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domingo, 15 de agosto de 2010

MAGIA NEGRA

AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPIRITO E DO OCULTO:

O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus. Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:



«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»



Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36



Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:



De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.

Sabedoria 7,28



Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

+ MAGIA NEGRA +

MAGIA NEGRA - Na doutrina espiritual e mística do «caminho dos santos», o fenómeno espiritual a que vulgarmente se chama «magia negra», não passa senão da invocação das maldições de Deus, (maldições essas intercedidas através de um santo de Deus, e apelando a poderosos espíritos que estão sob autoridade do Senhor e ao seu serviço), para neste mundo gerar um certo efeito e um favorecer um certo fim. Assim, ao passo que a magia branca, (veja também: magia branca), consiste na invocação das bênçãos de Deus através de um santo de Deus, já a magia negra consiste na invocação das maldições de deus através de um santo de Deus.



E como funciona a magia negra, ou esse apelo ás maldições de Deus, conforme professado na doutrina do caminho dos santos?




Pois para entende-lo, então observe-se que as escrituras revelam:



Certo dia, os anjos apresentaram-se a Deus, e entre eles foi também Satã

Job 1,6



Desta forma se sabe que Deus é senhor de todas as coisas, e que sob a sua autoridade estão não apenas anjos, mas também demónios, e que essas forças podem por isso ser invocadas em nome do Senhor com grande poder e terríveis efeitos, sendo que no caminho dos santos a isso se chama de …. Magia negra.



Nas escrituras está revelado que enviou Deus espíritos maus se apossaram do rei Saul para o fragilizar e vencer, assim como ali está revelado que a mando de Deus espíritos maus levaram o rei Acab á derrota e á morte, assim como também está revelado que a mando de Deus espíritos maus geraram discórdias junto de Abimeleque, e está igualmente revelado que com a anuência de Deus Satã devastou a vida de Job, a fim de testar a sua fé.






Foram mais de uma vez, e muitas foram as vezes, que Deus não hesitou em usar espíritos maus ao seu serviço, atestando-se assim que Deus pode fazer uso não apenas de anjos, ( magia branca), mas também de espíritos maus e demónios, ( magia negra), para fazer cumprir a sua vontade



Que Deus é senhor de bênçãos, contudo também é senhor das mais temíveis maldições, eis que tal sabemos pois que assim foi revelado:



«Eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir, se não for obrigado por mão forte. Portanto, vou estender a mão e ferir o Egipto com todas as maravilhas que farei no país»

Êxodo 3, 19



Pois assim se sabe que através de um santo de Deus, ( como foi Moisés),s e podem cumprir não apenas as bênçãos de Deus, como as suas maldições, e as suas maldições são terríveis e tudo podem revolver e forçar a suceder, pois que assim esta escrito:



«Tú [ Deus] és terrivel! Quem pode resistir á tua frente, quando ficas irado?»

Salmo 76,8



Que as maldições de Deus são um sinal do seu enorme poder, também sabemos pois que assim está escrito:



Todas estas maldições cairão sobre ti, perseguir-te-ão e atingir-te-ão, até seres exterminado, porque não obedeceste a Deus (…) Essas maldições serão para sempre um sinal e um prodígio

Deuteronómio 28, 45-46






























Pois por assim ser sabemos que as maldições de Deus são um sinal e um prodígio que atesta do seu poder, e por elas muito pode ser alcançado pois que…. quem poderá desobedecer-lhes?



Que por último sabemos que Deus é senhor não apenas de bênçãos e amor, mas também de maldições poderosas, assim o sabemos pois que assim foi revelado:



Cristo resgatou-nos da maldição (…), tornando-se Ele próprio maldição por todos nós

Gálatas 3,13



Nas doutrinas cristas mais ortodoxas, Deus é por vezes encarado apenas como um Senhor de amor, mas um Senhor quase «impotente» perante o mal, pois que o mal parece actuar livremente diante de Deus sem que Ele nada possa fazer. E porem nas doutrinas cristas que vão beber directa e fielmente ao judaísmo, (como no «Caminho dos Santos»), uma tal noção é firmemente negada, pois que se defende que Deus não é Senhor apenas de «algumas» coisas, mas sim Senhor de «todas» as coisas, e por isso «todas» as coisas sem excepção, (incluído anjos bons e anjos maus, e por isso incluído magias brancas ou negras), tudo isso está sob o poder e autoridade de Deus, e por isso eis que para todas essas coisas Deus pode e deve ser invocado.

E mais provas disso observais, pois que assim está revelado:



Quando operou os seus sinais do Egipto (…) lançou contra eles o fogo da sua ira: cólera, furor e aflição, anjos portadores de desgraças

Salmo 78,43;49



Foi através de anjos maus, ou anjos portadores de desgraças, que Deus feriu o Egipto a fim de vergar o coração endurecido do faraó e assim libertar o povo de Deus. Pois tanto através de anjos bons, ( magia branca), como de anjos maus, ( magia negra), pode Deus actuar e fazer prevalecer a sua ordem em defesa do oprimido, do ferido, do magoado.



E se fé houver, então também tal coisa pode ser feita e vosso favor quando sofreis, e eis que tais coisas clamadas pelos santos de Deus a Deus, são isso mesmo: é clamar a Deus para que tal como através de um dos seus santos, ( como foi Moisés, e como é são Cipriano), então anjos de desgraça amaldiçoem a alma daquele que vos feriu, para que ela sendo vergada e vencida então se submeta a vós, e para que nas coisas em que sois sofredores então possais ser vitoriosos através do terrível poder de Deus . E por isso e em verdade: esta é a lei de Deus á qual é licito recorrer com fé, e pela fé sermos respondidos

E mais assim é revelado:



Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27



Pois assim se sabe que Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas. E assim, em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés. E que Deus é Senhor tanto de santas maravilhas como é também Senhor de terríveis feitos, eis que assim está escrito:



Qual Deus é como Tu? Quem é santo como Tu, ó Magnifico, TERRIVEL em proezas (…)?

Êxodo 15,11



Pois assim se atesta que o Senhor é Senhor não de apenas algumas coisas, mas sim de todas as coisas, pois que todas as coisas Lhe pertencem, e por isso apelar a tudo aquilo que vem de Deus, ( sejam as suas santas maravilhas, como as suas proezas terríveis; sejam os seus anjos bons como os seus anjos maus; seja a sua magia branca ou a sua magia negra), é apelar a Deus em toda a magnifica extensão do seu poder tal e conforme as escrituras assim o revelam. E em verdade eis que assim está escrito:



Se não me ouvirdes (…) mandarei contra vós a maldição

Malaquias 2,2



Assim, como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrível poder? E como assim negar que ao Senhor apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

E por isso mesmo, assim está revelado:



Deus é um fogo devorador.

Deuteronómio 4,24



E mais assim também está revelado:



O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29



Não pensais por isso que porque Deus é amor…. que Deus é fraco, pois que se Deus é amor porem Ele também é terrivelmente poderoso, e saiba-se assim que de Deus provem não apenas bênçãos entregues por espíritos bons, ( magia branca), como também Deus é Senhor da ira e de maldições entregues por espíritos maus, ( magia negra), e sobre todas essas coisas Deus é Senhor, e todas essas coisas podem a Ele ser clamadas através dos seus santos, tal como o foram através de Moisés.

E como funciona a magia negra, ou esse apelo ás maldições de Deus, conforme professado na doutrina do caminho dos santos?

Pois para entende-lo, então observe-se que as escrituras revelam:



Certo dia, os anjos apresentaram-se a Deus, e entre eles foi também Satã

Job 1,6



Desta forma se sabe que Deus é senhor de todas as coisas, e que sob a sua autoridade estão não apenas anjos, mas também demónios, e que essas forças podem por isso ser invocadas em nome do Senhor com grande poder e terríveis efeitos, sendo que no caminho dos santos a isso se chama de …. Magia negra.



Nas escrituras está revelado que enviou Deus espíritos maus se apossaram do rei Saul para o fragilizar e vencer, assim como ali está revelado que a mando de Deus espíritos maus levaram o rei Acab á derrota e á morte, assim como também está revelado que a mando de Deus espíritos maus geraram discórdias junto de Abimeleque, e está igualmente revelado que com a anuência de Deus Satã devastou a vida de Job, a fim de testar a sua fé.






Foram mais de uma vez, e muitas foram as vezes, que Deus não hesitou em usar espíritos maus ao seu serviço, atestando-se assim que Deus pode fazer uso não apenas de anjos, ( magia branca), mas também de espíritos maus e demónios, ( magia negra), para fazer cumprir a sua vontade



Que Deus é senhor de bênçãos, contudo também é senhor das mais temíveis maldições, eis que tal sabemos pois que assim foi revelado:



«Eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir, se não for obrigado por mão forte. Portanto, vou estender a mão e ferir o Egipto com todas as maravilhas que farei no país»

Êxodo 3, 19



Pois assim se sabe que através de um santo de Deus, ( como foi Moisés),s e podem cumprir não apenas as bênçãos de Deus, como as suas maldições, e as suas maldições são terríveis e tudo podem revolver e forçar a suceder, pois que assim esta escrito:



«Tú [ Deus] és terrivel! Quem pode resistir á tua frente, quando ficas irado?»

Salmo 76,8



Que as maldições de Deus são um sinal do seu enorme poder, também sabemos pois que assim está escrito:



Todas estas maldições cairão sobre ti, perseguir-te-ão e atingir-te-ão, até seres exterminado, porque não obedeceste a Deus (…) Essas maldições serão para sempre um sinal e um prodígio

Deuteronómio 28, 45-46






























Pois por assim ser sabemos que as maldições de Deus são um sinal e um prodígio que atesta do seu poder, e por elas muito pode ser alcançado pois que…. quem poderá desobedecer-lhes?



