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quarta-feira, 22 de julho de 2009




A Índia é um país que mistura culturas e raças diferentes há mais de cinco mil anos. O casamento indiano varia de acordo com a região, com as diferentes religiões – hinduístas, jainistas, siquistas, parsis e muçulmanos – e com as diferentes castas - divisão por classes, como por exemplo, por profissão. As pessoas só podem se casar se pertencerem à mesma casta.Fotos: Arquivo pessoal/Cora Migowski
As castas na Índia estão divididas em: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixas (camponeses, artesãos e comerciantes), sudras (escravos) e párias, chamados de haridchans, haryans ou dalits (categoria abaixo dos escravos).
A origem das famílias também é levada em consideração, o que origina diferentes tipos de casamentos: “Punjabi” para os noivos que são do estado de Punjab, “Rajasthani” para quem é do estado de Rajastão, “South Indian” para as famílias do sul da Índia e assim por diante.
O ritual do casamento dura de três a sete dias. Na noite anterior ao casamento, acontece a cerimônia chamada de Sangeet. Durante a festa, a família e os amigos dos noivos fazem uma apresentação e depois um DJ indiano comanda a comemoração, com músicas dos famosos filmes de Bollywood e a Bhangra Dance.
Na entrada do Sangeet, as mulheres recebem uma pulseira de flores ou pulseiras coloridas e os homens recebem um pano colorido para amarrar no punho. “As mulheres também recebem uma cartela de bindhi (terceiro olho). “Essas lembranças são distribuídas durante a festa para alegrá-la e deixá-la mais colorida”, explicou a empresária Mansha Daswani.
Durante a recepção, o casal entra e faz a primeira dança, com uma música lenta indiana ou americana (diferente do Brasil, onde normalmente os noivos dançam a valsa). Os familiares fazem discursos e depois a festa começa, com muita música dos filmes indianos, anos 80 e americana.
Semelhanças entre o casamento indiano e o brasileiro
Na opinião da engenheira química Cora Migowski, brasileira que mora em Mumbai, capital comercial da Índia, existe pouca semelhança entre o casamento brasileiro e indiano. Para ela, o envolvimento da família da noiva, a festa, os comes e bebes e os vestidos caros da noiva e das convidadas são as únicas particularidades em comum.“No Brasil, a palavra casamento está muito ligada à festa, bebida alcoólica, dança e diversão. Na Índia os jovens não gostam muito de ir a casamentos, porque acham a cerimônia longa e cheia de significados”, explicou ela.
Cora contou também que os rituais do casamento são demorados, com músicas típicas e tradicionais, onde os parentes estão sempre envolvidos para abençoar a união.“O significado do casamento na Índia é diferente. Não se espera um grande amor e sim um companheiro, para construir uma vida e ter filhos. Não só os noivos, mas as famílias também se casam. Não existe privacidade e os familiares estão constantemente envolvidos na vida do novo casal”, relatou a engenheira.

Casamentos arranjados

O casamento por amor na Índia, está mais comum do que antigamente, principalmente entre famílias cosmopolitas e liberais, sendo que na maioria das vezes o noivo é de outra casa, origem e até religião. Para as famílias tradicionais, os casamentos devem ocorrer por volta dos 23 anos, quando os pais começam a procurar candidatos para fazer o famoso casamento arranjado.
Nos dias atuais, os candidatos se encontram com a pretendente e decidem se querem se casar ou não, diferente de antigamente, onde os noivos se conheciam apenas no dia do casamento.
É depois desse primeiro encontro que o casal fica noivo, em uma cerimônia apenas para a família, que não tem troca de alianças. O mapa astral dos noivos também é consultado, para ver se combinam.“Para os brasileiros esse conceito provavelmente é absurdo. Depois de um tempo morando no país, eu acho bom. Em um país com tantas religiões, hábitos alimentares e até idiomas diferentes, as pessoas querem casar com alguém que conhecem e não com toda uma cultura diferente”, contou Cora, completando que “quando as culturas são misturadas, os noivos precisam fazer escolhas, como decidir se querem ser vegetarianos ou não, se vão falar gujarati ou marati e por aí vai

Danças Clássicas Indianas - História das Danças Clássicas Indianas

Introdução Consideradas uma das formas de arte mais desenvolvidas da cultura indiana. A enorme área geográfica do subcontinente indiano contém uma grande diversidade de terras, climas, povos, culturas e línguas, o que se reflete em seus muitos estilos de dança, do clássico e do folclórico ao contemporâneo.

