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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

KUNDALINI - A TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA SEXUAL

No processo da auto-realizaçào, o mais alto objetivo, identificado com o despertar da kundalini, é reconhecido como uma versão macrocosmica do poder feminino de Shakti. Os tantrikas identificam o poder de Shakti com a Consciência cósmica, uma vez que ela projeta a unidade bilateral dos proncípios masculino e feminino.
Para conseguir este objetivo, o discípulos das asanas tântricas desenvolveu uma formidávelsérie de práticas psico-físicas que requerem o mesmo tipo de discipliana requerida na meditação. De acordo com o Tantra, a Kundalini Sakti pode ser despertada pelas asanas da Tantra yoga.
Por era, o sexo tem sido associado com procriação e satisfação física grosseira. Os Tantrikas, entretanto, perceberam a imensa potencialidade da energia sexual, e através das tantra-asanas, transformaram a energia do sexo e a libertaram para um novo plano de consciência cósmica O sexo é visto como divino e uma fonte inesgotável de energia vital capaz de agir com uma força tremenda no estado psico-físico que por sua vez reage num plano cósmico superior.
Na Kundalini Yoga, o fluxo cinético de Kundalini Sakti que em seu curso normal está direcionada para baixo, é revertida para um fluxo ascendente para uní-la a Shiva, a Consciência Cósmica. Neste estágio, as funções fisiológicas do corpo também passam por uma transformação progressiva.
O ritual de Tantra-asana é performado com um parceiro do sexo oposto. A pasrceira feminina é vista como o reflexo de Shakti, o princípio feminino dinâmico do universo. Antes do começo do ritual, a escolha do ambiente e a determinação de um momento e hora apropriados, são feitos com a ajuda de um Guru. Seria ótimo se fosse uma Bhairavi (guru feminina). Os Tantrikas enfatizam a necessiade de performar o ritual em lugares solitários, numa atmosfera longe de disturbios e poluição. Os atos de se banhar, se vestir e sentar-se para os rituais de oferendas das flores e dos outros ingredientes, juntamente com os rituais nyasa e bhuta-sudhi (purificação do corpo e dos elementos) são feitos para preparar a atmosfera adequada.
No ritual Pancha-makara, a figura feminina nua, venerada não é mais vista como um ser humano mas uma deusa, como Sakti que encorpora as forças fundamentais do cosmos. A transferência da divindade não é algo separado da realidade, e sim, considerada uma coisa dentro da experência. O homem e a mulher são, ambos, parte de um drama que eles se rendem em total permissão e lucidez. A interação é um movimento complementar de pensamento e sentimento não havendo lugar para para abstrações. Portanto, a experiência da transsubstancialização da mulher em deusa é vista como uma revelação muito especial da realidade, que pode ser vista, sentida e apreendida de uma única forma..
O homem e a mulher se encontram, e ao fazê-lo, eles se relacionam mais inteiramente consigo mesmos. Esta atividade contínua de verem-se no outro em vários rituais com climaxes em sexo-yoga-asana, imerge o grupo em um anonimato onde o sentido pessoal de ego é dissolvido para uma aceitação de um objetivo comum. Por um processo de projeção ritualística, os sdeptos são imbuídos com uma divindade até que ambos, masculino e feminino, que representam os princípios dialéticos, alcançam uma consciência existencial de unidade similar ao símbolo do círculo: "So ' ham = Eu Sou Ele" ou "Sa ' ham = Eu Sou Ela" pois NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE O EU E VOCÊ.
A energia sexual também pode ser desencadeada pela Hatha-yoga e outros processos como a Padmasana, Siddhasana, Yoni asana, Rati asana, e or meio de certos mudras, sendo os mais importantes: o Vajroli, Sahajoli, Yoni, Khechari, Asvani e o Mahamudra. Pelas bandhas, contrações da região pelvica, também é possível, sendo os mais efetivos a Uddiyana e a Mula-bandha.
As Asanas são usadas para controlar o corpo e a mente, para permitir o curso livre das forças psíquicas por meio de mecanismos fisiológicos. É um caminho de conteplação e união, um estado alterado de onde uma nova realidade se expande, uma nova unidade vem à existência. Nas palavras de Rajneesh, 'A união sexual tântrica é um apaixonar-se com o Cosmos, numa total entrega. Ao nos entregarmos, nós nos tornamos femininos, as profundezas femininas de nossa psique então se dissolvendo, transcendem em uma total experiência de Unicidade - e uma energia imensurável é liberada. Do ponto de vista tântrico, o ser humano consumado é homem e mulher fundidos em uma só unidade. Quando a idéia da unidade básica, que os dois são inseparáveis, surge o estado de ananda , de felicidade infinita ou bençã operpétual, é alcançado. Este estado de benção é o mais perto que se irá chegar do estado de liberação total. A força vital interior jorra com toda a sua potência pelos processos místicos do despertar da Kundalini Sakti.
E quem alcançar a transformação que significa um renascimento espiritual, não manifesta mais desejos e se tornam meros canais de partes diferentes do Todo. E todos os meios que existem para isto estão dentro de nós mesmos.
Um outro método usado para este despertar é o uso de ervas (sasc.:aushadhi) podendo-se alcaçar a ativaçao dos canais Ida , Pingali e até mesmo do Sushumna (com relação à este último significaria o despertar completo da Kul-Kundalini). É sempre bom lembrar que o uso destas ervas devem ser acompanhadas da assistência de um Guru. Portanto, o despertar por meio de ervas (Aushadhi) pode ser muito perigoso sendo necessário a consulta de alguem que tenha total conhecimento desta ciência.
Como todo estado alterado de consciência induzido por uma droga, os primeiros instantes da experiência pode ser muito incontrolável produzindo visões e sensações de regiões obscuras e estranhas à nossa consciência.
Portanto, apesar deste ser um método rápido, não se pode confiar muito nos resultados imediatos.

