo, melhora a capacidade mental, reduz ansiedade e frustração, atrai dinheiro, assim como facilita a realização de bons negócios.
Onix - alivia stress, combate a depressão, suaviza o medo.
Obsidiana - afasta o negativismo e a sensibilidade em excesso. Pedra da revelação. Geralmente deve ser guardada, envolvida em um pano escuro, ou lugar fechado.(qdo usada para revelação).
Opala - aumenta a criatividade, o amor e a alegria. Combate o desequilíbrio emocional.
Pérola - traz paz, reduz a sensibilidade excessiva.
Rodocrosita - alimenta o amor-próprio e a aceitação, fortalece a auto-identidade. Possui as mesmas funções do quartzo-rosa acrescidas da de clarear a mente para descobrir e poder enxergar caminhos. Doenças dos olhos e da visão (catarata, miopia, vista cansada).
Rodonita - traumas, confusões e falta de confiança, beneficia crescimento dos ossos e do sistema de audição.
Rubi - reforça a confiança, aumenta a flexibilidade, a vitalidade e o poder de liderança.
Quartzo Azul - Aumenta a criatividade, tem um efeito calmante. Relaxa a tensão, principalmente do maxilar, pescoço e ombros. Melhora a comunicação. Acalma a febre. Antisséptico - aumenta a proteção contra infecções. Doenças da garganta e pescoço - distúrbios da tireóide.
Quartzo Citrino - reforça a auto-confiança, a vontade e a criatividade. Manifista a energia criativa no plano físico.
Quartzo Rosa - aumenta a confiança, a expressão pessoal, a criatividade e o bem estar. Alivia angústia, sensações de solidão, melancolia, vazio no peito, mágoas muito primitivas, insatisfação afetiva, saudade.
Quartzo Fumê - aumenta a criatividade e a alegria, equilibra as emoções. Pessoas com tendência suicida. Pessoas deprimidas, fatigadas, com medos do cotidiano, possuidoras de altos idéias, mas incapazes de concretizá-las.
Quartzo Branco - Possui todas as cores, Poder ilimitado. Possibilita o desenvolvimento da conscientização em mentes ainda adormecidas. Promove a cura, funciona como energizador.
Safira - Levanta o ânimo, melhora a comunicação, dissolve o stress. Bom para dor de cabeça.
Sodalita - Promove a harmonia, a coragem e a comunicação. Diminui o apetite e aumenta o metabolismo (ajuda a emagrecer).
Olho de Tigre - Elimina emoções indesejadas, equilibra necessidades materiais e físicas.
Topázio - Aumenta a criatividade, relaxa, equilibra as emoções.
Turmalina Azul - Melhora a comunicação.
Turmalina Preta - Energiza. Recicla energia negativa em positiva. Protege de ambientes e pessoas negativas (escudo). Pânico - medos do cotidiano. Sensação de desmaio, de não sentir o corpo, de estar abandonado o corpo..
Turmalina Verde - desenvolve sentimentos de amor e compaixão. Renova a criatividade. Ajuda a abrir novos caminhos na vida.
Turmalina Rosa- Aguça os insights e a percepção, aumenta a criatividade. Trata de depressão, hipotensão. Gera alegria e entusiasmo pela vida. Permite o desenvolvimento da compaixão. Dá a sensação de que é seguro amar e expressar sentimentos. Para livrar-se de mágoas passadas e confiar novamente na força do amor.
Turquesa - Cria força, protege, ajuda a comunicação. Dizem que se uma pessoa estiver usando uma turqueza e esta receber energia negativa de outra pessoa, esta pedra muda de cor.
Zirconia - Ajuda a pessoa a reflectir sobre a própria vida. Auxilia-nos a procurar paz e quietude, é uma pedra de introspecção. Ensina discrição e paciência.

Premonição

O termo premonição ou sonhos premonitórios (sonhos de advertência ou aviso) é utilizado para designar a suposta ocorrência de "avisos" sobre acontecimentos futuros, freqüentemente associados a fatos calamitosos em natureza. As informações são recebidas via experiência mediúnica individual (contato da consciência com a 4ª dimensão do mundo, uma dimensão não material, intemporal) ou através dos sonhos. O mito de Cassandra, a mulher cujas premonições permitia prever o lado negativo dos acontecimentos humanos, não é mais acreditado pelas pessoas
Mesmo sendo uma informação "empírica", portanto factível de comprovação o fenômeno chega a ser visto com bons olhos pelas pessoas. Os indivíduos que afirmam ter tido premonições normalmente dizem que a experiência ocorreu durante um sonho. As experiências podem variar em natureza, com tendências a ser um forte sentimento ou convicção de que algo ocorrerá (sendo a forma mais branda de premonição) a visões mediúnicas sobre os acontecimentos estando em estado de plena vigília e plena consciência. Estas visões normalmente são imagens capazes de aflorarem quando o ser humano está num estado de choque consciencial, .
As informações a respeito deste tipo de acontecimento são relatadas sobre Abraham Lincoln e o sonho profético (ou premonitório) a respeito de sua morte e enterro, que ele relatou tanto para o seu guarda-costas como para sua esposa, poucas horas antes do seu assassinato.
Outro exemplo famoso é sobre o Titanic. Algumas pessoas disseram ter tido sonhos ruins ou com possíveis "avisos" de que algum acontecimento desastroso ocorreria durante a viagem. A Bíblia também relata fatos correlatos com Daniel (דניאל) que é um dos quatro profetas do cristianismo. A sua vida e Profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel.
As premonições não são necessariamente o resultado de algo paranormal nem sobrenatural; é possível que a mente humana seja capaz de uma façanha extraordinária de raciocínio produzir uma vista exata do futuro. Várias idéias apóiam o sentido deste pensamento ou noção. No oriente, o livre acesso "para fora da condição temporal" pode ser conseguido pelos "yogues", acessando o que dizem ser os "registros Akáshicos". É sabido que os autistas são capazes de executarem façanhas surpreendentes sem esforço aparente, apenas utilizando as habilidades mentais. Na sabedoria popular é comum dizer que: "se dormimos pensando em um problema freqüentemente resulta em acordar com a solução". A mente humana está plena de informação, experiência e conhecimento a respeito do mundo. Se a mente é capaz de tal cálculo, então há provavelmente um meio de aumentar esta capacidade. A concentração durante um trabalho pode ser alcançada com eficiência caso seja possível excluir todos os pensamentos e idéias alheias ao assunto, incluindo chamados e advertências. O que é necessário é um estado de associação livre, onde a mente se concentre em um tema qualquer em particular, mas permanecendo livre para considerar idéias casuais. As poucas pessoas que informaram sobre os sonhos e experiências premonitórias relataram que as "premonições" ocorrem em intervalos de alguns meses, e que vêm a mente inesperadamente, de forma espontânea.

Interpretação cristã de sonhos? Nossos sonhos vêm de Deus?