Que por último sabemos que Deus é senhor não apenas de bênçãos e amor, mas também de maldições poderosas, assim o sabemos pois que assim foi revelado:



Cristo resgatou-nos da maldição (…), tornando-se Ele próprio maldição por todos nós

Gálatas 3,13



Nas doutrinas cristas mais ortodoxas, Deus é por vezes encarado apenas como um Senhor de amor, mas um Senhor quase «impotente» perante o mal, pois que o mal parece actuar livremente diante de Deus sem que Ele nada possa fazer. E porem nas doutrinas cristas que vão beber directa e fielmente ao judaísmo, (como no «Caminho dos Santos»), uma tal noção é firmemente negada, pois que se defende que Deus não é Senhor apenas de «algumas» coisas, mas sim Senhor de «todas» as coisas, e por isso «todas» as coisas sem excepção, (incluído anjos bons e anjos maus, e por isso incluído magias brancas ou negras), tudo isso está sob o poder e autoridade de Deus, e por isso eis que para todas essas coisas Deus pode e deve ser invocado.

E mais provas disso observais, pois que assim está revelado:



Quando operou os seus sinais do Egipto (…) lançou contra eles o fogo da sua ira: cólera, furor e aflição, anjos portadores de desgraças

Salmo 78,43;49



Foi através de anjos maus, ou anjos portadores de desgraças, que Deus feriu o Egipto a fim de vergar o coração endurecido do faraó e assim libertar o povo de Deus. Pois tanto através de anjos bons, ( magia branca), como de anjos maus, ( magia negra), pode Deus actuar e fazer prevalecer a sua ordem em defesa do oprimido, do ferido, do magoado.



E se fé houver, então também tal coisa pode ser feita e vosso favor quando sofreis, e eis que tais coisas clamadas pelos santos de Deus a Deus, são isso mesmo: é clamar a Deus para que tal como através de um dos seus santos, ( como foi Moisés, e como é são Cipriano), então anjos de desgraça amaldiçoem a alma daquele que vos feriu, para que ela sendo vergada e vencida então se submeta a vós, e para que nas coisas em que sois sofredores então possais ser vitoriosos através do terrível poder de Deus . E por isso e em verdade: esta é a lei de Deus á qual é licito recorrer com fé, e pela fé sermos respondidos

E mais assim é revelado:



Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27



Pois assim se sabe que Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas. E assim, em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés. E que Deus é Senhor tanto de santas maravilhas como é também Senhor de terríveis feitos, eis que assim está escrito:



Qual Deus é como Tu? Quem é santo como Tu, ó Magnifico, TERRIVEL em proezas (…)?

Êxodo 15,11



Pois assim se atesta que o Senhor é Senhor não de apenas algumas coisas, mas sim de todas as coisas, pois que todas as coisas Lhe pertencem, e por isso apelar a tudo aquilo que vem de Deus, ( sejam as suas santas maravilhas, como as suas proezas terríveis; sejam os seus anjos bons como os seus anjos maus; seja a sua magia branca ou a sua magia negra), é apelar a Deus em toda a magnifica extensão do seu poder tal e conforme as escrituras assim o revelam. E em verdade eis que assim está escrito:



Se não me ouvirdes (…) mandarei contra vós a maldição

Malaquias 2,2



Assim, como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrível poder? E como assim negar que ao Senhor apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

E por isso mesmo, assim está revelado:



Deus é um fogo devorador.

Deuteronómio 4,24



E mais assim também está revelado:



O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29



Não pensais por isso que porque Deus é amor…. que Deus é fraco, pois que se Deus é amor porem Ele também é terrivelmente poderoso, e saiba-se assim que de Deus provem não apenas bênçãos entregues por espíritos bons, ( magia branca), como também Deus é Senhor da ira e de maldições entregues por espíritos maus, ( magia negra), e sobre todas essas coisas Deus é Senhor, e todas essas coisas podem a Ele ser clamadas através dos seus santos, tal como o foram através de Moisés.

A magia negra e o exemplo de Balaão, um santo de Deus que a praticou

Um dos exemplos bíblicos de um santo de Deus, que havendo sido abençoado por Deus praticou tanto a magia branca, ( as bençaos de Deus), como a magia negra, ( as maldições de Deus), foi Balaão.

Balaão celebrava magia branca, ( as bênçãos de Deus), e as magia negra, ( as maldições de deus), e contudo jamais as usou senão com autorização de Deus, pois que reconheceu que toda a magia branca ou negra apenas poderia operar os seus fins através de Deus, pois que assim está escrito:



Balaão respondeu aos enviados de balac:« Ainda que o rei Balac me desse o seu palácio cheio de mouro ou prata, eu não poderia desobedecer á ordem de Deus , em coisa nenhuma , grande de ou pequena»

Números 22, 18



Assim se sabe que apesar de praticar ma magia negra e branca, Balaão apenas o fazia sob obediência de Deus, pelo que foi tido com um santo de Deus, pois que assim foi revelado:



Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhos penetrantes, oráculo de quem ouve as palavras de Deus e conhece a ciência do altíssimo. Ele vê aquilo que o Todo Poderoso mostra

Números 24, 3-4



Mais se sabe que Balaão foi um santo de Deus, pois que sobre ele desceu o espírito santo, e pois que assim está escrito:



Então o espírito de Deus desceu sobre ele [ Balaão]

Números 24, 2



Pois que mesmo praticando magia negra e magia branca, Balaão como são Cipriano foi tido como um santo de Deus por aceitar Deus no seu coração com fé e temor, e por jamais praticar a sua magia sem que o fizesse com autorização de Deus, pois que assim está escrito:



Eu não poderei ir contra a ordem de Deus, fazendo o mal ou o bem por contra própria

Números 24, 13



Contudo, também se sabe que Balaão ao assim agir, assegurou que todas as magias negras ou brancas por si praticadas, firmavam-se estabeleciam-se, pois que assim está escrito:



Fica abençoado quem abençoas, e fica amaldiçoado quem amaldiçoas

Números 22, 6



Também se sabe que Balaão praticou a magia negra e a magia branca com fé e conforme os saberes mais ancestrais das escrituras, e por isso as bênçãos ou maldições por si intercedidas edificavam-se, e isso sabemos pois que assim esta escrito:

Então Balaão disse a Balac: «Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me sete bezerros e sete carneiros novilhos e sete carneiros.» Balac fez cconfome balaao tinha pedido, e os dois oferecram em holocautos um bezerro e um carneiro sobre cada altar

Numeros 23, 1-2

Por ultimo, e apesar de balaao exercer a magia negra e a magia branca, eis que se atesta que ela era verdadeiramente um santo do Senhor, popis que ele profetizou a vinda de Jesus a este mundo:

Eu vejo-O mas não é agora; eu comtemplo-o, mas não de perto: uma estrela avança de jacob, um ceptro levanta-se em isarael

Numeros 24,17

Pois por tudo isto de sabe que a magia negra e a magia branca podem ser celebradas com a anuência de Deus e sob a autoridade de Deus, e que assim fazendo-se, podereis ver maravilhas produzidas em todos os aspectos das vossas vidas.

E pergunta-se: estarei praticando o mal ao fazer uso da magia negra?

Noutras doutrinas não saberemos o que vos responder, e porem na doutrina do «caminho dos santos», ao clamar pelas maldições de Deus em favor do vosso sofrimento e em vossa justa defesa, não estais senão fazendo aquilo que assim está revelado:



Tudo existe até hoje conforme as tuas normas, pois todas as coisas Te servem a Ti

Salmo 119,91



Pois assim se sabe que todas as coisas existem conforme a Lei de Deus, e todas as coisas servem a Deus e são por Deus comandadas. E por isso assim se sabe que tanto anjos bons como anjos maus, tanto espíritos bons como espíritos maus, e por isso tanto magia branca como magia negra…. todas essas coisas estão ao serviço de Deus e servem a Deus, e sobre todas essas coisas Deus tem poder. E por isso, assim está revelado:



Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27



Pois assim se sabe que Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas.



E assim, em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés.



E assim se o fizerdes em vossa defesa através de um santo de Deus, num altar a um santo devotamente dedicado, e com fé no vosso coração….eis que apenas estais usando o poder de Deus em toda a sua extensão, pois que assim está escrito:



A Mim pertencem a vingança e a represália

Deuteronómio 32,35



Assim, como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (a magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( a magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrivel poder? E como assim negar que ao Senhor apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?



Apenas aqueles que julgam que Deus sendo amor…. logo é fraco, é que assim o poderão pensar, pois que os que lendo os saberes directamente provindos da Torah hebraica e das escrituras judaicas, facilmente verão que ali está escrito:



O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29



E mais assim está revelado:



Dizei a Deus: «como são terríveis as tuas obras! (…) que toda a terra se prostre na tua presença!»

Salmo 66,3-4



Pois assim se sabe que as obras de Deus podem ser de amor, mas elas também podem ser de maldição e de poder inigualável, pois que elas são terríveis.



E são terríveis as obras do Senhor, pois que sobre o seu poder tudo se verga, e tudo Ele comanda, seja na terra ou no céu, sejam anjos ou demónios, seja magia negra ou magia branca.

Sobre tudo isso Deus tem poder, e tudo isso pode ser clamado através de um santo de Deus, e como podem quaisquer dessas coisas existir e funcionar, ( seja magia branca ou magia negra?, seja a bênção de anjos ou a maldição de demónios?), sem a anuência e o poder de Deus?

Acaso julgais que Deus apenas reina no céu, mas que é impotente na terra ou nos infernos?