Os Clássicos

A tradição clássica é uma forma de arte antiga e sofisticada que se estende ao longo de vários séculos. Tem sua origem nos templos e é executada pelos devadasis (bailarinos do templo). Os estilos clássicos estão relacionados com a mitologia, a filosofia, as crenças espirituais da cultura hindu e, em tempos mais recentes, com a tradição islâmica. Têm suas raízes no Natyasastra, o texto mais antigo que se conhece sobre dramaturgia, atribuído a Bharata, que na realidade atuou mais como pesquisador e compilador de trabalhos muito antigos do que como o inventor do gênero dramático. Segundo as hipóteses mais aceitas, o Natyasastra se situa dos séculos III a IV d.C.; esse tratado sânscrito define o drama como a conjunção da palavra, da mímica, da dança e da música e estabelece seus princípios técnicos e estéticos. Do século II ao VIII d.C., houve uma significativa diversificação. Gradualmente, a dança foi se dissociando do drama e nasceram os diferentes estilos clássicos, que refletiram as tradições particulares de cada região em que surgiram. No entanto, todos os estilos clássicos compartilham os elementos básicos do nritta (dança pura), do nritya (expressão) e do natya (elemento dramático). Dentro do natya, o abhinaya (expressão do conteúdo dramático através da pantomima e do gesto) adquire formas diferentes em cada estilo, sendo uns mais exagerados que outros. Os temas do abhinaya também variam, mas cada estilo afirma os ensinamentos do navarasa, os nove estados de ânimo ou sentimentos: o amor, o desprezo, o pesar, a ira, o medo, o valor, o desgosto, a admiração e a paz. Esses estados de ânimo encontram-se classificados no Natyasastra, onde também são descritos os meios de expressá-los através dos movimentos dos olhos, das sobrancelhas, do pescoço, das mãos e do corpo. Existem ainda duas categorias de movimentos que todos os ailarinos podem realizar independentemente de seu sexo: o tandava, aspecto masculino e vigoroso da dança, e o lasya, que representa o lado elegante e feminino. Todos os estilos são executados com os pés descalços, embora em alguns deles sejam utilizados os ghungroos (guizos nos tornozelos) para aumentar o ritmo dos passos. Os mudras (gestos com as mãos), os estilizados movimentos do rosto e dos olhos e os complexos esquemas rítmicos constituem outras características dessa dança.

Regionalismo

Embora tenham desenvolvido técnica própria e apresentações distintas, as variantes regionais mantêm as mesmas regras básicas e normas que aparecem no Natyasastra. Existem diferenças de estilo que dão qualidade peculiar a cada uma. As principais variedades são: Bharata natyam: desenvolvida nos templos de Tamil Nadu, no sul da Índia. Contém um estimulante fluxo de percussão. O espaço e o movimento são percebidos ao longo de precisas linhas geométricas, acentuados por um frágil trabalho de pés. Kathak: tem sua origem nos contos tradicionais do norte da Índia. Mais tarde, floresceu nas cortes hindu e mongol, onde se transformou na sutil e sofisticada forma de hoje. O estilo é caracterizado pelo complexo trabalho dos pés e os giros rápidos do corpo. Odissi: provém do leste da Índia. Suas líricas e fluidas linhas são pontuadas por pausas, nas quais os bailarinos adotam poses esculturais, representações essas que podem ser vistas nas paredes de alguns templos. Manipuri: é um estilo elegante e suave que provém de Manipur, no noroeste da Índia. Os bailarinos dão pequenos passos e saltos e as mulheres vestem rígidas e longas saias. As lendas sobre Krishna são os temas desenvolvidos nas atuações. Kathakali: surgido em Kerala, no sudoeste da Índia. Este estilo vigoroso e dramático está relacionado com as tradições das artes marciais. Utiliza mímica, maquiagem e vestuário estilizados para representar os personagens dos mitos e lendas. Mohini Attam: também surgiu em Kerala. As mulheres dançam vestidas de branco e dourado. É uma mistura do bharata natyam e do kathakali com doses de danças folclóricas locais, em particular o kaikottikali. Kuchipudi: recebe seu nome do povo de Kuchipudi, no estado meridional de Andhra Pradesh. Tem muitos elementos comuns com o bharata natyam e é vibrante e intensa. É composta por bailes individuais e danças dramáticas.