Pergunta: "Interpretação cristã de sonhos? Nossos sonhos vêm de Deus?"Resposta: O site GotQuestions.org não é um serviço de interpretação cristã de sonhos. Nós não interpretamos sonhos. Nós realmente acreditamos que os sonhos de uma pessoa e o significado desses sonhos está apenas entre Deus e esta pessoa. Deus ainda fala através de sonhos? Deus falou para as pessoas diversas vezes nas Escrituras por meio de sonhos. Exemplos seriam José, filho de Jacó (Gênesis 37:5-10), José, marido de Maria (Mateus 2:12-22), Salomão (1 Reis 3:5-15) e vários outros (Daniel 2:1; 7:1; Mateus 27:19). Há também uma profecia do profeta Joel (Joel 2:28), citada pelo apóstolo Pedro em Atos 2:17, que menciona Deus usando sonhos. Portanto, a resposta é sim, Deus pode sim falar através de sonhos, e o faz.No entanto, há uma diferença em como nós aplicamos essa verdade aos dias de hoje. Uma coisa que devemos ter em mente é que a Bíblia está finalizada, tendo abordado todos os assuntos sobre os quais devemos saber de agora até a eternidade. Isso não significa que Deus não realiza milagres ou fala através de sonhos hoje em dia. A diferença é que Deus já revelou a forma que Ele escolheu para lidar com a humanidade de agora até a eternidade – na Bíblia. Qualquer coisa que Deus diga, seja um sonho, visão, “voz sussurrante”, etc., estará completamente de acordo com o que Ele já revelou na Sua Palavra. Sonhos não podem ter autoridade superior à da Bíblia. Mais uma vez, SE Deus fosse falar a uma pessoa em sonho, a Sua mensagem estaria perfeitamente de acordo com a Sua Palavra. Devido à nossa crença na inspiração, autoridade e suficiência da Escritura, nós achamos muito pouco provável que Deus fale regularmente através de sonhos hoje em dia. Ao mesmo tempo, nós não podemos negar a possibilidade baseando-nos nas Escrituras.Se você tem um sonho e acha que foi Deus que o deu a você, examine em oração a Palavra de Deus e tenha certeza de que o seu sonho está de acordo com as Escrituras. Caso positivo, considere em oração o que Deus quer que você faça em resposta ao sonho (Tiago 1:5). Nas Escrituras, sempre que alguém experimentou um sonho de Deus, Deus sempre tornou o significado do sonho claro, seja diretamente para a pessoa, através de um anjo, ou através de um mensageiro (Gênesis 40:5-11; Daniel 2:45; 4:19). Quando Deus fala conosco, Ele se assegura de que a mensagem é entendida claramente.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Caminho de Santiago em 30 dias

Tomei o cuidado de colocar como pontos de chegada e partida, cidades ou povoados dotados de albergues de peregrinos. Este roteiro não deve ser levado ao pé da letra. Serve como uma fonte a mais para suas pesquisas.A definição de cada etapa em fácil, médio ou difícil é pessoal. Aconselho você pesquisar mais em outros sites ou livros. Recomendo um ótimo de dicas do Caminho: http://www.santiago.com.br

1ª Semana

1o dia: Roncesvalles - Zubiri (21,8 km - etapa fácil). Bucólicos bosques.

2o dia: Zubiri - Pamplona ( 21 km - fácil). Túneis verdes e chegada a uma grande cidade.

3o dia: Pamplona - Puenta la Reina ( 24 km - esforço médio, com uma subida forte). Nesta etapa, não deixe de desviar-se ligeiramente da Rota no povoado a partir do povoado de Muruzabal para conhecer a Igreja templária de Eunate.

4o dia: Puente la Reina - Estella (22,5 km - fácil). Nesta etapa, dois magníficos povoados medievais, Mañero e Ciruaque. Em Estella tem virado costume dos peregrinos brasileiros visitarem um abrigo de velhinhos, situado ao lado da Igreja de Santo Domingo, na parte mais alta da cidade. Fazer caridade também é trilhar o Caminho.

5o dia: Estella - Los Arcos (21 km - médio). Você pode não acreditar: há uma fonte que além de água, dá vinho (grátis) aos peregrinos na saída de Estella. Pouca vegetação e uma grande planície antes de chegar a Los Arcos, com o sol queimando o corpo e a alma.

6o dia: Los Arcos - Logroño (28 km - fácil). Não deixe de conhecer a igreja octogonal do Santo Sepulcro em Torres del Rio. Se ela estiver fechada, simplesmente pergunte pela senhora que guarda as chaves, que certamente aparecerá alguém para mostrá-la a você.

7o dia: Logroño - Nágera (30 km - etapa de esforço médio para difícil). Há uma planície solitária interminável.

2ª Semana

2ª Semana
8o dia: Nágera - Grañon (27km - médio). Passeio pelos campos. Curioso albergue de Grañon dentro de uma Igreja.

9o dia: Grañon - Belorado (16km - fácil).

10o dia: Belorado - San Juan de Ortega (24 km - médio). Algumas subidas. Não esqueça a água do cantil: você vai precisar!

11o dia: San Juan de Ortega - Burgos (28 km - médio). Nesta etapa, atravessamos toda a parte industrial de Burgos antes de chegar ao albergue, situado justo na saída da cidade. Na Catedral, imenso zimbório e túmulo de El Cid.

12o dia: Burgos - Arroyo San Bol (24km - fácil). Um passeio pelos campos.

13o dia: Arroyo San Bol - Castrogeriz (14km – fácil, extremamente fácil !!!). Um passeio.

14o dia: Castrogeriz - Frómista (25 - médio). Há só uma subida de 45 minutos logo após de Castrogeriz. Meia hora depois, no meio do nada, Ermida de San Nicolás, habilitada como albergue de peregrinos em alguns meses do ano (verão). Lá, é realizado pela Ordem de Malta (administradora do refúgio) antigos rituais de acolhida aos peregrinos hospedados. Em Frómista, igreja românica de San Martin: imperdível!

3ª Semana

15o dia: Frómista - Carrión de los Condes (19km - fácil). Pare no povoado de Villacázar de Sirga para conhecer a Igreja de Santa Maria la Blanca que também pertenceu – assim como todo o povoado – aos Templários.

16o dia: Carrión - Terradillos de los Templários (27km – difícil). Primeiros 17 quilômetros inteiramente desérticos através de campos cultivados. Leve bastante água no cantil!

17o dia: Terradillos - Burgo Raneiro (31 km - fácil para mediano). Monótono.

18o dia: Burgo Raneiro - León (38 km - médio). Em León, não perca a Igreja de San Isidoro com seus afrescos românicos e a Catedral com seus vitrais. No mais, usufrua de uma grande cidade com todos os serviços possíveis (lavanderias, cyber-cafés, bares, restaurantes etc...).

19o dia: León - Villadangos del Páramo (19km - fácil para médio)

20o dia: Villadangos - Astorga (26km – fácil para médio). Em Astorga, Catedral Gótica e Palácio de Gaudi.

21o dia: Astorga - Manjarin (30 km - de mediano para difícil). Há uma subida difícil ofuscada pela beleza da paisagem. Ao chegar na Cruz de Ferro (monte de pedras com um mastro de carvalho cumeado com uma cruz), é tradição você acrescentar uma pedra ao montículo.

4ª Semana

4ª Semana
22o dia: Manjarin - Molinaseca (20 km - fácil). Descida (cuidado com os joelhos). Piscinas naturais em Molinaseca.

23o dia: Molinaseca - Villafranca del Bierzo (31 km - fácil). Em Villafranca, há duas estalagens de peregrinos. Dê preferência ao albergue particular "Ave Fênix", de Jesus Jato. Neste refúgio, pela noite não perca o ritual da queimada.

24o dia: Villafranca - O Cebreiro (30 km - difícil). A maior subida do Caminho. Etapa realmente espinhosa...

25o dia: O Cebreiro - Monastério de Samos (27 km - médio). Etapa belíssima através dos bosques. Hospedagem na própria Abadia. Experimente o mel produzido pelos monges. Não perca as "visperas" (celebração íntima dos abades).