O Poder da Energia Sexual

A sexualidade é algo muito amplo que não se resume apenas na reprodução humana, como muitas religiões ainda pregam, pois a energia sexual é fundamental para podermos cumprir o nosso programa reencarnatório e realizarmos as aprendizagens necessárias.Em verdade, uma vida sexual saudável pode proporcionar ao ser humano a alegria de viver e o entusiasmo pela vida. Pelo contrário, reprimir o fluxo da energia sexual pode acarretar inúmeros desvios e distúrbios em sua vida. Freud, o pai da psicanálise, estudou e chamou de libido essa energia sexual. Em seus estudos, descobriu que a repressão da libido provocava várias doenças em seus pacientes. Seu discípulo, William Reich, dizia também que a saúde do ser humano dependia de sua sexualidade. Freud definiu saúde mental como sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar.Apesar de termos hoje laboratórios para estudar e entender o funcionamento sexual humano, ainda assim vivemos numa sociedade que mal entende sua sexualidade, e que sofre de vários distúrbios sexuais.Muitas religiões para ter poder sobre as pessoas, criaram uma grande série de normas e costumes. Convencionaram, por exemplo, que o normal é casar e ter filhos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas vieram nesta encarnação para casar e constituir uma família, pois suas aprendizagens são outras. Há que se ressaltar também, que viemos de uma sociedade puritana que sempre foi contra sentir qualquer tipo de prazer e, em especial, o sexual.Portanto, para o casal se dar bem sexualmente, é preciso deixar de lado os aspectos morais, educacionais e religiosos e se permitir conhecer-se melhor, pois no homem a libido está concentrada em sua genitália, enquanto que na mulher, está no corpo.Em outras palavras, é preciso que o homem use o seu lado feminino (yin) para conhecer mais a sua parceira, e a mulher, o seu lado masculino (yang) para conhecer melhor o seu parceiro.Antigamente, a mulher que sentia prazer, orgasmo, se achava doente, anormal.Em verdade, sexo é uma troca de energia, é uma alegria, é estimulante, faz bem à cabeça.Por outro lado, a banalização do sexo é o outro extremo de como muitos lidam com a sua sexualidade. Essas pessoas se vangloriam de ter ficado com vários(as) parceiros(as) como quem troca roupa, sem nenhum vínculo, sem envolvimento afetivo.Neste aspecto, o sexo, quando praticado apenas na ânsia de satisfazer a libido, pode gerar prazer, mas não satisfaz os anseios da alma. Neste sentido, o que satisfaz a alma, é o afeto, o amor, o companheirismo, o respeito que um nutre pelo outro.Portanto, sexo sem afeto leva ao auto-abandono, à solidão e, o pior, à solidão a dois.Se a energia sexual é a fonte da vida - gera a vida (viemos do orgasmo de nossos pais) -, quando mal usada, pode ser uma fonte de destruição, de desequilíbrio e de sofrimento.As paixões desenfreadas, as taras, a promiscuidade, os estupros, a prostituição, são frutos do desequilíbrio que o homem provocou com o mau uso dessa energia no decorrer de suas vidas passadas e que, em muitos casos, refletem na vida atual.
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