O Folclore

As formas clássicas têm muitos pontos de união com a dança folclórica. Em todo o subcontinente indiano, existe uma imensa variedade de bailes folclóricos: danças sociais para celebrar ocasiões especiais como matrimônios, danças para mulheres e danças para homens. Os bailarinos dançam e cantam e o acompanhamento dos tambores é indispensável. Talvez as danças folclóricas mais conhecidas sejam as enérgicas e vigorosas bhangra do Punjab e o garba e o dandia ras (dança dos passos) de Gujarat.

Influências

Ao longo dos séculos, as danças da Índia sofreram diferentes influências, que exerceram grande impacto em seu desenvolvimento. Do século XII ao XVIII d.C., o império mongol floresceu e mais tarde decaiu nas regiões do norte. Sob o mecenato dos imperadores, as artes, especialmente a música e a pintura, foram estimuladas nas cortes. O kathak evoluiu da tradição dos contadores de contos à forma sutil e complexa de hoje. Com a chegada do império britânico, a dança, entre outras artes, sofreu um eclipse temporal, especialmente nos locais onde se estabeleceu o protetorado inglês. Devido à imposição da escolarização inglesa e dos valores vitorianos, a dança deixou de ser fomentada, especialmente entre a classe média. Gradualmente, caiu em desgraça e os devadasis foram expulsos dos templos. No entanto, na primeira metade do século XX, personalidades como Rabindranath Tagore, Rukmini Arundale e Uday Shankar lutaram incansavelmente para reviver a rica herança da dança clássica indiana. Essas pessoas realizaram um grande esforço para proporcionar maior relevo à dança e criaram as bases para o espetacular renascimento desta forma de arte depois que a Índia recuperou sua independência, em 1947. A partir de então, surgiu um número cada vez maior de bailarinos, professores, alunos e companhias de dança indiana, bem como escolas na Índia, Grã-Bretanha, América do Norte e Austrália. Da mesma forma que se tem dado continuidade às tradições folclóricas e à dança clássica, surgiram, nos últimos 50 anos, a dança contemporânea e a dança cinematográfica. Esta última transformou-se em uma forma popular de arte e coreógrafos como Mrinalini Sarabhai, Manjusri Chaki-Sircar, Chandralekha e Kumudini Lakhia desenvolveram uma nova linguagem, criando obras modernas baseadas na tradição clássica e, algumas vezes, em temas da atualidade. Na Grã-Bretanha, existe uma longa tradição de dança indiana. Uday Shankar trabalhou com Anna Pavlova na década de 1920. As excursões de Ram Gopal na década de 1950 continuaram com as realizadas pelas companhias britânicas a partir de 1970. Shobana Jeyasingh abriu um novo campo ao trabalhar com compositores e coreógrafos ocidentais, como Michael Nyman e Richard Alston, e com companhias de teatro e coreógrafos indianos contemporâneos, criando formas inovadoras e desafiantes para transmitir o classicismo indiano ao grande público

Algumas tradições indianas...