Acaso julgais que Deus não tem poder sobre todas as coisas, e que todas as coisas por isso Lhe podem ser clamadas e através d’Ele operar?

Se assim pensais, então tenhais uma fraca imagem de Deus, e Deus não é fraco, mas sim Senhor de todas as coisas….tanto de magia brancas, como mais mais terríveis e negras.




.



De acordo com algumas visões da ciências esotéricas hebraicas da Kabalah,

a magia negra é praticada através do apelo a certas forças espirituais que emanam de Deus.



De acordo com algumas tradições místicas de algum ocultismo hebraico, a mais poderosa magia negra é realizada com recurso aos saberes de Deus, pois como está claramente revelado nas sagradas escrituras sobre Balaão, (Números 24,10-13) um mago nada pode fazer sem a autorização de Deus, ou sem recorrer ao Seu Poder.

A mais poderosa magia negra, de acordo com esta visão teosófica, resulta do uso de certas forças e atributos do mundo espiritual de Deus.

As «Sephirot» da «arvore da vida» estudada pela ciência Cabalista,

representam as varias forças e energias espirituais que existem,

e que actuam tanto sobre toda a existência, ( seja a nivel do mundo espiritual, como do universo fisico),

como tambem sobre as nossas vidas.



Cada uma dessas esferas, ( sephitor), são na verdade uma das «faces de Deus», e uma das suas manifestações neste mundo.



São por isso essas esferas as forças espirituais invisíveis, e são leis do mundo espiritual, leis intangíveis e no entanto,

a sua existência é atestável através dos processos matemático – numerológicos

das ciências místicas hebraicas.

No grande esquema da «Arvore da Vida», o pilar esquerdo da arvore, formado por Hod (Mercúrio), Gevurah (Marte), e Binah (Saturno), é gerador de trevas, ao passo que o pilar direito da arvore da vida constituído por Netzach (Vénus), Hesed ( Júpiter) e Chokmah (Urano), configura a fonte de luz.

Os processos mágicos de magia negra devem por isso ser canalizados á esfera espiritual de Yesod, com a finalidade de captar as influencias espirituais do pilar esquerdo da arvora da vida, ao passo que os processos mágicos de magia branca devem ser canalizados a Yesod, com o objectivo de captar as energias espirituais do pilar direito da arvore da vida.

O pilar central da arvora da vida, constituído por Malkut (Terra), Yesod (Lua), Tiphareth (Sol), Daath (Plutão) e Kether ( Neptuno), tanto pode ser usado como meio de canalização de processos de comunicação com as esferas celestiais, ( e logo com Deus), assim como veiculo de realização de tarefas magicas cuja a natureza seja complexa e importe por isso tanto influencias do pilar esquerdo como direito.



Por outro lado, já na doutrina católica - apostólica - Romana, a Magia Negra, bem como a existência de demónios, encontram-se previstos na própria lei Canónica do Vaticano, pela que a existência destes fenómenos , ( demónios, magia negra, Diabo, etc), é formalmente reconhecida pela Igreja Crista.

O Código de Direito Canónico prevê o fenómeno de «Infestatio», ou seja: a «infestação» de pessoas (infestação pessoal), ou de locais, (infestação local), por Demónios, bem como regula todo o processo de exorcismo.

O «Rituale Romanum», documento legislativo que se debruça sobre o fenómeno dos demónios, e o mais alto instrumento regulador do processo de exorcismos, é Lei Canónica desde o sec XVII.

O «Rituale Romanum» foi revisto e reformado em 1999 com a bênção do Papa João Paulo II, sendo que nessa ocasião o Santo Papa afirmou clara e inequivocamente que a existência do demónio é real, independentemente de se acreditar ou não nele.

Para saber mais sobre o «Rituale Romanum», por favor consulte aqui: sobre Demónios e o Direito Canónico





Desde 1456 que magia negra é considerada uma das setes artes magicas proibidas pela Lei Canónica, ou seja: « artes prohibitae»

O nome técnico desta «artes magicae» é na verdade: Nigromancia.

Etimologicamente, em grego «nigro» significa «negro», ao passo que o termo «mancia» designa uma ciência oculta.

Por isso, «Nigromancia» significa algo como: «ciência oculta negra.

Associada á «Nigromancia», ( magia negra), esta também o conceito de «Goécia» ou de «Magia Goética».

As artes Goéticas são aquelas praticadas por bruxos, bruxas, feiticeiros ou feiticeiras.

A magia negra, (nigromância ou arte Goética), é comummente associada á actividade das bruxas.









Sobre bruxas, queira consultar: bruxas e demónios e Caminho da Esquerda ; sobre pactos, queira consultar: Missas Negras e Dicionário de Demónios ; sobre a bruxaria, queira consultar: Sabbath e Malleus Maleficarum.


Quanto á força da magia negra, um dos casos de sucesso mais conhecidos da história ocidental ocorreu em 1680.

Athenais Charente, Marquesa de Montspan encomendou diversos trabalhos da magia negra com o objectivo de se tornar a única mulher a partilhar a cama do rei Luís XIV. As Missas Negras foram executadas, e em resultado a Marquesa acabando conseguindo os seus desejos, tornando-se a mulher mais poderosa do reino, a unica a partilhar o leito com o monarca e mesmo dando á luz 7 filhos do Rei. A condensa conseguiu os seus desejos e a fama deste feito espalhou-se por todo o mundo. Assim, a missa negra popularizou-se no sec XVII, com as famosas missas satânicas do abade Guibourg.



Com elas o abade concedeu favores pagos a peso de ouro a quem o procurou.

As missas negras invariavelmente estavam associadas a oferendas de sangue, profanação de símbolos cristãos, corpos femininos nus que serviam de altares e ritos sexuais ou mesmo orgias.

Engane-se contudo quem julgar que na teologia do «caminho dos santos», em tais saberes há espaço para tais bárbaros actos, pois nada poderia estar mais longe da verdade, e em verdade tratam-se apenas de mistificações criadas para afastar os curiosos.

Para todo aquele que mergulha nos mais profundos saberes do espírito, a esse é claro que muitas das coisas que se deixam escritas ao falar de saberes místicos, são deixadas em parábolas, para que assim sendo se faça como Jesus fez, e não vá aquele que é desconhecedor meter mãos em coisas que não sabe, assim gerando danos e perigos para si e para outros.

Por isso, muitos desses escritos, relatando práticas que assustam o que não é iniciado, são escritas dessa forma precisamente para isso, ou seja, afastar o desconhecedor. Exemplos disso são muitos, como:

Quando num escrito esotérico de magia negra está referido um gato, não se está verdadeiramente dizendo para fazer mal ao pobre animal, mas antes tal é uma mera menção a espíritos familiares a quem se deve apelar para celebrar um certo serviço. Quando num certo escrito místico de magia negra está mencionado um morcego, não significa isso que se vá fazer mal ao pobre animal, mas antes o morcego significa noite, indicando o período em que um certo ritual deve ser feito, onde ele deve ser celebrado e a que forças espirituais se deve apelar. Quando num certo escrito esotérico de magia negra aparece se refere uma criança, jamais a uma criança se irá fazer mal, e contudo está-se apenas fazendo referencia á inocência e ao santo espírito de Deus, e como o espírito de Deus deve ser conjurado em função de um certo cerimonial. Quando num certo escrito místico de magia negra está referenciado um sapo, não significa que se vá fazer mal ao pobre animal, significa antes que um certo tipo de espírito deve ser conjurado, e indica aquilo que deve ser-lhe entregue a seu cuidado e com que fins. Os exemplos poderiam aqui estender-se ás centenas, atestando que os escritos esotéricos de magia negra na sua maioria estão escritos em «parábolas», para que apenas aquele que tem a chave para ler correctamente esses saberes assim os possa usar.

Assim entendendo, é fácil entender quantas coisas absurdas se dizem da magia negra, e da invocação das maldições de Deus, pois de todas essas coisas absurdas foram culpados os mais santos e fiéis homens de Deus, tais como os monges da ordem dos Templários, e ate mesmo os secretíssimos monges Carolíngios.

Pela magia negra, ( a invocação das maldições de Deus), todos os fins são atingidos:

poderosas amarrações, malefícios, maldições, retribuições, etc.

Embora não seja comummente reconhecido, a forma como a Magia Negra aparece descrita nos textos bíblicos, indica que os resultados da Magia Negra são resultados de tipo profético, lançados na forma de maldições.
Essa maldição, é cravada na alma da pessoa, pessoas ou instituição a que se destina…. e vai acontecer a olhos vistos. È assim que a magia negra, ( o caminho das maldições de Deus), funciona, e para quem quer saber, consulte atentamente os textos sagrados.

A historia revela-nos alguns exemplos de como funciona e quão poderosa é a feitiçaria negra de natureza profética, assim como as maldições que lança. Senão leia:

Com a autorização do Papa Clemente V, o rei da França ordenou a morte dos cavaleiros Templários. Em 1307, Jacques De Molay, (Grande Mestre da Ordem dos Templários), foi assassinado. Outros 50 cavaleiros templários foram aprisionados em masmorras até á morte e todo o vasto e riquíssimo património da Ordem foi ou saqueado, ou confiscado pelo estado francês, que dividiu alguma parte desse grande tesouro com o Papado. Nas insalubres e horrendas paredes das masmorras, os Monges da Ordem dos Templários desenharam símbolos místicos e rezaram ferozmente contra o papa Clemente V, amaldiçoando-o com violencia. Nessas paredes foram desenhados símbolos místicos que ainda hoje se podem ver, e que atestam que naquele local de perdição e morte, fortes feitiçarias foram praticadas. Escusado será dizer que o feitiço resultou e que, pouco tempo depois o papa Clemente V morreu misteriosamente, após ter padecido de atrozes sofrimentos. O rei também se seguiu, morrendo em grande tormento. Ambos os homens mais poderosos da Europa , ( e entre os mais poderosos do mundo), não foram mortos nem por guerras, nem por golpes palacianos ou de estado, nem pelos inimigos de outras nações inimigas. Ambos este homens, ( poderosos e bem guardados sob uma inultrapassável protecção militar), morreram ás mãos da feitiçaria, abatidos por visões terríveis e atingidos por atrozes dores.