26o dia: Samos - Barbadelo (17km - fácil). Um mergulho na vida rural.

27o dia: Barbadelo - Gonzar (25km - fácil). Túneis verdes.

28o dia: Gonzar - Melide (31km - fácil). Em Melide, conheça uma "pulperia" (casa de degustação de polvos e vinhos). A melhor fica na rua principal do povoado que coincide com o Caminho.

29o dia: Melide - Arca (32km - fácil). Estamos chegando...

30o dia: Arca - Santiago de Compostela (20 km - fácil para o corpo, difícil para o coração). Assista a missa do peregrino na Catedral ao meio-dia. Emoção da chegada gratifica todo o esforço destes 30 dias.

Para Saber Mais

Para se fazer o Caminho de Santiago sem atropelos, aconselho uma boa pesquisa prévia. Aqui indico os meus preferidos (livros e sites):
Livros
Veloso, Guy. "Via Láctea - Pelos Caminhos de Santiago de Compostela". Ed. Tempo d'Imagens. 162 páginas.Ao contrário do primeiro, este livro conta a viagem de um jovem peregrino sob a ótica de uma "pessoa comum", ou seja, não ligada a qualquer seita ou ordem iniciática. Leitura rápida e envolvente. Um daqueles livros que você não larga até terminar a última página.
Gonzalo, Torrente. "Compostela y su Ángel". Ediciones Destino. Espanha. 252 páginas.Para quem lê em espanhol, um romance erudito.
Vários autores. "Guia del Camino de Santiago". Editora El País Aguilar (importado da Espanha).
Um guia para peregrinos com todos os mapas. Você pode encomendar em São Paulo - SP - Brasil, pelo fone (11)6950-5845.
Web Sites
As melhores dicas em português:http://www.santiago.com.br
Este é para quem se garante no inglês:http://www.humnet.ucla.edu/santiago/iagohome.html
Página Oficial do Governo de Galiza:http://www.xacobeo.es
Uma câmera Web apontada para a Catedral de Santiago de Compostela:http://www.crtvg.es/camweb/priobradoiro.html
Associação de Amigos do Caminho Santiago - Brasil:http://www.santiago.org.br

10 Dicas para o (futuro) Peregrino

Uma preparação física leve é recomendável.
A mochila não deve pesar mais de sete quilos.
As botas devem ser bem amaciadas antes.
Todo o cuidado com os pés é pouco.
Para hospedar-se nos albergues, você deve ter em mãos a credencial de peregrino. Solicite a sua na Associação (11 - 6959 6107).
No caminho, a rota está toda marcada por flechas amarelas pintadas em pedras, árvores etc. Em caso de dúvida, siga estes sinais. Eles são mais confiáveis que os mapas.
Leve do Brasil todos os medicamentos que possa necessitar.
Tome cuidado com o sol e o calor: chapéu, protetor solar e água no cantil.
Faça amigos. Mas não faça o caminho deles. Cada um caminha ao seu ritmo.
Siga com fé. E de cabeça fria. Santiago é logo ali...

O Caminho de Santiago de Compostela

Tiago, um pescador que vivia à margem do Lago Tiberíades, Filho de Zebeleu e Salomé, irmão de João (depois chamado "O Evangelista"), atendeu ao chamado de Jesus para ser um dos 12 apóstolos.

Depois dos eventos da morte e ressurreição de Cristo, São Tiago foi pregar na Galícia, extremo oeste da Espanha, então Província Romana. Retornando a Jerusalém, foi preso e decapitado. Dois de seus discípulos, Teodoro e Anastácio, recolheram o cadáver e o levaram de volta à Galícia de navio, sepultando-o secretamente em um bosque.

O lugar foi esquecido até que oito séculos depois, um ermitão chamado Pelágio observou chuvas de estrelas sobre um ponto no bosque. O bispo de Iria Flávia, Teodomiro, logo ordenou que fossem feitas escavações no lugar, encontrando os ossos do apóstolo Tiago.

A notícia se espalhou e pessoas começaram a deslocar-se para lá a fim de conhecer a tumba, originando-se o Caminho de Santiago de Compostela.

Afonso II de Astúrias mandou construir no mesmo local da grande descoberta uma singela capela de barro, pedra e madeira em honra ao Apóstolo Tiago, proclamado padroeiro e guardião de todo o seu reino. Em pouco tempo uma cidade levantava-se em torno daquele bosque, logo chamada de Compostela, etimologicamente derivado do latim Campus Stellae, ou seja, "Campo das Estrelas".

No ano de 899 Afonso III ergueu uma Basílica com colunas de mármore sobre o rústico templo edificado por seu pai. Oito anos depois, este santuário foi saqueado pelo rei árabe Almanzor que poupou, respeitosamente, as relíquias do apóstolo. Em 1075 foram iniciadas as obras da atual Catedral, cinco vezes maior que a anterior.

As peregrinações cresciam rapidamente: homens e mulheres reunidos em caravanas iam até a tumba apostólica cumprir promessas, redimir seus pecados, buscar raízes de religiões mortas ou simplesmente aventurar-se em uma terra distante. Outros mais faziam por delegação de terceiros que para isso o pagavam; cumpriam penas criminais; tão como os que iam somente para tirar proveito dos mais incautos (ladrões, vadios etc.).

Na Idade Média eram quatro as vias históricas que entravam na Península Ibérica pelos Pirineus, trazendo concheiros da França e dos mais remotos pontos da Europa: a Turonensis, que partia de Paris; a Limosina, de Vézelay; a Podenses, por Le Puy e a Tolosana, que coligava peregrinos em Arles.

As três primeiras penetravam na Espanha em Roncesvalles dando origem a Rota Navarra. A Tolosana, via Somport, chamada desde então Rota Aragonesa, até confluir com a primeira em Puente la Reina. Desde ali, embora com alguns desvios e ramais secundários, o Caminho é único, chamado de Real Francês. No século XIV, inicia um declive das peregrinações, que acentuou-se nos séculos seguintes. Até que no século XX, as pessoas "redescobriram" o Caminho. Nos dias de hoje, há mais de 30.000 pessoas viajando pelo norte da Espanha nas três formas autênticas de peregrinação: a pé, de bicicleta ou a cavalo.

Santiago de Compostela







No território que atualmente ocupa a catedral existia um povoado romano, que se tende a identificar como a mansão romana de Aseconia, que existiu entre a segunda metade do século I e o século V. O povoado desapareceu mas permaneceu uma necrópole que esteve em uso, provavelmente, até o século VII.O nascimento de Santiago, como se conhece agora, está ligada à descoberta (presumível) dos restos do Apóstolo Santiago entre 820 e 835, à elevação do nível religioso dos restos, à Universidade e, mais recente, à capitalidade da Galiza.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes noturnas, que se produziam no bosque de Libredão, avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, que descobriu os restos de Santiago Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topônimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II das Astúrias, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de San Paio de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogênea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo. Após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio, a meados do século XI, dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.No ano 1075 deu-se início à construção da catedral românica refletindo, de imediato, no aumento da peregrinação à Compostela, definindo-a como um lugar de referência religiosa na Europa. Com esse aumento, sua importância, que se vê recompensada também politicamente, tornando-a, na época do Arcebispo Xelmírez, à categoria de metropolitana compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recessão demográfica, a partir de 1380 recuperou a população e no século XV tinha entre 4.000 e 5.000 habitantes.
A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atração de Santiago, em particular na Galiza, a qual continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.
O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo no fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

LENDAS E CURIOSIDADES DO CAMINHO

Ao longo do Caminho de Santiago de Compostela, verificamos que o mesmo está eivado de “Lendas”, umas alegres e outras tristes, algumas vezes ao lermos, ficamos no limiar da duvida entre a realidade, a história e a ficção, pois, com o passar das centenas de anos, algumas sofreram mutações ao sabor dos seus contistas.
A mesma coisa podemos dizer a respeito das “Curiosidades” existentes ao longo do mesmo. Aproveitamos e vamos efetuar uma peregrinação diferente no Caminho de Santiago de Compostela pela Rota Francesa. Escolhemos dentre as centenas existentes, 12 LENDAS e 12 CURIOSIDADES e procuramos traze-las para conhecimento daqueles que se interessam por esses fatos existentes ao longo da Rota em direção ao túmulo do Apóstolo Tiago, o primeiro Apóstolo a derramar seu sangue por Cristo, ao ser decapitado no dia 25 de julho em Cesaréia, do ano 44 da era Cristã, por ordem de Herodes Agripa I, neto de Herodes “o grande”, senhor da Palestina, rei da Judéia.

