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sábado, 31 de maio de 2008

OLHE COM ATENÇÃO ESCUTE COM O CORAÇÃO

Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. Vivo em harmonia e equilibrio com todos que conheço. Bem no centro do meu ser existe uma fonte infinita de amor. Agora deixo esse amor vir a tona. Ele enche meu coração, meu corpo, minha mente, minha consciência, todo meu ser e irradia-se de mim em todas as direções, voltando a mim multiplicado. Quanto mais amor uso e dou, mais tenho pra dar. O suprimento é infinito. Sinto-me bem com o amor e essa sensação é uma expressão de minha alegria interior

para ouvir com o coração.

muitas vezes confiamos na força e buscamos lideranças em reis, mas sera que estamos olhando pro lado certo? devemos nós fezer meninos para ser-mos homens de verdade.

PARA OUVIR E SENTIR

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Linguagem dos Pássaros




Um grupo de pássaros desejava encontrar a seu rei; então pediram à poupa sábia (um pássaro com crista em forma de abano) que lhes ajudasse em sua busca. A poupa lhes disse que o rei que estão procurando se chama Simurgh (que significa em persa “Trinta Pássaros”) e que vive escondido na montanha de Kaf, porém é uma viajem muito difícil e perigosa. Os pássaros imploram à poupa que os guie. A poupa aceita e começa a ensinar a cada pássaro de acordo com seu nível e temperamento. Ela lhes diz que para alcançar o alto da montanha, necessitam atravessar cinco vales e dois desertos; quando tiverem passado o segundo deserto, entrarão no palácio do rei. Os de vontade débil, temerosos da viagem, começam a por desculpas. O louro, que é egocêntrico e egoísta, diz que no lugar de ir em busca do rei, buscará o Santo Gral. O pavão real, a ave legendária do paraíso, exclama que tem sonhado que voltará ao céu e que vai esperar pacientemente esse dia. A pata, se lamenta porque sua vida depende de estar próxima da água e morreria se si separasse dela. A garça tem uma desculpa similar; não lhe é possível viajar longe do mar, porque seu amor pela água é tão grande que, embora permaneça sentado durante anos à sua margem, não tem ousado beber nem uma gota, se não o mar acabaria sem água. A coruja declara que prefere ficar e buscar as ruínas com a esperança de encontrar um tesouro algum dia. O rouxinol diz que não necessita viajar, porque está enamorado da rosa e este amor é suficiente para ele. Possui os segredos do amor que nem outra criatura tem; e com uma voz maravilhosa canta ao amor:- Conheço os segredos do amor. Toda noite derramo meu canto de amor. A música mística da flauta se inspira em meu lamento, e sou eu quem faz desabrochar a rosa e comover os corações dos namorados. Ensino mistérios com minhas tristes notas, e quem me ouve se perde em êxtase. Ninguém conhece os meus segredos, unicamente a rosa. Tenho me esquecido de mim mesmo e só penso na rosa. Alcançar a Simurgh está acima de mim! O amor da rosa é suficiente para o rouxinol! A poupa que escutou pacientemente responde ao rouxinol:- Tu estás preocupado com a forma exterior das coisas, pelos prazeres de uma forma sedutora. O amor da rosa tem lançado espinhos a teu coração. Não importa quão grande seja a beleza da rosa, se desvanecerá em poucos dias; e o amor a algo tão passageiro só pode causar repulsa ao perfeito. Se a rosa te sorri é só para enxerte de dor, porque ela rir-se de ti a cada primavera. Abandona a rosa e seu quente calor.
“O que quer dizer Attar com esta simples conversação? Nós humanos temos o desejo de buscar a perfeição, mas muitas vezes tendemos a parar o processo tão logo detectamos o mais ligeiro sinal de progresso. Isto é especialmente certo nos aspirantes ao caminho espiritual: muitos buscadores estão encantados com as primeiras etapas do despertar e o confundem com a completa iluminação. Attar nos adverte de tais perigos: não devemos confundir o amor do imaginário com o amor do Real. Por esta razão, o rouxinol tem que abandonar seu enganoso apego pela rosa para buscar ao eterno Amado.”