Tradicionalmente, os indianos costumam comer usando a mão direita literalmente, isto é sem nenhum talher;
Hindus não comem carne bovina e muçulmanos não comem porco;
Deve se comer usando somente a mão direita, visto que a mão esquerda é usada para propósitos higiênicos e portanto considerada impura. Porém, é aceitável passar pratos ou vasilhas com a mão esquerda;
Tocar a comida em um prato comum, ou seja que vai ser divido para todos, pode causar que os outros evitem comê-lo;
Lavar as mãos antes e depois das refeições é muito importante. Em algumas casas hindus, eles esperam que você lave sua boca também;
Para alguns hindus, é um insulto um visitante agradecer pela comida após ter terminado de comer, visto que eles dizem que dizer obrigado é considerado uma forma de pagamento.
Se você está bebendo água ou outra bebida num copo ou outro container que será usado por outros, nunca toque o copo ou container com seus lábios. Segure o copo um pouco acima da boca e então entorne aos poucos dentro da boca sem tocar o copo com a boca;
É muito comum entre os hindus utilizarem muitos cerimoniais em sua vida diária. Por exemplo, os brâmanes (casta alta) não comem nenhum tipo de carne, e derivados como ovos e outros. Quando comem por engano ou fazem outras coisas que segundo eles os torna impuros, eles costumam fazer um ritual de purificação que, algumas vezes, consiste em beber urina de vaca (que eles dizem que é sagrada). Alguns rituais de purificação incluem cinco produtos da vaca, considerados sagrados para os hindus: leite, coalhada, gordura, urina e fezes.
Um antigo costume hindu, já fora de uso, dizia que para uma mulher devota, seu marido era literalmente um deus. Para agradar seu marido a esposa deveria de boa vontade fazer qualquer coisa. A principal razão para ela viver era servir seu marido e obedecer a risca todos os seus desejos. Uma esposa era para comer somente após seu marido ter terminado e comer então no prato sujo de seu marido

uma lenda indiana


Era uma vez uma tigresa grávida e faminta, que caminhava errante pela floresta à procura, desesperada, de algum alimento. Depara então com um grupo de cabras selvagens, e não tem outra alternativa senão atacar. As cabras correm em debandada. E a tigresa, com os movimentos atrapalhados pelo barriga enorme, não consegue persegui-las e, esgotada, cai na relva, contorcendo-se de dores. Dores de parto e dores de morte. Minutos depois, as cabras retornam, e vêem um filhotinho de tigre desprotegido, choramingando, diante do corpo da mãe. Apiedam-se e decidem que vão criá-lo. Os meses se sucedem, e o filhote de tigre vai cada vez mais ficando parecido com as cabras: apesar de seus dentes pontiagudos, se acostuma a comer das mesmas folhinhas de pasto. Aprende a linguagem das cabras. A dieta vegetariana, inclusive, lhe traz uma debilidade física que reforça a notável doçura de seu temperamento.Até que, um dia, um tigre velho e feroz, que passava na redondeza, vê o grupo e o ataca. De novo, o pânico, a fuga das cabras. Mas o jovem permance ali, sem medo ainda que surpreso. Tão surpreso quanto o invasor. "Que fazes aqui?", pergunta este último. A resposta vem na forma de um berrinho de cabra, que o irrita ainda mais: "Por que emites esse som estúpido?", exclamou, num rugido indignado. "Por que te iludes pensando ser um cabrito?" O tigrezinho continuava perplexo. O tigre velho então salta sobre ele e o arrasta consigo para seu covil, e lá o obriga a comer de uma carne crua e sangrenta. A princípio, o filhote lança um gritinho de protesto ou clemência, a fera porém não se comove, exige que ele coma. O filhote se debate com aquela carne, não consegue pô-la na boca, vai esboçar outro berro, até que, porém, começa a provar do sangue da carne. Subitamente excitado, mastiga com mais e mais avidez. A carne, o sangue, iam lhe dando uma euforia inexplicável. Ele comeu tudo, não deixou rastro, e soltou ao final um rugido intenso de satisfação, um tipo de som que ele que nunca antes imaginara poder sair de sua boca.O velho tigre, que o observara severo durante esse tempo, então lhe indaga: "Agora realmente sabes quem é?" E acrescentou: "Venha! Vamos caçar juntos!"