Na busca pelo poder da magia negra ou das maldições de Deus, foram muitas as personalidades históricas que se alega terem realizado pactos com forças das trevas.

Entre essas, encontram-se:



Catarina de Medici, rainha de França,

Marquês Donatien Alphonse François,

O ocultista Cornelius Agripa

Paracelso

Papa Leão o Grande

Papa Honorius

Para Silvestre III

Rei Henrique III

Assim diz a obra de são Cipriano:

Porque Deus permite que o demónio atormente as criaturas (…)



1º È para que o homem, obstinado, em culpas, sirva de terror aos outros homens

2º È para que os que não são obstinados, sejam só castigados neste mundo[ e não no próximo] pelas suas culpas

3º É para que o homem, vendo-se castigado pelo demónio, fuja de ofender a Deus

4º É para castigar alguma culpa ( …) da qual se quer satisfazer a justiça de Deus

5º É para os que estão em graça, não caiam dela

6º É para que se arrependam os pecadores, vendo com os seus olhos a justiça de Deus

7º É para mostrar a santidade de algumas criaturas

8ºÉ para purificar os seus escolhidos

9º È para que tenham o purgatório neste mundo, e se confundam, vendo que dos seus males resultam as criaturas tantos bens

Obra de são Cipriano; sobre poderes ocultos, orações e esconjuros; capitulo 1º

Pois existem 9 motivos pelos quais Deus pode permitir que demónios e espíritos maus vão e atormentem as almas das criaturas, ou seja, 9 motivos pelos quais pode ocorrer com pleno sucesso a chamada «magia negra».



E na magia negra conforme praticada pelo caminho dos santos e segundo os saberes de são Cipriano, tais motivos que Deus firmou, são os motivos através dos quais as maldições de Deus, (a magia negra), são chamadas a perseguir uma alma, ou seja: de forma a que seja alcançada justiça contra o injusto, ou de forma a que os de corações obstinados cedam e se submetam, ou por forma a que aquele que outrem feriu então sinta o castigo, etc.



E porque vias e manifestações opera a magia negra conforme são Cipriano a ensinou?

Assim diz a obra de são Cipriano:

Nomes dos demónios que atormentam as criaturas,porque Deus as consente que elas as mortifiquem (…) [e] quantas castas há de demonios (…):



Há obsessos, possessos, malificiados.

Os obsessos são aqueles que o demónio atormenta estando do lado de fora

Os possessos são aqueles que tem o demónio dentro do corpo

Os malificiados são aqueles que o demónio apoquenta ou molesta (…) por concurso de alguma feitiçaria ou trabalho

Os malificiados e possessos, são os que estão enfeitiçados e juntamente possuídos pelo demónio

Os malificiados obsessos são aqueles a quem o demónio persegue na parte de fora

Os repticios são os que o demónio suspende ou arremessa pelo ar, que são os que tem um pacto

Os fitonicos são os que tem espírito que adivinha

Os lunáticos são os que nos crescentes ou minguantes de lua são atormentados

Os fascinados são aqueles a quem o demónio move a trabalhar ou falar, sem que saibam o que fazem ou falam

Obra de são Cipriano; sobre poderes ocultos, orações e esconjuros; capitulo 2º

Pois estas são as 7 castas de espíritos maus que Deus pode permitir que infestem uma criatura tal como o Senhor o fez a Saul para que esse fosse infestado, e estas são as 9 formas como a criatura pode ser infestada pelos espíritos que Deus permitir que ali se alojem, tal como Deus permitiu que sucedesse a Job ou ao rei Acab. E eis que assim conforme são Cipriano ensina, e dentro dos mais ocultos saberes religiosos, a magia negra se pode operar de terríveis formas, porem ao serviço de Deus.

Maldição hereditária ,verdade incontestável

poucos assuntos na bíblia tenha tantas evidências , quanto o tema propósto. Se não , vejamos:


Êxodo 20:4,5 é um dos textos que mais comprova essa verdade.

"Não faras para tí imagens de escultura...
por que eu , o Senhor teu Deus ,sou Deus zeloso, que visito a maldade dois pais nos filhos até a terceira e quarta geração".
A versão internacional diz o seguinte:

"Por que eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos , pela maldade dos pais , até a terceira e quarta geração"

Essa versão da bíblia é considerada uma das mais fieis traduções que existe.

Paulo Romeiro no seu livro ," evangélicos em crise" diz que a interpretações que se faz desse texto está equivocada. pois o texto não fala de alcoolismo ou doênças mas de idolatria. na verdade, Deus aproveita o pecado de idolatria , para trazer a tona a verdade sobre a maldição hereditária.


Outro ponto a ser evidenciado é que Deus não diz:" Eu visito a idolatria dos pais nos filhos" , mas sim a maldade . A palavra maldade acaba mostrando que não importa o tipo de pecados, todos são visitados pela mão do Deus altíssimo.

outro texto que deixa claro a verdade sobre maldições hereditárias é o de deuteronomio 28:18 maldito o fruto do teu ventre...
a versão internacional diz:"os filhos do seu ventre ,serão amaldiçoados. "
O vers. 32 de Deuteronomio ratifica essa verdade:"Teus filhos e tuas filhas, serão dados a outros povos...

Reparem que esse texto se refere as bençãos e maldições do monte gerezim. falando a um povo que até o momento estava em obediencia a Deus.

Talvez um dos casos que mais evidencia que um justo pode receber maldições devido a terceiros está relatado em 2 Samuel 21. O texto fala de uma fome que Israel e o reinado de Davi estava passando por causa de uma quebra de aliança que Saul fez com os gibeonitas.
A pergunta que não quer calar . O que tinha a ver Israel e Davi com o pecado de Saul e sua casa? nada! no entanto, o povo e Davi foi casticado pelos pecados de Saul.

Hora se Davi que não tinha nada haver em filiação com Saul recebeu a condenação que dirá os filhos legítimos.


Abrão foi outro que devido o pecado de mentira , sua descedencia recebeu o castigo de peregrinar sobre a terra pore sofrer por quatrocentos e trinta anos.


só têm um texto no velho textamento que parece dar nó na questão da maldição hereditária. é o de Ezequiel 18. O texto fala claramente que os filhos não sofrerão pelos pecados dos pais.
Porém os que dão base são em muito maior número. Será que a bíblia esta em contradição? Creio que não. eu mesmo confesso que não consegui interpretar esse texto ainda.
Alguns falam que o texto diz respeito a pecados pessoas , quando o pecado é em famílias as maldições recai sobre elas, eu particularmente não creio nessa interpretação.

Mas e o novo testamento , o que diz sobre o assunto?


existem tres pontos de vista no mundo evangélico.

-Que não há maldições hereditárias em hipóteses alguma . Que essa teologia é herética.
-Que há maldições hereditária , até jesus entrar em sua vida , após o novo nascimento , todas elas foram quebradas
-Que mesmo aceitando jesus as maldições ainda ficam na pessoa até que elas sejam quebras em nome de jesus.


Os que acreditam que a maldição hereditária é quebrada no ato da conversão usam textos aparentemente fortes como:
Romanos 8:1 " nenhuma condenação há para quem está em cristo jesus"
2 aos coríntios 5: 17 se alguém está em cristo , nova criatura é , as coisas velhas já passaram es que tudo se fez novo;

O texto que diz que fomos libertos da maldição da lei.

Efésios 1:3 que diz : "fomos abençoados com toda a sortes de bençãos espirituais nas regiões celestiaos"

E o evangelho de João que diz : "Se o filho vos libertar , verdadeiramente sereis livres"

Também tem aquele que diz:Senhor , quem pecou para que esse nascesse assim? Jesus disse: nem esse e nem seus pais...


A maioria dos textos que refutam a tese de que crentes não sofre de maldições hereditárias do novo textamento são esses. porém são textos que na sua maioria são tirado de fora de contesto.

não dá para exercer uma exegese sobre cada um deles no momento, ois tomaria muito tento. todavia quero tesser os comentáris nessesários. tentarei fazê-los no decorrer do debate.


É verdade em cristo jesus todas as nossas maldições foram quebradas , porém é verdade também que nada é automático. A bíblia diz: operai a vossa salvação com temor e tremor. o versíoculo é claro em dizer que ao aceitarmos a Jesus há um longo caminha a percorrer, até que as verdades adquiridas em jesus se torne uma realidade .


Abíblia diz : o Reino de Deus é tomado a força. esse versículo evidência que : As maldições foram quebradas, somos abençoados, nas regiões celestiais, más para obtê-las, o primeiro passo é aceitar a Jesus, o segundo é dia após dia tomarmos posse delas.

veja o caso do batismo com o Espírito Santo. a maioria dos que recebem a Jesus não são batisados logo de início. muitos levam anos para receber e só depois de muita busca. Assim também são as quebras de maldições. Temos que entrar nas regiões celestiais e tomar posse dessa verdade.

maldições

Uma maldição é uma oração ou invocação expressando o desejo de que a desgraça, o infortúnio, danos físicos, grandes males, etc. recaiam sobre outra pessoa, local, coisa, clã, nação, etc. Também se diz que pessoas são amaldiçoadas quando a desgraça recai sobre elas regularmente, ou em aparente desproporção ao restante de nós.