A poupa deleita os pássaros com maravilhosas histórias daqueles que têm feito a perigosa viagem. Depois de ter ouvido as histórias da poupa, os pássaros estão inspirados para começar sua viajem até o primeiro vale. Entretanto, logo começam a ter problemas, e se dão conta de que o caminho vai ser mais difícil do que haviam imaginado. Alguns voltam a por desculpas. Um afirma que a poupa não é suficientemente sábia para conduzi-los. Outro se queixa que satanás lhe tem possuído e lhe está pondo as coisas difíceis. E outro expressa seu desejo de ter dinheiro e a comodidade de uma vida de luxo. Finalmente, a poupa decide que a única forma para que os pássaros compreendam, é descrever-lhes os sete vales e desertos da viajem. O primeiro é o Vale da Busca. Aqui se busca a Verdade com inquietude, diz a poupa. Com constância, se busca um significado maior ao propósito da vida. Só um buscador com dedicação pode atravessar a salvo o primeiro vale e ir ao segundo, o Vale do Amor. Aqui se sente um desejo ilimitado de ver ao Rei Amado. Um fogo abrasador começa a crescer no coração e se faz devastador. O lugar é mais perigoso que o primeiro vale, porque há obstáculos no caminho para por a prova o amor. Entretanto esse mesmo amor impulsiona ao buscador sair do vale e ir até uma terra mais alta: o terceiro vale, o Vale do Conhecimento. Uma vez que se entra nesta terra, o coração se ilumina com a verdade. Se adquire aqui o conhecimento interior do Amado. Deste lugar o viajante continua a viajem ao Vale do Desapego, onde perde seus desejos de possessões mundanas. Não existe ataduras com o mundo material para o viajante que atravessa esse vale; liberado dos desejos agora o aspirante é completamente independente.Cada novo lugar que o buscador encontra é mais perigoso que o anterior e deve ser explorado passo à passo, porque cada um contém suas próprias provas e dificuldades. Assim, cada encontro com uma terra diferente é uma experiência nova. O quinto vale é o Vale da Unidade. O viajante experimenta nele que todos os seres são unos em essência, que toda variedade de idéias, experiências e criaturas da vida tem realmente uma só fonte. O viajante chega ao Deserto do Medo. Então se esquece da existência de si mesmo e de todos os demais. Vê a luz, não com os olhos da mente, sim com os olhos do coração. A porta do divino tesouro, o segredo dos segredos, se abre. Nesta terra, o intelecto já não funciona. Aqui se pergunta ao viajante quem é e o que és, responde: “Não sei nada.”Finalmente chega ao Deserto do Aniquilamento e da Morte. Neste ponto, o aspirante entende finalmente como uma gota se funde no oceano da unidade com o Amado. Tem encontrado o destino da viajem para encontrar ao rei. Depois de ouvir a descrição da poupa sobre o que lhes espera, os pássaros se animam tanto que imediatamente continuam sua viajem. No caminho alguns morrem pelo calor e se jogam no mar. Outros se cansam e não podem continuar; um grupo é caçado por animais selvagens e outros mais se distraem tanto pelo atrativo das terras que atravessam, que se perdem e ficam para trás. Só trinta alcançam seu destino: a montanha de Kaf. No palácio real, o guarda da entrada trata cruelmente os trinta pássaros. Mas os pássaros, que têm passado o pior, são tolerantes e não se permitem sentir-se molestados por sua dureza. Finalmente, o servidor pessoal do rei sai e conduz os pássaros ao salão real. Ao entrar, os pássaros olham tudo assustados. Não sabem o que ocorre, porque no lugar de ver a Simurgh, “Trinta Pássaros”, tudo o que vêm é... Trinta Pássaros. Finalmente compreendem que, olhando-se a si mesmos, têm encontrado ao rei, e que em sua busca do rei, têm encontrado a si mesmos. Os que atravessam as sete cidades do amor se purificam. Quando chegam ao palácio real, encontram ao rei que se revela a seus corações