Era uma vez uma tigresa grávida e faminta, que caminhava errante pela floresta à procura, desesperada, de algum alimento. Depara então com um grupo de cabras selvagens, e não tem outra alternativa senão atacar. As cabras correm em debandada. E a tigresa, com os movimentos atrapalhados pelo barriga enorme, não consegue persegui-las e, esgotada, cai na relva, contorcendo-se de dores. Dores de parto e dores de morte. Minutos depois, as cabras retornam, e vêem um filhotinho de tigre desprotegido, choramingando, diante do corpo da mãe. Apiedam-se e decidem que vão criá-lo. Os meses se sucedem, e o filhote de tigre vai cada vez mais ficando parecido com as cabras: apesar de seus dentes pontiagudos, se acostuma a comer das mesmas folhinhas de pasto. Aprende a linguagem das cabras. A dieta vegetariana, inclusive, lhe traz uma debilidade física que reforça a notável doçura de seu temperamento.Até que, um dia, um tigre velho e feroz, que passava na redondeza, vê o grupo e o ataca. De novo, o pânico, a fuga das cabras. Mas o jovem permance ali, sem medo ainda que surpreso. Tão surpreso quanto o invasor. "Que fazes aqui?", pergunta este último. A resposta vem na forma de um berrinho de cabra, que o irrita ainda mais: "Por que emites esse som estúpido?", exclamou, num rugido indignado. "Por que te iludes pensando ser um cabrito?" O tigrezinho continuava perplexo. O tigre velho então salta sobre ele e o arrasta consigo para seu covil, e lá o obriga a comer de uma carne crua e sangrenta. A princípio, o filhote lança um gritinho de protesto ou clemência, a fera porém não se comove, exige que ele coma. O filhote se debate com aquela carne, não consegue pô-la na boca, vai esboçar outro berro, até que, porém, começa a provar do sangue da carne. Subitamente excitado, mastiga com mais e mais avidez. A carne, o sangue, iam lhe dando uma euforia inexplicável. Ele comeu tudo, não deixou rastro, e soltou ao final um rugido intenso de satisfação, um tipo de som que ele que nunca antes imaginara poder sair de sua boca.O velho tigre, que o observara severo durante esse tempo, então lhe indaga: "Agora realmente sabes quem é?" E acrescentou: "Venha! Vamos caçar juntos!"

Lenda Indiana sobre a criação da Mulher

"Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendonada sólido para construir a Mulher, tomou um punhado deingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez eousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade,alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homemcomo sua companheira.Após uma semana, o homem voltou e disse:- Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz.Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nemtenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atençãoo dia inteiro...e assim as minhas horas são desperdiçadas. Elachora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, àsvezes, muito tempo ociosa. Vim devolvê-la porque não possoviver com ela.Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquelacriatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançavacantava, como era graciosa, como me olhava, como conversavae comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de se vere de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, me dê ela devolta.- Está bem, disse o Criador. E a devolveu.Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar mas, depois detoda esta minha experiência com esta criatura, cheguei àconclusão que ela me causa mais problemas do que prazer.Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!O Criador respondeu:- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas parao homem e continuou seu trabalho.O homem desesperado disse:Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e nãoconsigo viver sem ela.E arremata o Criador:- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto.Amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação.É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor.Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertenceao amor. Este é o grande mistério do amor. a sua própria belezae o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para oaprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e osacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempreque abdicar de alguma coisa para possuir ou ganhar uma outracoisa. Terá que desembolsar algo para obter um bem maior emelhor para sua felicidade. É como plantar uma árvore frente auma janela...Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem.Troca o silêncio pelo gorgeio da passarada ao amanhecer. Épreciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar oaprendizado do AMOR."(Lenda narrada pelo escritor amaricano Walter Trobisch,em seu livro "Amor, sentimento a ser aprendido")

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Os Símbolos Maçónicos

A simbologia maçónica possui uma linguagem lógica e complexa, utilizando desde símbolos com figuras geométricas a sinais, toques de mão e batidas especiais. Os símbolos, não valem por si, mas pelo significado que encerram e que importa conhecer; conhecer o seu significado deve ser portanto uma das prioridades para o Aprendiz Maçon, talvez a mais importante. A seguir se transcrevem os principais símbolos maçónicos, que devem ser conhecidos no Grau de Aprendiz:

COMPASSO











Representa a Justiça, pela qual devem ser medidos os actos do homem: simboliza, também, o comedimento na busca, já que, traçando círculos, delimita um espaço bem definido, símbolo do todo, do Universo. No plano esotérico, o Compasso é a representação das qualidades espirituais e do conhecimento humano.
O Compasso é considerado um símbolo da espiritualidade e do conhecimento humano. Sendo visto como símbolo da espiritualidade, a sua posição sobre o Livro da Lei varia conforme o Grau. No Grau de Aprendiz, os ramos do Esquadro cobrem as hastes do Compasso, mostrando que a materialidade suplanta a espiritualidade, ou que a mente ainda está ainda subjugada pelos preconceitos e pelas convenções sociais, sem a necessária liberdade para pesquisar e procurar a Verdade. O grau de abertura indica o nível do conhecimento humano, sendo esta limitada ao máximo de 90º, isto é ¼ do conhecimento. A sua Simbologia ainda é muito mais variada, podendo ser entendido como Símbolo da justiça, com a qual devam ser medidos os actos humanos. Simboliza a exatidão da pesquisa e ainda pode ser visto como Símbolo da imparcialidade e infalibilidade do Todo-Poderoso.

FOGO











O mais sutil, ativo e puro dos quatro elementos terráqueos (terra, ar, agua e fogo) é o princípio animador, masculino em oposição à água, e fonte de energia. Nas Lojas Maçônicas mantém-se aceso sob a Estrela Flamígera, onde o Primeiro Diácono leva a luz aos seus Irmãos. O fogo sagrado jamais deverá ser soprado, para não ser poluído pelo hálito humano, segundo a antiga tradição persa.

ESTRELA FLAMÍGERA







A pentagonal que antigamente tinha raios ou pontas ondulantes, tal qual ainda aparece em Obediências inglesas e americanas é o emblema indicidual do Companheirismo. O astro que ilumina a Loja de Companheiros, onde figura no Oriente acima do Venerável ou no Ocidente entre as duas colunas ou ainda acima do pedestal do Segundo Vigilante, a sudoeste, segundo o Rito Escocês.

ESPADA FLAMÍGERA


A que tem a lâmina ondulada, qual lingua de fogo serpentino. É usada pelo Venerável Mestre como símbolo do poder criador do G.A.D.U. Ao seu triplo tinir com os golpes do melhete (simbolo da autoridade, de que o Venerável se acha investido pela constituição maçônica), é o recipiendário iniciado e admitido nas flieiras da Ordem. Em alguns países latinos é também usado pelo cobridor que assim guarda o Templo qual queribim a “guardar o caminho da árvore da vida” Geneses 3:24)

ESPADA


Instrumento de ataque e defesa é mais própria do Cobridor do Templo, o qual, simbolicamente deve usá-la para proteger o recinto contra eventuais intrusos. É o símbolo da combatividade do homem em defesa de seus domínios. Nas mãos do Venerável Mestre, a Espada Flamejante, simboliza o poder de que está revestido para "criar" e "construir" Aprendizes, Companheiros e Mestres.

ESTRELA DE CINCO PONTAS

Vinci. Sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciação, é para os Maçons cristãos a que simbolizou o nascimento de Jesus; para estes é o símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho As Estrelas representam as lágrimas da beleza da Criação. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos a nossa estrela guia.
Representa o homem nos seus cinco aspectos: Físico, Emocional, Mental, Intuitivo e Espiritual. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquitecto do Universo. É o Homem de braços abertos porque já se encontra no domínio das suas paixões e das suas emoções. Apresenta a ligação com os cinco elementos encontrados dentro de um homem, e que constituem o microcosmo: fogo, terra, ar, água e éter (este sendo uma substância relacionada ao espírito), a estrela apresenta uma variedade de nomes como: pentagrama, pentalfa, estrela rutilante, etc.
Nos templos da Maçonaria, a abóbada celeste está adornada de Estrelas, representando as lágrimas da beleza da Criação ou menos dogmaticamente a extensão do universo onde nos encontramos. É o emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.
Considera-se também ser o símbolo que exalta a feminilidade uma vez que representa a deusa Vénus e traz na sua forma a trajectória realizada a cada oito anos por esse planeta em relação a Terra.
A estrela tem relação do homem de braços e pernas abertos com o Homem Vitruviano de Da Vinci.