Maldições parecem ter regularmente feito parte de antigas culturas, e podem ter sido uma maneira de afugentar inimigos e de explicar as aparentes injustiças do mundo. Não há nenhuma evidência de que alguém tenha com sucesso invocado poderes ocultos para causar o mal a outros, mas há evidências de que aqueles que acreditam ter sido amaldiçoados possam ter se tornado infelizes, através da exploração desta crença. O medo e a tendenciosidade humana para a confirmação e o pensamento seletivo, podem às vezes levar aquele que acredita a confirmar a maldição.

A crença em maldições pode tornar mais fácil explicar por que coisas ruins freqüentemente acontecem a boas pessoas: elas estão amaldiçoadas devido a algum mal que algum ancestral causou. Um pouco de reflexão, entretanto, deveria mostrar que essa não é uma explicação muito satisfatória. Se forem Deus ou a Natureza quem está realizando a maldição, nenhum dos dois parece muito justo em punir os filhos pelos pecados de suas mães e pais.

A maldição é um dos temas favoritos da literatura. Quem não foi apresentado à maldição da casa de Pélope? Ou não viu escritores como Faulkner ressuscitarem o tema da maldição de famílias? O Antigo Testamento é uma ladainha de maldições. No Novo Testamento, até uma figueira é amaldiçoada.

A maldição também é um tema favorito da mídia de massas, sempre que algo de ruim acontece com alguém do clã dos Fitzpatrick/Kennedy (FK). A assim chamada "Maldição dos Kennedy" é uma criação da mídia. O clã dos FK não é mais amaldiçoado do que foi amaldiçoada alguma família africana destruída pela escravidão, ou alguma família judaica destruída pelo Nazismo. A mídia gostaria que acreditássemos que o clã dos FK sofreu uma quantidade desproporcional de desgraças. Suas desgraças certamente são desproporcionalmente públicas, mas isso porque o clã é rico e famoso, não porque é amaldiçoado. Suas desgraças têm sido desproporcionalmente influentes porque alguns membros do clã têm sido desproporcionalmente influentes.

Em sua tentativa de reforçar o mito da maldição dos Kennedy, a mídia tem incluído males causados a eles próprios como "tragédias". Ficar bêbado e abandonar uma garota para se afogar é uma tragédia para a família da garota, não para o clã dos FK. Morrer em um desastre de avião quando não se deveria estar pilotando, forçar sexo num encontro, comportamento descuidado numa rampa de esqui, ter um caso com sua babá, ser preso por posse de heroína e morrer de overdose não são tragédias. A vida mulherenga, o fiasco da Baía dos Porcos, trabalhar para Joe McCarthy e envolver os Estados Unidos militarmente no Vietnã, foram comportamentos escolhidos. Se houver uma maldição aqui, é a maldição do excesso de dinheiro, poder e tempo livre, combinados com disposição para correr riscos.

Se for levado em conta o tamanho do clã dos FK, sua riqueza, suas extraordinárias conquistas e sua propensão para correr riscos, então suas desgraças não parecem tão desproporcionais. A mídia gostaria que acreditássemos, entretanto, que se um membro deste clã morrer na guerra, contrair câncer, ou tiver uma doença mental, é porque eles estão amaldiçoados. Se eles estão amaldiçoados, então também estão milhões de outros que sofrem o mesmo destino.

Se alguém na família foi amaldiçoada, foi Rose Fitzgerald Kennedy, que chegou aos 104 anos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

PÁSCOA JUDAÍCA

Estamos na páscoa, tempo de Vida Nova, festa da vitória !
A Vida vence a Morte !
Diante dessa festa tão importante, precisamos voltar às origens para celebrarmos esse momento fundamental da nossa vida cristã. Antes de tudo nos deparamos com a experiência da morte, que nos surpreende com sua chegada intempestiva, levando todos aqueles que estavam unidos a nós por vínculos de afeto.
Desde os tempos mais antigos das culturas da humanidade há questionamentos sobre a morte: vamos continuar vivendo após a morte? Como seremos? Para onde vamos? Entretanto, somente a religião cristã, nenhuma outra cultura viu a possibilidade da ressurreição da pessoa como tal.
As interrogações sobre o que há após a morte tira o "sono" de muita gente, porque bem sabemos que o homem tem, no mais profundo de seu ser, o desejo de ser eterno e procura, em sua cultura, símbolos que falem da sua esperança numa outra vida. Não podemos deixar de lembrar que a realidade latino-americana é marcada pela opressão e morte dos pobres. A vida de milhões é aniquilada lentamente por estruturas injustas.
Nessa união de fé e cultura destacamos a festa da páscoa, festejada de formas diferentes nas diversas culturas, evocando tradições anteriores aos ritos judaicos.

ORIGENS DA FESTA DA PÁSCOA

A festa da páscoa tem origem numa tradição judaica, muito antes da vinda de Cristo. Era uma festa que recordava momentos significativos do povo hebreu (judeu). Inicialmente começou com a cerimônia das primícias, apresentava-se a Deus o primeiro feixe da colheita ( Lv 23, 9-14).
Outro momento significativo é a páscoa da libertação, que é a passagem do Senhor (Ex. 12,11), passagem de Deus na figura do anjo exterminador que passou, adiante, ao ver o sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas das casas habitadas. Páscoa neste sentido significa a libertação do povo na situação de morte entre o mar vermelho e o exército inimigo. O terceiro momento era o rito da imolação do cordeiro e a atitude de comer pães ázimos que recordava o grande acontecimento da libertação no Egito e da aliança no Sinai, bem como a entrada na terra prometida

SÍMBOLOS E ESPERANÇA

A páscoa de Cristo tem um significado profundo, apesar da correspondência com alguns símbolos da páscoa judaica: como Ele ressurgiu três dias após sua morte, todos ressurgirão para a vida eterna. E a páscoa para os cristãos é a festa da esperança na vida eterna. Temos os símbolos cristãos que evocam um novo desabrochar da vida, uma passagem da morte para a vida, através da ressurreição.
Vejamos como exemplo os ovos da páscoa que representam o sepulcro que liberta a nova vida. As tradições comuns aos cristãos são a bênção do fogo novo, as velas ou círio, símbolo de Cristo ressuscitado, o pão enfeitado porque é alimento que sustenta a vida. Páscoa para os Judeus é vida e liberdade; para nós cristãos é vida e ressurreição.
Na páscoa cristã e Judaica, existem símbolos comuns: o cordeiro sem ossos quebrados e seu sangue, marcando o povo para uma nova realidade de mudanças e libertação em meio a toda opressão. Cristo é o cordeiro imolado que salva a humanidade com seu sangue onde nenhum dos seus ossos foi quebrado.
PESSACH :PÁSCOA DOS JUDEUS
A páscoa judaica é chamada pessach, que significa libertação e lembra o episódio do Êxodo quando os Judeus eram escravos no Egito. Para os judeus, a páscoa é celebrada no primeiro dia de lua cheia do primeiro mês do início da primavera e dura sete dias. É a festa mais importante onde comemora-se a liberdade e a identidade judaica, permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos através dos ritos.
A pessach é uma festa tipicamente familiar. No dia anterior à celebração faz-se uma profunda limpeza da casa, procurando não deixar nada de fermentado, queima-se o lixo para ensinar as novas gerações, que só é permitido comer pães ázimos, seguindo a prescrição do livro do Êxodo. A cabala ensina que o fermento representa as imperfeições morais e as tendências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada enche-se de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, vazios. O pão ázimo lembra também aos judeus a pressa que seus antepassados tiveram que lutar pela sua saída do Egito

SEDER - A CEIA DOS JUDEUS

No pôr-do-sol, tem início a festa que consiste numa ceia chamada seder palavra que significa ordem, porque ela se desenvolve, segundo um ritual secular. Na ceia, é lembrado a libertação do povo da escravidão no Egito, transmitindo a importância dessa memória numa catequese que se refere a história do povo judaico.
A cerimônia do seder inicia-se com a bênção do vinho ou kidush, que se bebe enquanto uma criança faz perguntas rituais sobre o sentido do pessach. As respostas são dadas pelo chefe da família, enquanto são colocados alimentos na mesa: o pão ázimo, as ervas amargas, o cordeiro assado e um ovo que representa a destruição do templo de Jerusalém.
Na refeição são tomadas quatro taças de vinho. Após a refeição, as crianças procuram a sobremesa ou afikoman, que é escondida pelo pai no início da cerimônia. O doce é distribuído para os presentes na celebração, que depois não poderão tomar nada de sólido até o fim da noite. Depois vem a bênção de ação de graças e é tomado mais uma taça de vinho, que é dedicada ao profeta Elias.
O final da celebração do seder é apresentado uma série de canções e melodias, na qual a última é denominada "No ano que vem em Jerusalém" que é um voto de esperança que expressa o que está no coração de todo Judeu: que se restabeleça o Reino de Deus e que Jerusalém seja o símbolo, mesmo incompleto, da vida nos tempos messiânicos

JESUS E A FESTA DA PÁSCOA

Depois de tudo isso cabe-nos lembrar que desde o início de sua vida, o Divino Salvador se inseriu na vida religiosa do seu povo. Ele não podia deixar de viver e fazer uso de todo tipo de rito dos Judeus, incluindo a celebração da páscoa, para assim perpetuar a verdadeira páscoa. Desse modo, o Salvador, antes de deixar este mundo e voltar para o Pai, instituiu um rito, para a verdadeira passagem do homem deste mundo para o Pai, através de sua morte redentora.
Não temos dúvida que Jesus celebrou a páscoa Judaica. Mas em seguida nasceu um novo rito em sua memória, a memória de outro fato histórico que havia de realizar: sua própria morte. "Fazei isto em memória de mim"(Lc 22,19) onde significava "sede vós, o meu exemplo, corpo dado e sangue derramado em favor de vossos irmãos".
Podemos concluir que a ressurreição é um aspecto do Reino de Deus que se dirige à pessoa inteira, é um novo mundo, uma nova criação, é o tempo- que há-de-vir, que existe vida - após - a morte nas ações do Salvador: saúde para os doentes, vida para os mortos, boas novas de libertação para os pobres.

As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

KUNDALINI - A TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA SEXUAL

No processo da auto-realizaçào, o mais alto objetivo, identificado com o despertar da kundalini, é reconhecido como uma versão macrocosmica do poder feminino de Shakti. Os tantrikas identificam o poder de Shakti com a Consciência cósmica, uma vez que ela projeta a unidade bilateral dos proncípios masculino e feminino.
Para conseguir este objetivo, o discípulos das asanas tântricas desenvolveu uma formidávelsérie de práticas psico-físicas que requerem o mesmo tipo de discipliana requerida na meditação. De acordo com o Tantra, a Kundalini Sakti pode ser despertada pelas asanas da Tantra yoga.
Por era, o sexo tem sido associado com procriação e satisfação física grosseira. Os Tantrikas, entretanto, perceberam a imensa potencialidade da energia sexual, e através das tantra-asanas, transformaram a energia do sexo e a libertaram para um novo plano de consciência cósmica O sexo é visto como divino e uma fonte inesgotável de energia vital capaz de agir com uma força tremenda no estado psico-físico que por sua vez reage num plano cósmico superior.
Na Kundalini Yoga, o fluxo cinético de Kundalini Sakti que em seu curso normal está direcionada para baixo, é revertida para um fluxo ascendente para uní-la a Shiva, a Consciência Cósmica. Neste estágio, as funções fisiológicas do corpo também passam por uma transformação progressiva.
O ritual de Tantra-asana é performado com um parceiro do sexo oposto. A pasrceira feminina é vista como o reflexo de Shakti, o princípio feminino dinâmico do universo. Antes do começo do ritual, a escolha do ambiente e a determinação de um momento e hora apropriados, são feitos com a ajuda de um Guru. Seria ótimo se fosse uma Bhairavi (guru feminina). Os Tantrikas enfatizam a necessiade de performar o ritual em lugares solitários, numa atmosfera longe de disturbios e poluição. Os atos de se banhar, se vestir e sentar-se para os rituais de oferendas das flores e dos outros ingredientes, juntamente com os rituais nyasa e bhuta-sudhi (purificação do corpo e dos elementos) são feitos para preparar a atmosfera adequada.
No ritual Pancha-makara, a figura feminina nua, venerada não é mais vista como um ser humano mas uma deusa, como Sakti que encorpora as forças fundamentais do cosmos. A transferência da divindade não é algo separado da realidade, e sim, considerada uma coisa dentro da experência. O homem e a mulher são, ambos, parte de um drama que eles se rendem em total permissão e lucidez. A interação é um movimento complementar de pensamento e sentimento não havendo lugar para para abstrações. Portanto, a experiência da transsubstancialização da mulher em deusa é vista como uma revelação muito especial da realidade, que pode ser vista, sentida e apreendida de uma única forma..
O homem e a mulher se encontram, e ao fazê-lo, eles se relacionam mais inteiramente consigo mesmos. Esta atividade contínua de verem-se no outro em vários rituais com climaxes em sexo-yoga-asana, imerge o grupo em um anonimato onde o sentido pessoal de ego é dissolvido para uma aceitação de um objetivo comum. Por um processo de projeção ritualística, os sdeptos são imbuídos com uma divindade até que ambos, masculino e feminino, que representam os princípios dialéticos, alcançam uma consciência existencial de unidade similar ao símbolo do círculo: "So ' ham = Eu Sou Ele" ou "Sa ' ham = Eu Sou Ela" pois NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE O EU E VOCÊ.
A energia sexual também pode ser desencadeada pela Hatha-yoga e outros processos como a Padmasana, Siddhasana, Yoni asana, Rati asana, e or meio de certos mudras, sendo os mais importantes: o Vajroli, Sahajoli, Yoni, Khechari, Asvani e o Mahamudra. Pelas bandhas, contrações da região pelvica, também é possível, sendo os mais efetivos a Uddiyana e a Mula-bandha.
As Asanas são usadas para controlar o corpo e a mente, para permitir o curso livre das forças psíquicas por meio de mecanismos fisiológicos. É um caminho de conteplação e união, um estado alterado de onde uma nova realidade se expande, uma nova unidade vem à existência. Nas palavras de Rajneesh, 'A união sexual tântrica é um apaixonar-se com o Cosmos, numa total entrega. Ao nos entregarmos, nós nos tornamos femininos, as profundezas femininas de nossa psique então se dissolvendo, transcendem em uma total experiência de Unicidade - e uma energia imensurável é liberada. Do ponto de vista tântrico, o ser humano consumado é homem e mulher fundidos em uma só unidade. Quando a idéia da unidade básica, que os dois são inseparáveis, surge o estado de ananda , de felicidade infinita ou bençã operpétual, é alcançado. Este estado de benção é o mais perto que se irá chegar do estado de liberação total. A força vital interior jorra com toda a sua potência pelos processos místicos do despertar da Kundalini Sakti.
E quem alcançar a transformação que significa um renascimento espiritual, não manifesta mais desejos e se tornam meros canais de partes diferentes do Todo. E todos os meios que existem para isto estão dentro de nós mesmos.
Um outro método usado para este despertar é o uso de ervas (sasc.:aushadhi) podendo-se alcaçar a ativaçao dos canais Ida , Pingali e até mesmo do Sushumna (com relação à este último significaria o despertar completo da Kul-Kundalini). É sempre bom lembrar que o uso destas ervas devem ser acompanhadas da assistência de um Guru. Portanto, o despertar por meio de ervas (Aushadhi) pode ser muito perigoso sendo necessário a consulta de alguem que tenha total conhecimento desta ciência.
Como todo estado alterado de consciência induzido por uma droga, os primeiros instantes da experiência pode ser muito incontrolável produzindo visões e sensações de regiões obscuras e estranhas à nossa consciência.
Portanto, apesar deste ser um método rápido, não se pode confiar muito nos resultados imediatos.

O Poder da Energia Sexual

A sexualidade é algo muito amplo que não se resume apenas na reprodução humana, como muitas religiões ainda pregam, pois a energia sexual é fundamental para podermos cumprir o nosso programa reencarnatório e realizarmos as aprendizagens necessárias.Em verdade, uma vida sexual saudável pode proporcionar ao ser humano a alegria de viver e o entusiasmo pela vida. Pelo contrário, reprimir o fluxo da energia sexual pode acarretar inúmeros desvios e distúrbios em sua vida. Freud, o pai da psicanálise, estudou e chamou de libido essa energia sexual. Em seus estudos, descobriu que a repressão da libido provocava várias doenças em seus pacientes. Seu discípulo, William Reich, dizia também que a saúde do ser humano dependia de sua sexualidade. Freud definiu saúde mental como sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar.Apesar de termos hoje laboratórios para estudar e entender o funcionamento sexual humano, ainda assim vivemos numa sociedade que mal entende sua sexualidade, e que sofre de vários distúrbios sexuais.Muitas religiões para ter poder sobre as pessoas, criaram uma grande série de normas e costumes. Convencionaram, por exemplo, que o normal é casar e ter filhos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas vieram nesta encarnação para casar e constituir uma família, pois suas aprendizagens são outras. Há que se ressaltar também, que viemos de uma sociedade puritana que sempre foi contra sentir qualquer tipo de prazer e, em especial, o sexual.Portanto, para o casal se dar bem sexualmente, é preciso deixar de lado os aspectos morais, educacionais e religiosos e se permitir conhecer-se melhor, pois no homem a libido está concentrada em sua genitália, enquanto que na mulher, está no corpo.Em outras palavras, é preciso que o homem use o seu lado feminino (yin) para conhecer mais a sua parceira, e a mulher, o seu lado masculino (yang) para conhecer melhor o seu parceiro.Antigamente, a mulher que sentia prazer, orgasmo, se achava doente, anormal.Em verdade, sexo é uma troca de energia, é uma alegria, é estimulante, faz bem à cabeça.Por outro lado, a banalização do sexo é o outro extremo de como muitos lidam com a sua sexualidade. Essas pessoas se vangloriam de ter ficado com vários(as) parceiros(as) como quem troca roupa, sem nenhum vínculo, sem envolvimento afetivo.Neste aspecto, o sexo, quando praticado apenas na ânsia de satisfazer a libido, pode gerar prazer, mas não satisfaz os anseios da alma. Neste sentido, o que satisfaz a alma, é o afeto, o amor, o companheirismo, o respeito que um nutre pelo outro.Portanto, sexo sem afeto leva ao auto-abandono, à solidão e, o pior, à solidão a dois.Se a energia sexual é a fonte da vida - gera a vida (viemos do orgasmo de nossos pais) -, quando mal usada, pode ser uma fonte de destruição, de desequilíbrio e de sofrimento.As paixões desenfreadas, as taras, a promiscuidade, os estupros, a prostituição, são frutos do desequilíbrio que o homem provocou com o mau uso dessa energia no decorrer de suas vidas passadas e que, em muitos casos, refletem na vida atual.