amizade


Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagr




Perguntei a um sábio,a diferença que haviaentre amor e amizade,ele me disse essa verdade...O Amor é mais sensível,a Amizade mais segura.O Amor nos dá asas,a Amizade o chão.No Amor há mais carinho,na Amizade compreensão.O Amor é plantadoe com carinho cultivado,a Amizade vem faceira,e com troca de alegria e tristeza,torna-se uma grande e queridacompanheira. Mas quando o Amor é sinceroele vem com um grande amigo,e quando a Amizade é concreta,ela é cheia de amor e carinho.Quando se tem um amigoou uma grande paixão,ambos sentimentos coe

Vício

Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito") é uma tendência habitual para certo mal, sendo oposto à virtude.
O vício é uma mistura de fenômenos que se relacionam ao sentimento de amor, à necessidade e ao prazer. A pessoa que tem vícios busca alívio para suas dores tentando compensá-las de alguma forma.
O vicio é um hábito repetitivo buscando algum tipo de alivio a curto prazo. Tendo sempre consequencias negativas e destrutivas a longo prazo.

O que são e como ocorrem os tiques nervosos?

Qualquer gesto compulsivo e repetitivo pode ser classificado de tique, seja ele uma contração muscular (tique motor) ou uma vocalização (tique fônico). Quando uma pessoa sofre muitos acessos diários de cacoetes como esses, caracteriza-se o distúrbio neurológico chamado Síndrome de Tourette nome do médico francês que, em 1885, foi o primeiro a descrever esse tipo de compulsão. A causa, porém, continua sendo um mistério: alguns especialistas acreditam que seja orgânica, outros que ela tem fundo psicológico. Trata-se de uma falha em um dos circuitos cerebrais, de origem hereditária, diz a neurologista Chien Hsin Sem, de São Paulo. Já Ana Gabriela Hounie, psiquiatra do Hospital das Clínicas da mesma cidade, afirma que o estresse, a ansiedade ou mesmo emoções muito fortes podem desencadear os tiques, ou piorar sua manifestação. Essas duas posições resumem a controvérsia que divide a comunidade científica em relação ao tema.

MANIAS

Mania, palavra que vem do grego mania (loucura) é, para a Psiquiatria, o distúrbio mental caracterizado pela mudança exarcebada de humor, com alteração comportamental dirigido, em geral, para uma determinada idéia fixa e com síndrome de quadro psicótico grave e agudo, característico, embora não exclusivo (mania secundária), do Transtorno ou Distúrbio Bipolar e se caracteriza por grande agitação, loquacidade, euforia, insônia, perda da crítica, grandiosidade, prodigalidade, exaltação da sexualidade, e heteroagressividade.
A concepção vulgar, porém, trata como manias alguns hábitos que, entretanto, não são propriamente manias, em nada interferindo na vida individual ou social do indivíduo. Recebem este nome, por exemplo, alguns hábitos ou costumes caracterizados por alguma fixação (como no colecionismo), repetição exagerada de gestos, etc.