OS CRUCIFIXOS





OS CRUCIFIXOS
Não podemos deixar de registrar como Curiosidade do Caminho de Santiago de Compostela, duas imagens de Cristo crucificado, diferente da tradicional formação em Cruz.
A primeira imagem encontra-se na cidade de Puente la Reina, localizada na Igreja de Santa Maria de las Huertas, hoje conhecida como “Igreja Del Cricifijo” de fundação Templária, situada na Calle Mayor.
Nela encontramos uma magnífica talha de um crucifixo renano, do século XIV, o corpo de Cristo repousa sobre uma curiosa cruz em forma de uma arvore a semelhança de um Y com a parte central elevada até a altura dos braços. A mesma, segundo consta, foi doado por um peregrino de origem germânica. A cintura de Cristo esta situada no entroncamento das hastes laterais, seus braços estão levantados e as suas mãos e pés estão presos à mesma através cravos, sua cabeça pende levemente sobre o peito.
O crucifixo na Igreja de Santade las Huertas
Vejamos as informações que nos forneceu os PP. REPARADORES de Puente la Reina – Navarra.
“Neste crucifixo convergem dois vigorosos movimentos estilísticos europeus, um alemão e outro italiano, tão perfeitamente assimilado que, por cima de uma síntese escultoria, se impõe às mãos extraordinária de um maduro gênio”.
“A cruz em forma de Y imita uma arvore sem descascar, conservando a estrutura do tronco despojado de suas ramas. Este tipo de cruz se repete freqüentemente na Itália e na Alemanha, com diversas variantes da cruz natural formada por uma haste central”:
1º. Braços laterais curvos que brotam da parte de baixo;2º. Braços laterais saindo da altura do abdômen de Cristo;3º. Braços laterais curvos que saem acima do costado, e;4º. Braços quase horizontais.
“A Cruz que estamos contemplando pertence ao segundo grupo, como os crucifixos de Colônia, Andernach, Pedeborn e Brunn na Alemanha e Orvieto e Spalato na Itália”.
“Esta forma de cruz é mais abundante na Alemanha do que na Itália, em troca, com as laterais a uma maior altura parece característico da Itália. Esta imagem que está representada na Cruz está mais dentro do estilo germânico”.
“A Cruz de estrutura natural, a ser considerada como arvore da vida, está patente na liturgia da Sexta Feira Santa e da Santa Cruz: “Señor, que hás puesto la salvación del gênero humano em el árbol de la cruz”, “Oh Cruz, el más noble de todos los árboles”.
“Da cruz passamos ao Crucificado. A influencia da corrente artística italiana é patente e se personaliza no genial sienés de G. Pisano. Suas obras se podem admirar em Pistoia, Pisa, Prado, Museus de Londres e Berlim e sobre todo o Siena. A disposição dos pés, os rasgos faciais, certas caracteres anatômicos são similares, porém não idênticos aos que G. Pisano imprime a suas obras. Como o Cristo de Siena, em Punte la Reina, que estás contemplando, dirige a metade inferior do corpo em direção a sua esquerda e a cabeça em sentido contrário. É uma feliz obtenção de posição que supera a monotonia de outras esculturas do Crucificado e da a este uma harmonia e mobilidade admirável”.
“Por isso, para contemplarmos devidamente ou se quisermos tirar uma fotografia perfeita, não devemos situar nas laterais, senão o rosto e as pernas saltarão para frente e o conjunto da escultura ficara destorcido. Devemos nos colocar em frente à mesma e a imagem nos dará uma visão harmônica”.
“Este crucifixo, sem duvida, une a tendência artística italiana com outra de ascendência Germânica manifestada em diversos detalhes. Em definitivo, o que vemos são formas anatômicas diretamente derivadas, junto a exaltação dramática da iconografia italiana e das tendências dolorosas germânicas“.
ARTIFICE, ESTUDOS, DATA, VOCAÇÃO.
“Quem foi o extraordinário artista que, por cima de síntese escultórica que une as duas correntes, supôs criar uma obra mestra de um maduro gênio? Sua obra permanece hoje para a admiração e sobre tudo, para a contemplação e a devoção dos crentes”.
Não podemos aqui deixar de mencionar a Dra. A. Franco Mata, Diretora Conservadora da Seção Medieval Cristã do Museu Arqueológico Nacional a quem devemos exaustivos estudos sobre este Crucifixo de Punte la Reina.
O Cristo da Igreja de San Juan de Furelas
Hoje não é possível dar uma data aproximada da realização desta extraordinária obra escultórica. Acredita-se ter sido anterior ao ano de 1328, supõe-se que foi talhado aproximadamente um século antes. Porque, em 24 de junho de 1328, se formula em um testamento, uma manda da obra do Crucifixo em Santa Maria de Ortz. Este testamento felizmente foi achado nos arquivos da Casa Martija em Punte la Reina”.
Esta Imagem não tem um nome particular, desde a descoberta do documento de 1328, é chamada de “Crucifixo”, “Santo Crucifixo”, “o Crucifixo”.
A outra imagem de Cristo crucificado, encontra-se no pueblo de Furela, na Igreja Paroquial de San Juan de Furelas, é uma obra do escultor Cajide, Natural de Furela, possui uma característica muito peculiar, pois aparece com o braço direito caído, estendido em direção para baixo, ao longo do corpo e o braço esquerdo pregado apontando em direção para cima em sinal de mediador entre Cristo e os homens, sua cabeça esta ligeiramente tombada para a direita.
Pregada por traz da Cruz, encontramos como se fosse um esplendor de raios procurando dar a imagem uma maior luminosidade, os seus pés sobrepostos estão presos à cruz através cravos, a sua mão direita tombada, encontra-se marcada com o sinal do cravo como se o referido braço fosse posteriormente retirado da sua posição original, como detalhes outros, encontramos os seus joelhos esfolados e a marca do ferimento da lança em seu peito direito.
A referida Cruz encontra-se situada em um pequeno altar, em madeira, contendo uma pequena cobertura talhada e sobre a mesma uma sucessão de pequenas estrelas representativas.Não podemos deixar de registrar como Curiosidade do Caminho de Santiago de Compostela, duas imagens de Cristo crucificado, diferente da tradicional formação em Cruz.
A primeira imagem encontra-se na cidade de Puente la Reina, localizada na Igreja de Santa Maria de las Huertas, hoje conhecida como “Igreja Del Cricifijo” de fundação Templária, situada na Calle Mayor.
Nela encontramos uma magnífica talha de um crucifixo renano, do século XIV, o corpo de Cristo repousa sobre uma curiosa cruz em forma de uma arvore a semelhança de um Y com a parte central elevada até a altura dos braços. A mesma, segundo consta, foi doado por um peregrino de origem germânica. A cintura de Cristo esta situada no entroncamento das hastes laterais, seus braços estão levantados e as suas mãos e pés estão presos à mesma através cravos, sua cabeça pende levemente sobre o peito.
O crucifixo na Igreja de Santade las Huertas
Vejamos as informações que nos forneceu os PP. REPARADORES de Puente la Reina – Navarra.
“Neste crucifixo convergem dois vigorosos movimentos estilísticos europeus, um alemão e outro italiano, tão perfeitamente assimilado que, por cima de uma síntese escultoria, se impõe às mãos extraordinária de um maduro gênio”.
“A cruz em forma de Y imita uma arvore sem descascar, conservando a estrutura do tronco despojado de suas ramas. Este tipo de cruz se repete freqüentemente na Itália e na Alemanha, com diversas variantes da cruz natural formada por uma haste central”:
1º. Braços laterais curvos que brotam da parte de baixo;2º. Braços laterais saindo da altura do abdômen de Cristo;3º. Braços laterais curvos que saem acima do costado, e;4º. Braços quase horizontais.
“A Cruz que estamos contemplando pertence ao segundo grupo, como os crucifixos de Colônia, Andernach, Pedeborn e Brunn na Alemanha e Orvieto e Spalato na Itália”.
“Esta forma de cruz é mais abundante na Alemanha do que na Itália, em troca, com as laterais a uma maior altura parece característico da Itália. Esta imagem que está representada na Cruz está mais dentro do estilo germânico”.
“A Cruz de estrutura natural, a ser considerada como arvore da vida, está patente na liturgia da Sexta Feira Santa e da Santa Cruz: “Señor, que hás puesto la salvación del gênero humano em el árbol de la cruz”, “Oh Cruz, el más noble de todos los árboles”.
“Da cruz passamos ao Crucificado. A influencia da corrente artística italiana é patente e se personaliza no genial sienés de G. Pisano. Suas obras se podem admirar em Pistoia, Pisa, Prado, Museus de Londres e Berlim e sobre todo o Siena. A disposição dos pés, os rasgos faciais, certas caracteres anatômicos são similares, porém não idênticos aos que G. Pisano imprime a suas obras. Como o Cristo de Siena, em Punte la Reina, que estás contemplando, dirige a metade inferior do corpo em direção a sua esquerda e a cabeça em sentido contrário. É uma feliz obtenção de posição que supera a monotonia de outras esculturas do Crucificado e da a este uma harmonia e mobilidade admirável”.
“Por isso, para contemplarmos devidamente ou se quisermos tirar uma fotografia perfeita, não devemos situar nas laterais, senão o rosto e as pernas saltarão para frente e o conjunto da escultura ficara destorcido. Devemos nos colocar em frente à mesma e a imagem nos dará uma visão harmônica”.
“Este crucifixo, sem duvida, une a tendência artística italiana com outra de ascendência Germânica manifestada em diversos detalhes. Em definitivo, o que vemos são formas anatômicas diretamente derivadas, junto a exaltação dramática da iconografia italiana e das tendências dolorosas germânicas“.
ARTIFICE, ESTUDOS, DATA, VOCAÇÃO.
“Quem foi o extraordinário artista que, por cima de síntese escultórica que une as duas correntes, supôs criar uma obra mestra de um maduro gênio? Sua obra permanece hoje para a admiração e sobre tudo, para a contemplação e a devoção dos crentes”.
Não podemos aqui deixar de mencionar a Dra. A. Franco Mata, Diretora Conservadora da Seção Medieval Cristã do Museu Arqueológico Nacional a quem devemos exaustivos estudos sobre este Crucifixo de Punte la Reina.
O Cristo da Igreja de San Juan de Furelas
Hoje não é possível dar uma data aproximada da realização desta extraordinária obra escultórica. Acredita-se ter sido anterior ao ano de 1328, supõe-se que foi talhado aproximadamente um século antes. Porque, em 24 de junho de 1328, se formula em um testamento, uma manda da obra do Crucifixo em Santa Maria de Ortz. Este testamento felizmente foi achado nos arquivos da Casa Martija em Punte la Reina”.
Esta Imagem não tem um nome particular, desde a descoberta do documento de 1328, é chamada de “Crucifixo”, “Santo Crucifixo”, “o Crucifixo”.
A outra imagem de Cristo crucificado, encontra-se no pueblo de Furela, na Igreja Paroquial de San Juan de Furelas, é uma obra do escultor Cajide, Natural de Furela, possui uma característica muito peculiar, pois aparece com o braço direito caído, estendido em direção para baixo, ao longo do corpo e o braço esquerdo pregado apontando em direção para cima em sinal de mediador entre Cristo e os homens, sua cabeça esta ligeiramente tombada para a direita.
Pregada por traz da Cruz, encontramos como se fosse um esplendor de raios procurando dar a imagem uma maior luminosidade, os seus pés sobrepostos estão presos à cruz através cravos, a sua mão direita tombada, encontra-se marcada com o sinal do cravo como se o referido braço fosse posteriormente retirado da sua posição original, como detalhes outros, encontramos os seus joelhos esfolados e a marca do ferimento da lança em seu peito direito.
A referida Cruz encontra-se situada em um pequeno altar, em madeira, contendo uma pequena cobertura talhada e sobre a mesma uma sucessão de pequenas estrelas representativas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