quarta-feira, 22 de julho de 2009




A Índia é um país que mistura culturas e raças diferentes há mais de cinco mil anos. O casamento indiano varia de acordo com a região, com as diferentes religiões – hinduístas, jainistas, siquistas, parsis e muçulmanos – e com as diferentes castas - divisão por classes, como por exemplo, por profissão. As pessoas só podem se casar se pertencerem à mesma casta.Fotos: Arquivo pessoal/Cora Migowski
As castas na Índia estão divididas em: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixas (camponeses, artesãos e comerciantes), sudras (escravos) e párias, chamados de haridchans, haryans ou dalits (categoria abaixo dos escravos).
A origem das famílias também é levada em consideração, o que origina diferentes tipos de casamentos: “Punjabi” para os noivos que são do estado de Punjab, “Rajasthani” para quem é do estado de Rajastão, “South Indian” para as famílias do sul da Índia e assim por diante.
O ritual do casamento dura de três a sete dias. Na noite anterior ao casamento, acontece a cerimônia chamada de Sangeet. Durante a festa, a família e os amigos dos noivos fazem uma apresentação e depois um DJ indiano comanda a comemoração, com músicas dos famosos filmes de Bollywood e a Bhangra Dance.
Na entrada do Sangeet, as mulheres recebem uma pulseira de flores ou pulseiras coloridas e os homens recebem um pano colorido para amarrar no punho. “As mulheres também recebem uma cartela de bindhi (terceiro olho). “Essas lembranças são distribuídas durante a festa para alegrá-la e deixá-la mais colorida”, explicou a empresária Mansha Daswani.
Durante a recepção, o casal entra e faz a primeira dança, com uma música lenta indiana ou americana (diferente do Brasil, onde normalmente os noivos dançam a valsa). Os familiares fazem discursos e depois a festa começa, com muita música dos filmes indianos, anos 80 e americana.
Semelhanças entre o casamento indiano e o brasileiro
Na opinião da engenheira química Cora Migowski, brasileira que mora em Mumbai, capital comercial da Índia, existe pouca semelhança entre o casamento brasileiro e indiano. Para ela, o envolvimento da família da noiva, a festa, os comes e bebes e os vestidos caros da noiva e das convidadas são as únicas particularidades em comum.“No Brasil, a palavra casamento está muito ligada à festa, bebida alcoólica, dança e diversão. Na Índia os jovens não gostam muito de ir a casamentos, porque acham a cerimônia longa e cheia de significados”, explicou ela.
Cora contou também que os rituais do casamento são demorados, com músicas típicas e tradicionais, onde os parentes estão sempre envolvidos para abençoar a união.“O significado do casamento na Índia é diferente. Não se espera um grande amor e sim um companheiro, para construir uma vida e ter filhos. Não só os noivos, mas as famílias também se casam. Não existe privacidade e os familiares estão constantemente envolvidos na vida do novo casal”, relatou a engenheira.

Casamentos arranjados

O casamento por amor na Índia, está mais comum do que antigamente, principalmente entre famílias cosmopolitas e liberais, sendo que na maioria das vezes o noivo é de outra casa, origem e até religião. Para as famílias tradicionais, os casamentos devem ocorrer por volta dos 23 anos, quando os pais começam a procurar candidatos para fazer o famoso casamento arranjado.
Nos dias atuais, os candidatos se encontram com a pretendente e decidem se querem se casar ou não, diferente de antigamente, onde os noivos se conheciam apenas no dia do casamento.
É depois desse primeiro encontro que o casal fica noivo, em uma cerimônia apenas para a família, que não tem troca de alianças. O mapa astral dos noivos também é consultado, para ver se combinam.“Para os brasileiros esse conceito provavelmente é absurdo. Depois de um tempo morando no país, eu acho bom. Em um país com tantas religiões, hábitos alimentares e até idiomas diferentes, as pessoas querem casar com alguém que conhecem e não com toda uma cultura diferente”, contou Cora, completando que “quando as culturas são misturadas, os noivos precisam fazer escolhas, como decidir se querem ser vegetarianos ou não, se vão falar gujarati ou marati e por aí vai

Danças Clássicas Indianas - História das Danças Clássicas Indianas

Introdução Consideradas uma das formas de arte mais desenvolvidas da cultura indiana. A enorme área geográfica do subcontinente indiano contém uma grande diversidade de terras, climas, povos, culturas e línguas, o que se reflete em seus muitos estilos de dança, do clássico e do folclórico ao contemporâneo.

Os Clássicos

A tradição clássica é uma forma de arte antiga e sofisticada que se estende ao longo de vários séculos. Tem sua origem nos templos e é executada pelos devadasis (bailarinos do templo). Os estilos clássicos estão relacionados com a mitologia, a filosofia, as crenças espirituais da cultura hindu e, em tempos mais recentes, com a tradição islâmica. Têm suas raízes no Natyasastra, o texto mais antigo que se conhece sobre dramaturgia, atribuído a Bharata, que na realidade atuou mais como pesquisador e compilador de trabalhos muito antigos do que como o inventor do gênero dramático. Segundo as hipóteses mais aceitas, o Natyasastra se situa dos séculos III a IV d.C.; esse tratado sânscrito define o drama como a conjunção da palavra, da mímica, da dança e da música e estabelece seus princípios técnicos e estéticos. Do século II ao VIII d.C., houve uma significativa diversificação. Gradualmente, a dança foi se dissociando do drama e nasceram os diferentes estilos clássicos, que refletiram as tradições particulares de cada região em que surgiram. No entanto, todos os estilos clássicos compartilham os elementos básicos do nritta (dança pura), do nritya (expressão) e do natya (elemento dramático). Dentro do natya, o abhinaya (expressão do conteúdo dramático através da pantomima e do gesto) adquire formas diferentes em cada estilo, sendo uns mais exagerados que outros. Os temas do abhinaya também variam, mas cada estilo afirma os ensinamentos do navarasa, os nove estados de ânimo ou sentimentos: o amor, o desprezo, o pesar, a ira, o medo, o valor, o desgosto, a admiração e a paz. Esses estados de ânimo encontram-se classificados no Natyasastra, onde também são descritos os meios de expressá-los através dos movimentos dos olhos, das sobrancelhas, do pescoço, das mãos e do corpo. Existem ainda duas categorias de movimentos que todos os ailarinos podem realizar independentemente de seu sexo: o tandava, aspecto masculino e vigoroso da dança, e o lasya, que representa o lado elegante e feminino. Todos os estilos são executados com os pés descalços, embora em alguns deles sejam utilizados os ghungroos (guizos nos tornozelos) para aumentar o ritmo dos passos. Os mudras (gestos com as mãos), os estilizados movimentos do rosto e dos olhos e os complexos esquemas rítmicos constituem outras características dessa dança.

Regionalismo

Embora tenham desenvolvido técnica própria e apresentações distintas, as variantes regionais mantêm as mesmas regras básicas e normas que aparecem no Natyasastra. Existem diferenças de estilo que dão qualidade peculiar a cada uma. As principais variedades são: Bharata natyam: desenvolvida nos templos de Tamil Nadu, no sul da Índia. Contém um estimulante fluxo de percussão. O espaço e o movimento são percebidos ao longo de precisas linhas geométricas, acentuados por um frágil trabalho de pés. Kathak: tem sua origem nos contos tradicionais do norte da Índia. Mais tarde, floresceu nas cortes hindu e mongol, onde se transformou na sutil e sofisticada forma de hoje. O estilo é caracterizado pelo complexo trabalho dos pés e os giros rápidos do corpo. Odissi: provém do leste da Índia. Suas líricas e fluidas linhas são pontuadas por pausas, nas quais os bailarinos adotam poses esculturais, representações essas que podem ser vistas nas paredes de alguns templos. Manipuri: é um estilo elegante e suave que provém de Manipur, no noroeste da Índia. Os bailarinos dão pequenos passos e saltos e as mulheres vestem rígidas e longas saias. As lendas sobre Krishna são os temas desenvolvidos nas atuações. Kathakali: surgido em Kerala, no sudoeste da Índia. Este estilo vigoroso e dramático está relacionado com as tradições das artes marciais. Utiliza mímica, maquiagem e vestuário estilizados para representar os personagens dos mitos e lendas. Mohini Attam: também surgiu em Kerala. As mulheres dançam vestidas de branco e dourado. É uma mistura do bharata natyam e do kathakali com doses de danças folclóricas locais, em particular o kaikottikali. Kuchipudi: recebe seu nome do povo de Kuchipudi, no estado meridional de Andhra Pradesh. Tem muitos elementos comuns com o bharata natyam e é vibrante e intensa. É composta por bailes individuais e danças dramáticas.

O Folclore

As formas clássicas têm muitos pontos de união com a dança folclórica. Em todo o subcontinente indiano, existe uma imensa variedade de bailes folclóricos: danças sociais para celebrar ocasiões especiais como matrimônios, danças para mulheres e danças para homens. Os bailarinos dançam e cantam e o acompanhamento dos tambores é indispensável. Talvez as danças folclóricas mais conhecidas sejam as enérgicas e vigorosas bhangra do Punjab e o garba e o dandia ras (dança dos passos) de Gujarat.