LETRA "G"







É o símbolo de Deus, o Divino Geómetra. Uma das razões para ser tomada como símbolo sagrado da Divindade, é que a palavra Deus, inicia-se com "G" em vários idiomas: GAS, em Siríaco; GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc. A letra "G" é a sétima letra de qualquer alfabeto que utilize o grafismo árabe e apresenta diversos significados:
Geometria ou a Quinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, simbolizando a ciência dos cálculos, aplicada à extensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada;
Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal factor do progresso;
Gravitação - É a força primordial que rege o movimento e o equilíbrio da matéria;
Geração - É a vida perpetuando a continuidade dos seres. Força Criadora que se acha no centro de todo o ser e de todas as coisas;
Génio - É a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo fulgor;
Glória - a Deus;
Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação;
Gimel - Uma palavra hebraica, entende-se como "os deveres do homem para com Deus e os seus

LUA




Considerada desde a mais remota antiguidade, como a mãe universal, o princípio feminino que fertiliza todas as coisas, representa a alma. As suas forças são de carácter magnético e, portanto, opostas às do Sol, que possuem carácter eléctrico. A Lua deve estar representada na parte Ocidental do teto dos Templos, em meio às trevas, em oposição ao Sol, que está no Oriente, para mostrar a escalada iniciática do Obreiro, das trevas em direcção à Luz. Também pode estar presente no retábulo do Oriente, junto com o Sol, ladeando o Delta do lado em que ficar o Secretário, já que o titular desse cargo, na correspondência cósmica dos cargos em Loja, representa a Lua porque ele reflecte, nas actas, a luz que vem do Orador, personificação do Sol.

PAINEL


SOL


NÍVEL


Instrumento para comprovar a perfeita horizontalidade da superfície, simboliza a Igualdade. O Nível maçónico é uma combinação de Nível e Prumo, com o formato de um Delta ou de uma letra A, de cujo centro pende um fio vertical, o qual, se a superfície não for perfeitamente horizontal, se deslocará para um dos lados. O Nível está presente na saudação do Grau, no movimento horizontal da mão direita até o ombro direito. E a jóia do Vigilante.

PRUMO




Instrumento usado para medir a perfeita verticalidade de uma superfície, é o símbolo da profundidade do Conhecimento, da Rectidão e da Justiça. Representa, também, o Equilíbrio, ou Estabilidade, quando perfeitamente a Prumo. Está presente na saudação do Grau, no movimento vertical da mão direita ao longo do tronco. É a jóia do 2° Vigilante.

MAÇO ou MALHO


Instrumento utilizado para, actuando sobre o Cinzel, desbastar a pedra. Simboliza a Força de carácter a serviço da Razão e da Inteligência (representados pelo Cinzel). Do ponto de vista místico, é o espírito actuando sobre a matéria. Também é um símbolo específico do Grau de Aprendiz.

RÉGUA


Haste de madeira ou metal dividida em 24 partes; cada parte corresponde a uma polegada. Necessária para marcar os limites do esquadrinhamento da pedra para que as suas bordas sejam rectas, simboliza um caminho rectilíneo a seguir, com uma conduta recta, sempre à frente. É o emblema da disciplina, da moral, da exactidão e da justiça. Também é um símbolo do Grau de Aprendiz.

PAVIMENTO MOSAICO


De origem sumeriana, simboliza, com seus quadrados brancos e negros, os opostos na vida do homem: a boa e a má sorte, a virtude e o vício, a riqueza e a miséria, a alegria e a tristeza, etc. Representa a mistura de raças, das condições sociais e do dualismo.

ESQUADRO

Significa a rectidão, limitada por duas linhas: uma horizontal, que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus. Rectidão é a qualidade do que é recto, tanto no sentido físico quanto no moral e ético; assim, à rectidão física, emanada do Esquadro, corresponde a rectidão moral, caracterizada pelas acções de acordo com a lei, com o direito e com o dever, e a virtude de seguir rectamente, sem se desviar, a direcção indicada pela equidade. É um instrumento passivo e auxiliado pelo compasso. O seu desenho permite traçar o ângulo recto e, por tanto, esquadrejar todas as formas. Deste modo, é visto como símbolo, por excelência, da rectidão. É também a primeira das chamadas Jóias Móveis de uma Loja, constituindo-se na Jóia do Venerável, pois, dentre todos, este deve ser o mais justo e eqüitativo dos Maçons. O Esquadro, ao contrário do Compasso, representa a matéria - por isso é que, em Loja de Aprendiz, ele se apresenta sobre o Compasso. Predominância da Matéria sobre o espírito.
O compasso e o esquadro reunidos tem sido a mais antiga, bem como a mais comum representação da Instituição Maçónica. Tanto se apresentou este símbolo compasso-esquadro, que ele é prontamente reconhecido, até mesmo pelos profanos (pessoas não iniciadas na Maçonaria). É o sinal distintivo do Venerável Mestre uma vez que esotericamente representa a "Justa Medida".
A Justa Medida quer dizer em última análise a Rectidão. Faz lembrar aos maçons em geral e a cada instante que todo as suas acções deverão ser implementadas com serenidade, bom senso e espírito de justiça. Faz recordar o compromisso solene assumido pelo iniciado, de sempre agir dentro de uma escola de perfeita honestidade e rectidão.

CORDA DE OITENTA E UM NÓS

É um adorno encontrado no alto das paredes verticais, com um nó central acima da cadeira do Venerável Mestre, tendo de cada lado quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul, terminando, seus extremos, em ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em duas borlas representando a Justiça (ou Equidade) e a Prudência (ou Moderação). Essa abertura na corda significa que a Maçonaria é dinâmica e progressista, estando, portando, sempre aberta às novas ideias que possam contribuir para a evolução do homem e para o progresso racional da humanidade.

ACÁCIA


A Acácia é a planta símbolo por excelência da Maçonaria, sendo utilizada pelos Mestres Maçons como sinal de identificação, representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e adoptada como símbolo maçónico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.
A interpretação simbólica e filosófica da planta sagrada é riquíssima e lembra a parte espiritual que existe dentro de nós que, como uma emanação de Deus, jamais pode morrer. A acácia é, simplesmente, a representação da alma e nos leva a estudar seriamente nosso espírito, nosso eu interior e a parte imaterial da nossa personalidade.

COLUNAS

As três colunas, das três ordens arquitectónicas gregas (Dórica, Jónica e Coríntia) são as que, simbolicamente, sustentam a Loja Maçónica ou o Templo, sendo, por isso, assignadas ao Venerável Mestre e aos Vigilantes. A coluna Dórica, a mais forte, sem base e com um capitel simples, mas de alta plasticidade era a personificação da Força do homem, sendo, por isso, atribuida ao 1º Vigilante, responsável pela Coluna da Força. A coluna Jónica, mais esbelta, com uma base e um capitel trabalhados, com quatro voltas era a representação da Sabedoria, sendo, portanto a do Venerável Mestre, personificação da Sabedoria. A coluna Coríntia, com um capitel de maior beleza plástica é a representação da beleza, sendo atribuida pelo 2° Vigilante, responsável pela Coluna da Beleza.

TROLHA (Ou colher de pedreiro)




Trata-se de uma espécie de pá achatada com a qual os Pedreiros assentam e alisam a argamassa. Sendo um instrumento neutro, deve ser visto como um Símbolo da tolerância, com que o maçon deve aceitar as possíveis falhas e defeitos dos demais Irmãos. Pode ser vista, também, como um Símbolo do amor fraternal que será, então, o único cimento que uniria toda a Maçonaria. Desta forma, passar a Trolha, significa perdoar, desculpar, esquecer as diferenças. Entendida desta forma, pode ser vista como símbolo da paz que deve reinar entre os maçons.
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