Lista de manias

A
ablutomania Ato de lavar-se com frequência
acribomania Mania em exatidão
acromania Mania de permanecer em lugares altos
agromania Tendência a solidão
alcoolomania Doença ligada a bebidas alccólicas
alcoomania Mania de ingestão de bebidas alcoólicas
algomania Mania de sentir ou fazer sentir dor
amenomania Distúrbio caracterizado por grande alegria
andromania O mesmo que Ninfomania
antomania O mesmo que Floromania
aritmomania Mania de contar números e ansiedade em relação a eles
B
bibliocleptomania Mania em roubar livros
bruxomania Mania de ranger os dentes, o mesmo que Bricomania
bricomania idem bruxomania
C
cacodemomania Mania em achar-se possuido por demônios
cacodemonomania idem cacodemomania
cacofatomania Mania de identificar sons desagradáveis produzidos por seqüências de palavras inexistentes
calomania Mania em fantasiar ser possuidor de extraordinária beleza pessoal
cannabismania Mania incontrolável que as pessoas tem de consumir cannabis sativa
clastomania Mania em destruir os objetos
claustromania Mania a fechar-se em espaço confinado, oposto de Claustrofobia
cleptomania Mania em roubar sem necessidade
clinomania Mania em permanecer deitado mesmo que Clopemania
cocainomania Vício de usar cocaína
coreomania Mania de dançar, mesmo que Coromania
criptomania Mania de esconder-se
D
dacnomania Mania em morder-se ou morder as outras pessoas
demonomaniaMania de achar-se possuido por um demônio
dipsomania Impulso periódico à ingestão de grandes quantidades de bebidas alcoólicas.
doromania Mania em dar presentes
doxomania Paixão em adquirir glória
drapetomania Mania em andar sem destino
dromomania Mania em andar
E
ecomania Mania em natureza
edeomania Desejo sexual patológico
egomania
eleuteromania Mania por liberdade
eluromania mania por gatos
enosimania Perturbação mental caracterizada por grande terror
enteomania Mania em que o paciente se crê inspirado por Deus
epitetomania Abuso ou mania dos epítetos
epiteliofagomania Desejo incontrolável de roer, cortar ou mesmo morder e ingerir os pedaços de pele provenienets do ato.
ergasiomania Desejo patológico de trabalhar permanentemente, Impaciência indevida de sofrer intervenção cirúrgica. Mesmo que ergomania.
eritromania Enrubescimento intenso e incontrolável
erotografomania Desejo patológico de escrever cartas de amor
erotomania Mania amorosa, delírio produzido pelo amor sensual
estesiomania Perturbação mental em que ocorre perversão dos sentidos
eteromania O uso do éter como estimulante; eterismo
enomania mania por vinhos
F
fagomania Vontade insaciável de ingerir alimento; obsessão por comida
farmacomania Mania de tomar medicamentos, ou de indicá-los a outrem
filopatridomania Desejo incontrolável de regressar à terra natal
floromania Mania ou paixão pelas flores (antomania)
G
gamomania
ginecomania
grafomania
H
habromania Distúrbio mental caracterizado por grande alegria e jovialidade
hidromania Mania de tomar banho o tempo todo
hieromania
hipomania Euforia passageira, caracteristica da depressão
histeromania

L
lalomania
leteomania
letomania
licomania
lipemania
logomania
M
macromania
maieusomania
megalomania, mania de grandeza, poder etc.
melomania, gosto excessivo por música.
mesmeromania
metiomania
metomania
metromania
mimetomania
mitomania, mania de mentir.
monomania
morfinomania
N
narcomania Mania do uso abusivo de hipnóticos
ninfomania Mania desenfreada por sexo e fantasias sexuais
noctiomania Mania desenfreadissima que uma pessoa tem por divertir-se à noite
nosomania Mania que um individuo tem em achar-se acometido de doenças imaginárias
nostomania Mania em retornar para casa
nudomania Mania em ficar nu
O
onemania
oneomania Consumidor ou devedor compulsivo.
oniomania
onomatomania
opiomania
opsonomania Apetite insaciável em relação a certas iguarias
oreximania
ornitomania
P
patomania mania por doença
peniomania Psicose em que um indivíduo imagina que está reduzido à pobreza
piromania
planomania
plutomania
politicomania
poriomania
pornografomania
potomania
Q
queromania
querulomania
quiromaniaImpulsão morbida à masturbação
S
sialomania
sifilomania
sofomania Mania de ser mais inteligente que outros
suicidomania
T
tanatomania
teomania - mania de ser poderoso como um deus ou ate mais do que o proprio deus
Tecimania - mania de alisar, esfregar com as mãos ou o rosto tecidos de texturas distintas e/ou especificas.
tomomania
toxicomania
tricotilomania, mania de arrancar, manipular e comer cabelo.
tristimania
U
uteromania idem Ninfomania
V
verbomania Ato de falar demais
Z
zoomania Mania em ter animais ou interesse excessivo pelos mesmos