Influências

Ao longo dos séculos, as danças da Índia sofreram diferentes influências, que exerceram grande impacto em seu desenvolvimento. Do século XII ao XVIII d.C., o império mongol floresceu e mais tarde decaiu nas regiões do norte. Sob o mecenato dos imperadores, as artes, especialmente a música e a pintura, foram estimuladas nas cortes. O kathak evoluiu da tradição dos contadores de contos à forma sutil e complexa de hoje. Com a chegada do império britânico, a dança, entre outras artes, sofreu um eclipse temporal, especialmente nos locais onde se estabeleceu o protetorado inglês. Devido à imposição da escolarização inglesa e dos valores vitorianos, a dança deixou de ser fomentada, especialmente entre a classe média. Gradualmente, caiu em desgraça e os devadasis foram expulsos dos templos. No entanto, na primeira metade do século XX, personalidades como Rabindranath Tagore, Rukmini Arundale e Uday Shankar lutaram incansavelmente para reviver a rica herança da dança clássica indiana. Essas pessoas realizaram um grande esforço para proporcionar maior relevo à dança e criaram as bases para o espetacular renascimento desta forma de arte depois que a Índia recuperou sua independência, em 1947. A partir de então, surgiu um número cada vez maior de bailarinos, professores, alunos e companhias de dança indiana, bem como escolas na Índia, Grã-Bretanha, América do Norte e Austrália. Da mesma forma que se tem dado continuidade às tradições folclóricas e à dança clássica, surgiram, nos últimos 50 anos, a dança contemporânea e a dança cinematográfica. Esta última transformou-se em uma forma popular de arte e coreógrafos como Mrinalini Sarabhai, Manjusri Chaki-Sircar, Chandralekha e Kumudini Lakhia desenvolveram uma nova linguagem, criando obras modernas baseadas na tradição clássica e, algumas vezes, em temas da atualidade. Na Grã-Bretanha, existe uma longa tradição de dança indiana. Uday Shankar trabalhou com Anna Pavlova na década de 1920. As excursões de Ram Gopal na década de 1950 continuaram com as realizadas pelas companhias britânicas a partir de 1970. Shobana Jeyasingh abriu um novo campo ao trabalhar com compositores e coreógrafos ocidentais, como Michael Nyman e Richard Alston, e com companhias de teatro e coreógrafos indianos contemporâneos, criando formas inovadoras e desafiantes para transmitir o classicismo indiano ao grande público

Algumas tradições indianas...

Tradicionalmente, os indianos costumam comer usando a mão direita literalmente, isto é sem nenhum talher;
Hindus não comem carne bovina e muçulmanos não comem porco;
Deve se comer usando somente a mão direita, visto que a mão esquerda é usada para propósitos higiênicos e portanto considerada impura. Porém, é aceitável passar pratos ou vasilhas com a mão esquerda;
Tocar a comida em um prato comum, ou seja que vai ser divido para todos, pode causar que os outros evitem comê-lo;
Lavar as mãos antes e depois das refeições é muito importante. Em algumas casas hindus, eles esperam que você lave sua boca também;
Para alguns hindus, é um insulto um visitante agradecer pela comida após ter terminado de comer, visto que eles dizem que dizer obrigado é considerado uma forma de pagamento.
Se você está bebendo água ou outra bebida num copo ou outro container que será usado por outros, nunca toque o copo ou container com seus lábios. Segure o copo um pouco acima da boca e então entorne aos poucos dentro da boca sem tocar o copo com a boca;
É muito comum entre os hindus utilizarem muitos cerimoniais em sua vida diária. Por exemplo, os brâmanes (casta alta) não comem nenhum tipo de carne, e derivados como ovos e outros. Quando comem por engano ou fazem outras coisas que segundo eles os torna impuros, eles costumam fazer um ritual de purificação que, algumas vezes, consiste em beber urina de vaca (que eles dizem que é sagrada). Alguns rituais de purificação incluem cinco produtos da vaca, considerados sagrados para os hindus: leite, coalhada, gordura, urina e fezes.
Um antigo costume hindu, já fora de uso, dizia que para uma mulher devota, seu marido era literalmente um deus. Para agradar seu marido a esposa deveria de boa vontade fazer qualquer coisa. A principal razão para ela viver era servir seu marido e obedecer a risca todos os seus desejos. Uma esposa era para comer somente após seu marido ter terminado e comer então no prato sujo de seu marido

uma lenda indiana


Era uma vez uma tigresa grávida e faminta, que caminhava errante pela floresta à procura, desesperada, de algum alimento. Depara então com um grupo de cabras selvagens, e não tem outra alternativa senão atacar. As cabras correm em debandada. E a tigresa, com os movimentos atrapalhados pelo barriga enorme, não consegue persegui-las e, esgotada, cai na relva, contorcendo-se de dores. Dores de parto e dores de morte. Minutos depois, as cabras retornam, e vêem um filhotinho de tigre desprotegido, choramingando, diante do corpo da mãe. Apiedam-se e decidem que vão criá-lo. Os meses se sucedem, e o filhote de tigre vai cada vez mais ficando parecido com as cabras: apesar de seus dentes pontiagudos, se acostuma a comer das mesmas folhinhas de pasto. Aprende a linguagem das cabras. A dieta vegetariana, inclusive, lhe traz uma debilidade física que reforça a notável doçura de seu temperamento.Até que, um dia, um tigre velho e feroz, que passava na redondeza, vê o grupo e o ataca. De novo, o pânico, a fuga das cabras. Mas o jovem permance ali, sem medo ainda que surpreso. Tão surpreso quanto o invasor. "Que fazes aqui?", pergunta este último. A resposta vem na forma de um berrinho de cabra, que o irrita ainda mais: "Por que emites esse som estúpido?", exclamou, num rugido indignado. "Por que te iludes pensando ser um cabrito?" O tigrezinho continuava perplexo. O tigre velho então salta sobre ele e o arrasta consigo para seu covil, e lá o obriga a comer de uma carne crua e sangrenta. A princípio, o filhote lança um gritinho de protesto ou clemência, a fera porém não se comove, exige que ele coma. O filhote se debate com aquela carne, não consegue pô-la na boca, vai esboçar outro berro, até que, porém, começa a provar do sangue da carne. Subitamente excitado, mastiga com mais e mais avidez. A carne, o sangue, iam lhe dando uma euforia inexplicável. Ele comeu tudo, não deixou rastro, e soltou ao final um rugido intenso de satisfação, um tipo de som que ele que nunca antes imaginara poder sair de sua boca.O velho tigre, que o observara severo durante esse tempo, então lhe indaga: "Agora realmente sabes quem é?" E acrescentou: "Venha! Vamos caçar juntos!"

Era uma vez uma tigresa grávida e faminta, que caminhava errante pela floresta à procura, desesperada, de algum alimento. Depara então com um grupo de cabras selvagens, e não tem outra alternativa senão atacar. As cabras correm em debandada. E a tigresa, com os movimentos atrapalhados pelo barriga enorme, não consegue persegui-las e, esgotada, cai na relva, contorcendo-se de dores. Dores de parto e dores de morte. Minutos depois, as cabras retornam, e vêem um filhotinho de tigre desprotegido, choramingando, diante do corpo da mãe. Apiedam-se e decidem que vão criá-lo. Os meses se sucedem, e o filhote de tigre vai cada vez mais ficando parecido com as cabras: apesar de seus dentes pontiagudos, se acostuma a comer das mesmas folhinhas de pasto. Aprende a linguagem das cabras. A dieta vegetariana, inclusive, lhe traz uma debilidade física que reforça a notável doçura de seu temperamento.Até que, um dia, um tigre velho e feroz, que passava na redondeza, vê o grupo e o ataca. De novo, o pânico, a fuga das cabras. Mas o jovem permance ali, sem medo ainda que surpreso. Tão surpreso quanto o invasor. "Que fazes aqui?", pergunta este último. A resposta vem na forma de um berrinho de cabra, que o irrita ainda mais: "Por que emites esse som estúpido?", exclamou, num rugido indignado. "Por que te iludes pensando ser um cabrito?" O tigrezinho continuava perplexo. O tigre velho então salta sobre ele e o arrasta consigo para seu covil, e lá o obriga a comer de uma carne crua e sangrenta. A princípio, o filhote lança um gritinho de protesto ou clemência, a fera porém não se comove, exige que ele coma. O filhote se debate com aquela carne, não consegue pô-la na boca, vai esboçar outro berro, até que, porém, começa a provar do sangue da carne. Subitamente excitado, mastiga com mais e mais avidez. A carne, o sangue, iam lhe dando uma euforia inexplicável. Ele comeu tudo, não deixou rastro, e soltou ao final um rugido intenso de satisfação, um tipo de som que ele que nunca antes imaginara poder sair de sua boca.O velho tigre, que o observara severo durante esse tempo, então lhe indaga: "Agora realmente sabes quem é?" E acrescentou: "Venha! Vamos caçar juntos!"

Lenda Indiana sobre a criação da Mulher

"Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendonada sólido para construir a Mulher, tomou um punhado deingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez eousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade,alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homemcomo sua companheira.Após uma semana, o homem voltou e disse:- Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz.Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nemtenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atençãoo dia inteiro...e assim as minhas horas são desperdiçadas. Elachora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, àsvezes, muito tempo ociosa. Vim devolvê-la porque não possoviver com ela.Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquelacriatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançavacantava, como era graciosa, como me olhava, como conversavae comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de se vere de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, me dê ela devolta.- Está bem, disse o Criador. E a devolveu.Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar mas, depois detoda esta minha experiência com esta criatura, cheguei àconclusão que ela me causa mais problemas do que prazer.Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!O Criador respondeu:- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas parao homem e continuou seu trabalho.O homem desesperado disse:Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e nãoconsigo viver sem ela.E arremata o Criador:- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto.Amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação.É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor.Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertenceao amor. Este é o grande mistério do amor. a sua própria belezae o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para oaprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e osacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempreque abdicar de alguma coisa para possuir ou ganhar uma outracoisa. Terá que desembolsar algo para obter um bem maior emelhor para sua felicidade. É como plantar uma árvore frente auma janela...Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem.Troca o silêncio pelo gorgeio da passarada ao amanhecer. Épreciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar oaprendizado do AMOR."(Lenda narrada pelo escritor amaricano Walter Trobisch,em seu livro "Amor, sentimento a ser aprendido")
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