LAS MÉDULAS

LAS MÉDULAS
Perto da cidade de Ponferrada, existe um local conhecido como “Las Médulas”, fica um pouco fora do Caminho de Santiago, no entanto vale a pena o peregrino desviar-se de sua rota para conhecê-lo, a primeira vista parece um impressionante esqueleto de uma montanha que teve uma erosão natural como a do Grand Canyon.
Trata-se de uma antiga mina de ouro descoberta e explorada pelos romanos nos séculos I e II. Para extrair todo aquele aluvião aurífero, eles solaparam estas encostas com denodo e argúcia, utilizando muita água, cavaram dezenas de galerias e poços aonde em seguida eram lançada a água que chegava àquela localidade através dos canais construídos desde o rio Cabrera, após o desmantelamento da montanha, procedia-se a lavagem da terra, bateando-a para a obtenção do ouro.
Las Médulas
Utilizando tal procedimento, quando o ouro acabou, o que restou mais parece uma paisagem lunar, bonita para determinados gostos, mas artificial.
Para chegarmos a “Las Médulas”, podemos sair de Ponferrada pela carretera N - VI, no sentido de la Coruña e virar a esquerda pegando a carretera N - 536, logo depois da Nave de Inspeción e em seguida rumar para Carracedelo.
Por decisão do Comitê Internacional da Unesco, tomada no dia quatro de dezembro de 1997, em Nápoles, acordou-se incluir “Las Médulas” na lista de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Perto da cidade de Ponferrada, existe um local conhecido como “Las Médulas”, fica um pouco fora do Caminho de Santiago, no entanto vale a pena o peregrino desviar-se de sua rota para conhecê-lo, a primeira vista parece um impressionante esqueleto de uma montanha que teve uma erosão natural como a do Grand Canyon.
Trata-se de uma antiga mina de ouro descoberta e explorada pelos romanos nos séculos I e II. Para extrair todo aquele aluvião aurífero, eles solaparam estas encostas com denodo e argúcia, utilizando muita água, cavaram dezenas de galerias e poços aonde em seguida eram lançada a água que chegava àquela localidade através dos canais construídos desde o rio Cabrera, após o desmantelamento da montanha, procedia-se a lavagem da terra, bateando-a para a obtenção do ouro.
Las Médulas
Utilizando tal procedimento, quando o ouro acabou, o que restou mais parece uma paisagem lunar, bonita para determinados gostos, mas artificial.
Para chegarmos a “Las Médulas”, podemos sair de Ponferrada pela carretera N - VI, no sentido de la Coruña e virar a esquerda pegando a carretera N - 536, logo depois da Nave de Inspeción e em seguida rumar para Carracedelo.
Por decisão do Comitê Internacional da Unesco, tomada no dia quatro de dezembro de 1997, em Nápoles, acordou-se incluir “Las Médulas” na lista de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