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Velas


Na Arte, as velas são usadas para aumentar o poder de um encantamento ou para influenciar um poder em particular. Elas simbolizam a transformação da vontade em energia, elevando-a ao plano astral uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa e uma vela branca deverá ser colocada a Leste para o Deus.
Uma vela contém todos os elementos: terra, ar, fogo, umidade. É um simples mas poderoso instrumento. Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado de espírito de um recinto. Algumas tradições dizem que a vela atrai os bons espíritos.
A magia da vela permite-nos iniciar um sortilégio e deixar uma presença viva física do mesmo no altar, enquanto nos ocupamos de nossas coisas. A chama está viva, queimando dia e noite, enviando nossas intenções como luz que toca outra luz em todos os níveis e viaja para qualquer lugar ou pessoa designado. Uma vela continua para nós a nossa vigília. Escolhemos as cores de nossas velas de acordo com uma tabela de correspondências a fim de atrair as influências corretas. "Vestimos" a vela inscrevendo talismãs, sinais mágicos ou símbolos na cera com uma faca, e depois ungimos a vela com um óleo apropriada. Só então a incumbimos de irradiar as nossas intenções. Podemos ter tantas velas quantas desejarmos em nosso altar para manter a nossa magia funcionado enquanto estamos fora, fazendo outras coisas. Sempre que passamos pelo altar durante o dia, o brilho da vela chamará a nossa consciência de volta para o propósito de nosso sortilégio, e a luz da vela atuará como um laser (amplificação da luz para emissão estimulada de radiação) para concentrar a energia das nossas intenções. Quando adequadamente carregada, uma vela tem sua própria energia para realizar o trabalho de magia.
Utilizamos as velas apenas para simbolizar nossa magia através de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. O ato de acendermos a vela é a forma de ativar seu pedido e levá-lo para o plano etéreo. Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo espiritual através da manifestação do nosso "Eu Superior". Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela acesa simboliza a individualização da vida ascendente e da luz da alma. Você pode notar que enquanto a vela é consumida, ela vai desaparecendo, evaporando-se.
Se alguma vez você já acendeu uma vela para uma oração ou para a realização de um desejo, você estará ciente da magia e da maravilha que é a queima de velas. Tão logo a vela é acesa experimenta-se uma sensação imediata de paz, esperança, conforto. Sua luz brilhante desperta a luz interior da pessoa, e a escuridão dos nossos problemas e de nossas dúvidas torna-se menos ameaçadora, mesmo que seja por uns instantes. Até o simples ato de acender velas somente com propósitos decorativos, tal como um jantar à luz de velas, exerce uma sensação romântica e confortadora.
As origens da queima de velas acham-se perdidas nas névoas da Antigüidade. Há registros da prática em toda civilização antiga. Antes que as próprias velas fossem inventadas, os homens primitivos acendiam fogueiras para a proteção, conforto e calor.
A chama controlada é uma visão relaxante e agradável, seja ela das fogueiras de festas do homem primitivo ou das pequenas chamas de um moderno fogão a gás. O fogo controlado golpeia uma corda profunda dentro de nós, porque o próprio elemento fogo sempre simbolizou emoção, animação, novidade, e alegria.
Se uma simples chama pode exercer sobre nós tal efeito psicológico mágico e potente num sentido incontrolável, imagine o que não poderá fazer por nós, quando conscientemente controlamos os seus efeitos. Conscientemente controlada, ela não somente acalma e inspira, mas provoca algo muito melhor. Isto nós veremos logo mais. A verdade é que o desejo de queimar velas para materializar desejos é uma necessidade universal que cruza todas as barreiras religiosas.
Velas

Vassoura


é utilizada para varrer o círculo mágico, a casa ou um ambiente carregado de más energias em ritos específicos. A Vassoura Mágica nunca deve tocar o sólo quando é utilizada magicamente.
Vassoura

