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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O VALE DO SILÊNCIO

O VALE DO SILÊNCIO
O Vale do Silêncio esta situado entre o pueblo de El Acebo e Ponferrada, ao lado esquerdo do caminho percorrido pelos peregrinos em direção a Santiago de Compostela, quase paralela a rota, no entanto postando-se entre 5 a 15 quilômetros de distancia. A sua primeira entrada está situada à aproximadamente um quilômetro depois de El Acebo, na sua proximidade existe um modesto monumento em memória a Heinrich Krause, peregrino alemão, que morreu naquele local quando peregrinava de bicicleta para Compostela. Um desvio de cinco quilômetros em pronunciado declive, leva o peregrino a conhecer o pueblo e a antiquíssima ferraria de “Compludo”.
Nesse pitoresco e habitado pueblo, foi o local onde San Fructuoso, no século VII, fundou o seu primeiro cenóbio, consagrado aos Santos Justos e Pastor, nesse local escondido e quase inacessível, porém idílico, chamado de “Tebaida berciana”, deu origem a uma numerosa cadeia de monastérios povoando a região de El Bierzo.
O autor próximo à entrada do Vale
Antes de o peregrino chegar ao pueblo, o mesmo passa pela ferraria situada na intercepção dos arroios Minuelos e Miera, chega-se à mesma por um longo trecho que bordeja o rio, rodeado de pequenos bosques, montes baixos e vários filetes d’água que serpenteando cortam o caminho.
O local por onde se passa, possui uma paisagem de grande beleza e ao percorrermos notamos um profundo silêncio (donde vem o seu nome), que apenas é rompido durante o verão pela passagem de alguns peregrinos que se desviam do Caminho para conhecer o encanto daquele local.
Monumento nacional desde 1968, a ferraria é a única que atualmente encontra-se em atividade na região. Durante o horário em que está funcionando, podemos ver a movimentação do pilão tal qual uma bigorna que golpeia com fragor o metal, graças a uma engenhosa engrenagem de madeira movida pela força da água cujas origens remontam a tempos imemoriais.
Ferraria em Compludo
Continuando o caminho, o peregrino que ruma em direção a Molinaseca (outro local de acesso ao Vale), vai cada vez mais adentrando ao Vale do Silencio, ira verificar um número grande de grutas que serviam de moradas aos anacoretas que buscavam a paz espiritual. Diz-se que foram mais de 2000 os monges que habitavam aquele lugar. Refugiados nestes montes durante a época visigoda, constituíram o que se chama “Tebaida leonesa”, que vieram posteriormente a adquirir um novo esplendor durante o século X, na época das peregrinações jacobeas.
Nas proximidades de Ponferrada (outro local de acesso ao Vale do Silencio ou Vale de Valdueza), encontram-se a Igreja de Santiago de Peñalba, construída no estilo mozárabe, jóia do prerománico espanhol; a Igreja de Santo Tomás de las Ollas, do mesmo estilo; a de Santa María de Vizbayo; bem como a impressionante Abadia em ruínas de San Pedro de Montes, fundada por San Fructuoso no século VII, restaurada por San Genadio em 895, a mesma era artisticamente ativa até a lei da Desamortização.
Andando por essas passagens de surpreendente beleza, o peregrino chega a Ponferrada passando pelos pueblos de San Esteban, Valdefrancos e San Clemente, encaixados no interior do Vale, possuindo uma curiosa arquitetura rural.O Vale do Silêncio esta situado entre o pueblo de El Acebo e Ponferrada, ao lado esquerdo do caminho percorrido pelos peregrinos em direção a Santiago de Compostela, quase paralela a rota, no entanto postando-se entre 5 a 15 quilômetros de distancia. A sua primeira entrada está situada à aproximadamente um quilômetro depois de El Acebo, na sua proximidade existe um modesto monumento em memória a Heinrich Krause, peregrino alemão, que morreu naquele local quando peregrinava de bicicleta para Compostela. Um desvio de cinco quilômetros em pronunciado declive, leva o peregrino a conhecer o pueblo e a antiquíssima ferraria de “Compludo”.
Nesse pitoresco e habitado pueblo, foi o local onde San Fructuoso, no século VII, fundou o seu primeiro cenóbio, consagrado aos Santos Justos e Pastor, nesse local escondido e quase inacessível, porém idílico, chamado de “Tebaida berciana”, deu origem a uma numerosa cadeia de monastérios povoando a região de El Bierzo.
O autor próximo à entrada do Vale
Antes de o peregrino chegar ao pueblo, o mesmo passa pela ferraria situada na intercepção dos arroios Minuelos e Miera, chega-se à mesma por um longo trecho que bordeja o rio, rodeado de pequenos bosques, montes baixos e vários filetes d’água que serpenteando cortam o caminho.
O local por onde se passa, possui uma paisagem de grande beleza e ao percorrermos notamos um profundo silêncio (donde vem o seu nome), que apenas é rompido durante o verão pela passagem de alguns peregrinos que se desviam do Caminho para conhecer o encanto daquele local.
Monumento nacional desde 1968, a ferraria é a única que atualmente encontra-se em atividade na região. Durante o horário em que está funcionando, podemos ver a movimentação do pilão tal qual uma bigorna que golpeia com fragor o metal, graças a uma engenhosa engrenagem de madeira movida pela força da água cujas origens remontam a tempos imemoriais.
Ferraria em Compludo
Continuando o caminho, o peregrino que ruma em direção a Molinaseca (outro local de acesso ao Vale), vai cada vez mais adentrando ao Vale do Silencio, ira verificar um número grande de grutas que serviam de moradas aos anacoretas que buscavam a paz espiritual. Diz-se que foram mais de 2000 os monges que habitavam aquele lugar. Refugiados nestes montes durante a época visigoda, constituíram o que se chama “Tebaida leonesa”, que vieram posteriormente a adquirir um novo esplendor durante o século X, na época das peregrinações jacobeas.
Nas proximidades de Ponferrada (outro local de acesso ao Vale do Silencio ou Vale de Valdueza), encontram-se a Igreja de Santiago de Peñalba, construída no estilo mozárabe, jóia do prerománico espanhol; a Igreja de Santo Tomás de las Ollas, do mesmo estilo; a de Santa María de Vizbayo; bem como a impressionante Abadia em ruínas de San Pedro de Montes, fundada por San Fructuoso no século VII, restaurada por San Genadio em 895, a mesma era artisticamente ativa até a lei da Desamortização.
Andando por essas passagens de surpreendente beleza, o peregrino chega a Ponferrada passando pelos pueblos de San Esteban, Valdefrancos e San Clemente, encaixados no interior do Vale, possuindo uma curiosa arquitetura rural.

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