O VALE DO SILÊNCIO

O VALE DO SILÊNCIO
O Vale do Silêncio esta situado entre o pueblo de El Acebo e Ponferrada, ao lado esquerdo do caminho percorrido pelos peregrinos em direção a Santiago de Compostela, quase paralela a rota, no entanto postando-se entre 5 a 15 quilômetros de distancia. A sua primeira entrada está situada à aproximadamente um quilômetro depois de El Acebo, na sua proximidade existe um modesto monumento em memória a Heinrich Krause, peregrino alemão, que morreu naquele local quando peregrinava de bicicleta para Compostela. Um desvio de cinco quilômetros em pronunciado declive, leva o peregrino a conhecer o pueblo e a antiquíssima ferraria de “Compludo”.
Nesse pitoresco e habitado pueblo, foi o local onde San Fructuoso, no século VII, fundou o seu primeiro cenóbio, consagrado aos Santos Justos e Pastor, nesse local escondido e quase inacessível, porém idílico, chamado de “Tebaida berciana”, deu origem a uma numerosa cadeia de monastérios povoando a região de El Bierzo.
O autor próximo à entrada do Vale
Antes de o peregrino chegar ao pueblo, o mesmo passa pela ferraria situada na intercepção dos arroios Minuelos e Miera, chega-se à mesma por um longo trecho que bordeja o rio, rodeado de pequenos bosques, montes baixos e vários filetes d’água que serpenteando cortam o caminho.
O local por onde se passa, possui uma paisagem de grande beleza e ao percorrermos notamos um profundo silêncio (donde vem o seu nome), que apenas é rompido durante o verão pela passagem de alguns peregrinos que se desviam do Caminho para conhecer o encanto daquele local.
Monumento nacional desde 1968, a ferraria é a única que atualmente encontra-se em atividade na região. Durante o horário em que está funcionando, podemos ver a movimentação do pilão tal qual uma bigorna que golpeia com fragor o metal, graças a uma engenhosa engrenagem de madeira movida pela força da água cujas origens remontam a tempos imemoriais.
Ferraria em Compludo
Continuando o caminho, o peregrino que ruma em direção a Molinaseca (outro local de acesso ao Vale), vai cada vez mais adentrando ao Vale do Silencio, ira verificar um número grande de grutas que serviam de moradas aos anacoretas que buscavam a paz espiritual. Diz-se que foram mais de 2000 os monges que habitavam aquele lugar. Refugiados nestes montes durante a época visigoda, constituíram o que se chama “Tebaida leonesa”, que vieram posteriormente a adquirir um novo esplendor durante o século X, na época das peregrinações jacobeas.
Nas proximidades de Ponferrada (outro local de acesso ao Vale do Silencio ou Vale de Valdueza), encontram-se a Igreja de Santiago de Peñalba, construída no estilo mozárabe, jóia do prerománico espanhol; a Igreja de Santo Tomás de las Ollas, do mesmo estilo; a de Santa María de Vizbayo; bem como a impressionante Abadia em ruínas de San Pedro de Montes, fundada por San Fructuoso no século VII, restaurada por San Genadio em 895, a mesma era artisticamente ativa até a lei da Desamortização.
Andando por essas passagens de surpreendente beleza, o peregrino chega a Ponferrada passando pelos pueblos de San Esteban, Valdefrancos e San Clemente, encaixados no interior do Vale, possuindo uma curiosa arquitetura rural.O Vale do Silêncio esta situado entre o pueblo de El Acebo e Ponferrada, ao lado esquerdo do caminho percorrido pelos peregrinos em direção a Santiago de Compostela, quase paralela a rota, no entanto postando-se entre 5 a 15 quilômetros de distancia. A sua primeira entrada está situada à aproximadamente um quilômetro depois de El Acebo, na sua proximidade existe um modesto monumento em memória a Heinrich Krause, peregrino alemão, que morreu naquele local quando peregrinava de bicicleta para Compostela. Um desvio de cinco quilômetros em pronunciado declive, leva o peregrino a conhecer o pueblo e a antiquíssima ferraria de “Compludo”.
Nesse pitoresco e habitado pueblo, foi o local onde San Fructuoso, no século VII, fundou o seu primeiro cenóbio, consagrado aos Santos Justos e Pastor, nesse local escondido e quase inacessível, porém idílico, chamado de “Tebaida berciana”, deu origem a uma numerosa cadeia de monastérios povoando a região de El Bierzo.
O autor próximo à entrada do Vale
Antes de o peregrino chegar ao pueblo, o mesmo passa pela ferraria situada na intercepção dos arroios Minuelos e Miera, chega-se à mesma por um longo trecho que bordeja o rio, rodeado de pequenos bosques, montes baixos e vários filetes d’água que serpenteando cortam o caminho.
O local por onde se passa, possui uma paisagem de grande beleza e ao percorrermos notamos um profundo silêncio (donde vem o seu nome), que apenas é rompido durante o verão pela passagem de alguns peregrinos que se desviam do Caminho para conhecer o encanto daquele local.
Monumento nacional desde 1968, a ferraria é a única que atualmente encontra-se em atividade na região. Durante o horário em que está funcionando, podemos ver a movimentação do pilão tal qual uma bigorna que golpeia com fragor o metal, graças a uma engenhosa engrenagem de madeira movida pela força da água cujas origens remontam a tempos imemoriais.
Ferraria em Compludo
Continuando o caminho, o peregrino que ruma em direção a Molinaseca (outro local de acesso ao Vale), vai cada vez mais adentrando ao Vale do Silencio, ira verificar um número grande de grutas que serviam de moradas aos anacoretas que buscavam a paz espiritual. Diz-se que foram mais de 2000 os monges que habitavam aquele lugar. Refugiados nestes montes durante a época visigoda, constituíram o que se chama “Tebaida leonesa”, que vieram posteriormente a adquirir um novo esplendor durante o século X, na época das peregrinações jacobeas.
Nas proximidades de Ponferrada (outro local de acesso ao Vale do Silencio ou Vale de Valdueza), encontram-se a Igreja de Santiago de Peñalba, construída no estilo mozárabe, jóia do prerománico espanhol; a Igreja de Santo Tomás de las Ollas, do mesmo estilo; a de Santa María de Vizbayo; bem como a impressionante Abadia em ruínas de San Pedro de Montes, fundada por San Fructuoso no século VII, restaurada por San Genadio em 895, a mesma era artisticamente ativa até a lei da Desamortização.
Andando por essas passagens de surpreendente beleza, o peregrino chega a Ponferrada passando pelos pueblos de San Esteban, Valdefrancos e San Clemente, encaixados no interior do Vale, possuindo uma curiosa arquitetura rural.

A LENDA DOURADA

A LENDA DOURADA
Ao passar em frente à Igreja de São Domingo em Pamplona, a decoração de vieiras que aparecem sobre a fachada composta no séc. XVII nos faz recordar a peregrinação. A construção dominicana da mesma realizou-se no lugar onde existia um templo dedicado a Santiago, cuja tradição, remonta sua origem a uma construção de Carlos Magno. Esta circunstância obriga aos dominicanos a manter o templo sob a devoção Jacobea. Edificado no séc. XVI possui um retábulo maior no qual se encontra a imagem do titular, realizado em 1574 por Pierres Picart e frei Juan de Beauves, também representa a história do peregrino que recuperou o burro que necessitava para prosseguir sua viagem, graças a intervenção de Santiago.
O milagre que aparece referido no “Líber Sancti Jacobi”, é assim narrado por Jacobo de la Vorágine em seu “Celebre Leyenda Dorada”.
No ano de 1100 da nossa era, um francês, sua esposa e filhos empreenderam uma peregrinação a Compostela movidos por um duplo desejo: o de visitar o sepulcro do Apóstolo Santiago e o de fugir de uma epidemia que estava causando enorme mortandade entre as gentes de seu país. Ao passar por Pamplona, se hospedaram em uma estalagem e nela sofreram várias calamidades: faleceu a esposa e o estalajadeiro roubou do marido todo o dinheiro que levava consigo e até o jumento que servia de cavalgadura para os seus filhos. Apesar de todos os infortúnios, o pobre francês reiniciou a sua peregrinação muito penosamente, tendo que caminhar com alguns de seus filhos carregados sobre seus ombros e os outros seguros pelas suas mãos.
Em certo lugar do caminho um homem que ia montado em um burro o alcançou, e ao vê-lo tão encurvado e cansado, se compadeceu dele, acudiu em seu socorro e lhe emprestou o animal para que os meninos pudessem prosseguir sua viagem mais comodamente. Deste modo o francês e seus filhos conseguiram chegar a Santiago. Acabado de chegar, estando o francês orando ante o sepulcro do Santo, este se lhe aparece e pergunta:- Me conheces?O francês respondeu que não. Então o aparecido o disse:- Eu sou o Apóstolo Santiago, fui eu que sob o aspecto de homem aquele que encontraste no caminho te emprestou o burro para que pudesses chegar até aqui e te empresto novamente para que possa regressar a tua casa comodamente. Continuando informou: ao passar por Pamplona o estalajadeiro que ti roubou, sairá na rua, e na soleira de sua estalagem, se matará e tu recuperaras tudo quanto lhe tirou.
O anuncio do Apóstolo se cumpriu exatamente em todos os seus pontos. Contente e feliz chegou o francês a sua terra e a sua casa e, no mesmo momento que apeou os seus filhos do jumento, este repentinamente desapareceu.Ao passar em frente à Igreja de São Domingo em Pamplona, a decoração de vieiras que aparecem sobre a fachada composta no séc. XVII nos faz recordar a peregrinação. A construção dominicana da mesma realizou-se no lugar onde existia um templo dedicado a Santiago, cuja tradição, remonta sua origem a uma construção de Carlos Magno. Esta circunstância obriga aos dominicanos a manter o templo sob a devoção Jacobea. Edificado no séc. XVI possui um retábulo maior no qual se encontra a imagem do titular, realizado em 1574 por Pierres Picart e frei Juan de Beauves, também representa a história do peregrino que recuperou o burro que necessitava para prosseguir sua viagem, graças a intervenção de Santiago.
O milagre que aparece referido no “Líber Sancti Jacobi”, é assim narrado por Jacobo de la Vorágine em seu “Celebre Leyenda Dorada”.
No ano de 1100 da nossa era, um francês, sua esposa e filhos empreenderam uma peregrinação a Compostela movidos por um duplo desejo: o de visitar o sepulcro do Apóstolo Santiago e o de fugir de uma epidemia que estava causando enorme mortandade entre as gentes de seu país. Ao passar por Pamplona, se hospedaram em uma estalagem e nela sofreram várias calamidades: faleceu a esposa e o estalajadeiro roubou do marido todo o dinheiro que levava consigo e até o jumento que servia de cavalgadura para os seus filhos. Apesar de todos os infortúnios, o pobre francês reiniciou a sua peregrinação muito penosamente, tendo que caminhar com alguns de seus filhos carregados sobre seus ombros e os outros seguros pelas suas mãos.
Em certo lugar do caminho um homem que ia montado em um burro o alcançou, e ao vê-lo tão encurvado e cansado, se compadeceu dele, acudiu em seu socorro e lhe emprestou o animal para que os meninos pudessem prosseguir sua viagem mais comodamente. Deste modo o francês e seus filhos conseguiram chegar a Santiago. Acabado de chegar, estando o francês orando ante o sepulcro do Santo, este se lhe aparece e pergunta:- Me conheces?O francês respondeu que não. Então o aparecido o disse:- Eu sou o Apóstolo Santiago, fui eu que sob o aspecto de homem aquele que encontraste no caminho te emprestou o burro para que pudesses chegar até aqui e te empresto novamente para que possa regressar a tua casa comodamente. Continuando informou: ao passar por Pamplona o estalajadeiro que ti roubou, sairá na rua, e na soleira de sua estalagem, se matará e tu recuperaras tudo quanto lhe tirou.
O anuncio do Apóstolo se cumpriu exatamente em todos os seus pontos. Contente e feliz chegou o francês a sua terra e a sua casa e, no mesmo momento que apeou os seus filhos do jumento, este repentinamente desapareceu.Ao passar em frente à Igreja de São Domingo em Pamplona, a decoração de vieiras que aparecem sobre a fachada composta no séc. XVII nos faz recordar a peregrinação. A construção dominicana da mesma realizou-se no lugar onde existia um templo dedicado a Santiago, cuja tradição, remonta sua origem a uma construção de Carlos Magno. Esta circunstância obriga aos dominicanos a manter o templo sob a devoção Jacobea. Edificado no séc. XVI possui um retábulo maior no qual se encontra a imagem do titular, realizado em 1574 por Pierres Picart e frei Juan de Beauves, também representa a história do peregrino que recuperou o burro que necessitava para prosseguir sua viagem, graças a intervenção de Santiago.
O milagre que aparece referido no “Líber Sancti Jacobi”, é assim narrado por Jacobo de la Vorágine em seu “Celebre Leyenda Dorada”.
No ano de 1100 da nossa era, um francês, sua esposa e filhos empreenderam uma peregrinação a Compostela movidos por um duplo desejo: o de visitar o sepulcro do Apóstolo Santiago e o de fugir de uma epidemia que estava causando enorme mortandade entre as gentes de seu país. Ao passar por Pamplona, se hospedaram em uma estalagem e nela sofreram várias calamidades: faleceu a esposa e o estalajadeiro roubou do marido todo o dinheiro que levava consigo e até o jumento que servia de cavalgadura para os seus filhos. Apesar de todos os infortúnios, o pobre francês reiniciou a sua peregrinação muito penosamente, tendo que caminhar com alguns de seus filhos carregados sobre seus ombros e os outros seguros pelas suas mãos.
Em certo lugar do caminho um homem que ia montado em um burro o alcançou, e ao vê-lo tão encurvado e cansado, se compadeceu dele, acudiu em seu socorro e lhe emprestou o animal para que os meninos pudessem prosseguir sua viagem mais comodamente. Deste modo o francês e seus filhos conseguiram chegar a Santiago. Acabado de chegar, estando o francês orando ante o sepulcro do Santo, este se lhe aparece e pergunta:- Me conheces?O francês respondeu que não. Então o aparecido o disse:- Eu sou o Apóstolo Santiago, fui eu que sob o aspecto de homem aquele que encontraste no caminho te emprestou o burro para que pudesses chegar até aqui e te empresto novamente para que possa regressar a tua casa comodamente. Continuando informou: ao passar por Pamplona o estalajadeiro que ti roubou, sairá na rua, e na soleira de sua estalagem, se matará e tu recuperaras tudo quanto lhe tirou.
O anuncio do Apóstolo se cumpriu exatamente em todos os seus pontos. Contente e feliz chegou o francês a sua terra e a sua casa e, no mesmo momento que apeou os seus filhos do jumento, este repentinamente desapareceu.

O CASTELO DE PONFERRADA




O CASTELO DE PONFERRADA
O Castelo de Ponferrada é um dos maiores símbolos do Caminho. Por sua posição estratégica, Ponferrada logo mostrou a necessidade da existência de um poderoso castelo para controlar a passagem e a guarda de possíveis assaltos.
A grandiosa obra foi construída em um local proeminente, às margens do rio Sil, nos finais do século XII e XIII por iniciativa dos monges-soldados da Ordem dos Templários, sofreu reformas no século XIV e posteriormente em 1924, fazendo deste lugar uma de suas mais importante base da Espanha. Encontra-se muito bem conservado.
Originalmente foi uma cidadela romana em cujas ruínas os Templários aproveitaram para erigir a fortaleza que protege a cidade. Notamos que naquele tempo os romanos já visavam àquele local como um ponto privilegiado e estratégico.
Foi habitado pelos Templários desde 1178 até a dissolução da Ordem em 1312. Todo ele é um criptograma em pedra repleto de signos, símbolos e vinculações astronômicas que fazem o delírio de muitos amantes dos Templários e dos seus ritos de iniciação.
Castelo de Ponferrada
Após a dissolução da Ordem, Alfonso XI, por doação, passou em 1340 o seu domínio aos condes de Lemos que ficou com o seu domínio durante sete anos, retornando em seguida para as mãos dos Cavalheiros do Templo. A sua entrada principal é adornada de duas pequenas torres que para acessá-la é necessário transpor uma ponte que antigamente era de madeira e levadiça;
A região de El Bierzo deve ter tido para os Templários uma grande importância, pois além de estar na via Telúrica por onde passa o Caminho de Santiago, permitindo a proteção aos peregrinos, os Templários deveriam ver aquela região por outros motivos, pois deixou muitas recordações na sua passagem, seguramente não foi só pela abundância da pesca nos seus rios, tão necessária para a sua alimentação e pelas riquezas de suas jazidas minerais, principalmente o ferro tão necessário para a fabricação de suas armas, e o ouro. Sabe-se que os Templários exploraram em muitas ocasiões as jazidas de ouro que haviam sido trabalhadas pelos romanos. Mas apesar de tudo, acreditamos que a região de El Bierzo teve uma importância para os Templários por outras razões.
É lógico pensar, que o importante para eles não foi só a construção do Castelo de Ponferrada, pois, pelas dimensões que lhe deram e pela grande quantidade de sinais que o rodeiam, segundo esse raciocínio, podemos perguntar:
- O que guardavam nele?- Para o trabalho que exercia no local não poderiam construir um com outras dimensões, diremos menores?- Porque construíram em Ponferrada um com aquelas dimensões? Era só por motivos estratégicos e a sua proximidade com as minas de ouro, “La Médula” exploradas pelos romanos?
Não conseguimos levantar dados de ter os Templários construído uma outra fortaleza com mais de 10.000 metros quadrados como esta. Fulcanelli informa em suas “Moradas Filosofales”: “El Santo Grial estaba custodiado por doce Templarios, estes doce custodios recuerdan los signos del Zodiaco”.
Segundo alguns historiadores, acredita-se que a Ordem resgatou dos subterrâneos das ruínas do Templo de Jerusalém, a “Arca da Aliança” e que depois desta missão reuniram-se no Concílio Ecumênico de Troyes em 1128 para fundar oficialmente a Ordem, perguntamos: Onde guardaram a Arca? O Castelo de Ponferrada é um dos maiores símbolos do Caminho. Por sua posição estratégica, Ponferrada logo mostrou a necessidade da existência de um poderoso castelo para controlar a passagem e a guarda de possíveis assaltos.
A grandiosa obra foi construída em um local proeminente, às margens do rio Sil, nos finais do século XII e XIII por iniciativa dos monges-soldados da Ordem dos Templários, sofreu reformas no século XIV e posteriormente em 1924, fazendo deste lugar uma de suas mais importante base da Espanha. Encontra-se muito bem conservado.
Originalmente foi uma cidadela romana em cujas ruínas os Templários aproveitaram para erigir a fortaleza que protege a cidade. Notamos que naquele tempo os romanos já visavam àquele local como um ponto privilegiado e estratégico.
Foi habitado pelos Templários desde 1178 até a dissolução da Ordem em 1312. Todo ele é um criptograma em pedra repleto de signos, símbolos e vinculações astronômicas que fazem o delírio de muitos amantes dos Templários e dos seus ritos de iniciação.
Castelo de Ponferrada
Após a dissolução da Ordem, Alfonso XI, por doação, passou em 1340 o seu domínio aos condes de Lemos que ficou com o seu domínio durante sete anos, retornando em seguida para as mãos dos Cavalheiros do Templo. A sua entrada principal é adornada de duas pequenas torres que para acessá-la é necessário transpor uma ponte que antigamente era de madeira e levadiça;
A região de El Bierzo deve ter tido para os Templários uma grande importância, pois além de estar na via Telúrica por onde passa o Caminho de Santiago, permitindo a proteção aos peregrinos, os Templários deveriam ver aquela região por outros motivos, pois deixou muitas recordações na sua passagem, seguramente não foi só pela abundância da pesca nos seus rios, tão necessária para a sua alimentação e pelas riquezas de suas jazidas minerais, principalmente o ferro tão necessário para a fabricação de suas armas, e o ouro. Sabe-se que os Templários exploraram em muitas ocasiões as jazidas de ouro que haviam sido trabalhadas pelos romanos. Mas apesar de tudo, acreditamos que a região de El Bierzo teve uma importância para os Templários por outras razões.
É lógico pensar, que o importante para eles não foi só a construção do Castelo de Ponferrada, pois, pelas dimensões que lhe deram e pela grande quantidade de sinais que o rodeiam, segundo esse raciocínio, podemos perguntar:
- O que guardavam nele?- Para o trabalho que exercia no local não poderiam construir um com outras dimensões, diremos menores?- Porque construíram em Ponferrada um com aquelas dimensões? Era só por motivos estratégicos e a sua proximidade com as minas de ouro, “La Médula” exploradas pelos romanos?
Não conseguimos levantar dados de ter os Templários construído uma outra fortaleza com mais de 10.000 metros quadrados como esta. Fulcanelli informa em suas “Moradas Filosofales”: “El Santo Grial estaba custodiado por doce Templarios, estes doce custodios recuerdan los signos del Zodiaco”.
Segundo alguns historiadores, acredita-se que a Ordem resgatou dos subterrâneos das ruínas do Templo de Jerusalém, a “Arca da Aliança” e que depois desta missão reuniram-se no Concílio Ecumênico de Troyes em 1128 para fundar oficialmente a Ordem, perguntamos: Onde guardaram a Arca?
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