Athame


O athame é uma faca de cabo preto tradicional das bruxas. Ele é utilizado para lançar o círculo mágico, para traçar emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.
A faca atualmente também é utilizada para representar o aspecto masculino da divindade e como um símbolo da vontade. Algumas bruxas só usam as suas facas em rituais e feitiços, mas outras acreditam que, quanto mais for usada a faca (mesmo em situações cotidianas), mais poderosa ela se torna. A escolha é pessoal.
O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada. Em uma jóia da Roma Antiga, há a figura de Hécate na forma tripla, onde seus três pares de braços seguram os símbolos de uma tocha acesa, um açoite e uma adaga mágica. Uma xilogravura que ilustra a história de Gentibus Septenbrionalibus de Olaus Magnus, publicada em Roma em 1555, mostra uma bruxa controlando alguns fantasmas, brandindo um athame em uma mão e um punhado de ervas mágicas na outra. O mais curioso é como o uso do athame tem sido encontrado em mitos de lugares tão distantes.
As origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns dizem que possa ter vindo de "A Chave de Salomão" (1572) que se refere à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da palavra árabe al-adhamme ("letra de sangue"), que se refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca. Em qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século XI que abordam o uso de facas rituais na Magia.
Mas não tenho um athame para lançar o círculo!
Oras, improvise. É claro que ter o athame é algo importante, pois existe toda a simbologia do instrumento. Mas você pode usar uma faca (previamente limpa e purificada para uso mágico, apenas), seu bastão ou mesmo o seu dedo, oras. Não se limite apenas porque não tem os instrumentos, mas lembre-se de que isso é provisório, até você conseguir ter tudo.
Você pode comprar pela Internet ou em lojas esotéricas os instrumentos para o seu uso mágico e pessoal. E outra: use a sua criatividade. Há diversos lugares por aí que vendem esse tipo de coisa. É claro que você não vai encontrar um lugar chamado "Loja das Bruxas - Tudo o que você precisa está aqui", porque não vivemos no mundo do Harry Potter (hehe). Mas você costuma encontrar velas, incensos, cálices, castiçais e muitos outros utensílios em lojas populares e até supermercados. Corra atrás! Não se limite quanto a isso.
Athame

Pentáculo


O Pentáculo é um prato de metal ou madeira, um disco de qualquer material com o pentagrama cravado dentro de um círculo. É utilizado na consagração dos diversos instrumentos ritualísticos (de ervas a amuletos), sendo utilizado também como ponto focal de concentração nos rituais. Você pode utilizar o pentáculo para invocar os elementos da Natureza, assim como pode associá-lo ao ponto cardeal Norte e ao elemento Terra.
Mais uma vez, você pode comprar seu Pentáculo pronto ou fazer o seu próprio. Para isso, basta escolher um material para servir de base (argila, pedra, madeira) e pintar ou cravar o símbolo do pentagrama sobre o material escolhido. Até mesmo papel pode ser usado.
Meditação para conexão com o pentáculo
Você pode realizar esta meditação na consagração de seu pentáculo ou em outro dia qualquer que preferir. Segure o seu pentáculo com as duas mãos e respire profundamente.
Sinta o poder da Terra, do seu corpo, ambos pulsando com a mesma intensidade e se unindo como um só ser.
O pentáculo é o seu próprio corpo, os quatro membros e a cabeça. Ele representa os cinco sentidos: ver, ouvir, cheirar, provar, tocar. Sinta-os.
O pentáculo representa os cinco elementos: ar, terra, fogo, fogo e o 5º elemento, o éter, o espírito, a inspiração.
O pentáculo representa os cinco estágios da vida, cada um deles como um aspecto da Deusa: nascimento, iniciação, amor, repouso e morte.
O]Agora olhe para o seu pentáculo ou desenhe-o em um pedaço de papel. Marque as cinco estações, em sentido horário pelos pontos, e experimente cada estágio individualmente, como ele ocorre em um tempo de vida e dentro do breve espaço de cada nova atividade ou relacionamento. Trace as linhas interligadas e reflita sobre os seus significados. Observe que o amor está ligado ao nascimento e à morte. Por quê? