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sábado, 17 de janeiro de 2009

Bagavadguitá

também conhecido pela grafia Bhagavad Gita (em sânscrito: भगवद्गीता, transl. Bhagavad Gītā, "Canção de Deus") é um texto religioso hindu. Faz parte do épico Maabárata, embora seja de composição mais recente que o todo deste livro. Na versão que o inclui, o Maabárata é datado no Século IV a.C..
O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Críxena (uma das encarnações de Vixnu) com Arjuna (seu discípulo guerreiro) em pleno campo de batalha. Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação diretamente do Senhor Krishna, que o instrui na ciência da auto-realização. No desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que incluía já na época elementos do bramanismo e do Sankhya. A obra é uma das principais escrituras sagradas da cultura da Índia, e compõe a principal obra da religião Vaishnava, popularmente conhecida como movimento Hare Krishna e difundida a partir de 1965 no ocidente por Bhaktivedanta Swami Prabhupada.
A obra foi traduzida e comentada pelo erudito indiano, dando origem ao Bhagavad-Gita - Como ele é, contendo os principais ensinamentos da dogmática vaishnava e instruções do serviço devocional a Críxena segundo os preceitos da Sociedade Internacional pela Consciência Krishna, a ISKCON. Nestes preceitos, o livro apresenta a ciência da auto-realização e da consciência em Críxena através do serviço devocional e da bhakti-yoga.
O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. A filosofia perene do Bagavadguitá tem intrigado a mente de quase todos os grandes pensadores da humanidade, tendo influenciado de maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.
Através da obra do mestre hindu Paramahansa Yogananda, autor de Autobiografia de um Iogue, é possível compreender todo paralelo existente entre a metafísica do Oriente, através de Sri Krishna, e a do Ocidente. Entre outras obras, o Bhagavad Gita, comentado por Yogananda, é uma das obras de maior profundidade na análise e explanação dessa Sagrada Escritura. Seus ensinamentos podem ser conhecidos até hoje, através de Paramahansa Yogananda, e da Kriya Yoga - ou yoga Real - Raja Yoga

Namaste (pronuncia-se Namastê)

A palavra Namaste (pronuncia-se Namastê) é composta de duas palavras sânscritas: Nama (reverência, saudação) e Te, que significa você. Em síntese é saúdo a você, de coração, ao que deve ser retribuído com o mesmo cumprimento. Pelos meios esotéricos acabou ganhando o significado floreado de "O Deus que habita em mim saúda o Deus que há em você".
O gesto do Namaste, conhecido pelos budistas como Anjali mudra, consiste no simples ato de juntar as palmas das mãos ante o coração (ou mais precisamente o chakra do coração), e inclinar levemente a cabeça. Metaforicamente, os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos de karma, enquanto os da direita representam os cinco órgãos do conhecimento. Significa então que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com o Dharma. Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo e sugere um esforço de nossa parte para trazer essas duas forças unidas em equilíbrio.
Contando os dedos, um total de dez é alcançado. O número dez é símbolo da perfeição, da unidade, em todas as tradições antigas. As dez Sephiroth na Árvore da Vida, os dez Mandamentos, o símbolo da criação no sistema de Pitágoras e o número do equilíbrio perfeito para os antigos Chineses.
A mitologia por trás deste gesto é no mínimo curiosa: O Prof. Wagner Borges conta que o Deus Krishna escondeu as roupas de algumas garotas que se banhavam no rio Yamuna. Elas suplicaram de todas as formas a ele para devolvê-las, mas Krishna permaneceu irredutível . Somente quando elas fizeram o gesto do Namaste é que ele ficou satisfeito e devolveu as roupas.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Magia Sexual

Magia Sexual é o termo ocultista para designar diversas práticas sexuais usadas com propósitos mágicos, místicos ou espirituais.
A premissa fundamental da magia sexual é o conceito de que a energia sexual, ou libido, do organismo humano é a força mais poderosa que podemos manipular e que algumas práticas ocultas podem acumular, direcionar ou modificar estar energia de modo a atingir objetivos pré-determinados. Existem duas escolas principais de Magia Sexual, chamadas de o 'caminho da mão esquerda' e 'caminho da mão direita'
O chamado Caminho da mão esquerda defende que o orgasmo deve ser adiado até que sua energia seja tanta que possa segundo a visão dos praticantes, alterar a realidade ou levá-los a estados alternativos de consciência. Os seguidores desta escola baseiam seus conhecimentos no trabalho original de Paschal Beverly Randolph, seguido de Theodor Reuss e mais tardiamente por Aleister Crowley.
Alternativamente, o Caminho da mão direita defende que o orgasmo é a antítese da sublimação sexual. Neste contexto o orgasmo não é apenas adiado, mas superado em prol do que seus praticantes consideram energias superiores. O caminho da mão direita não admite práticas como masturbação e homossexualismo. Um exemplo desta escola de magia sexual é o movimento gnóstico proposto por Samael Aun Weor.
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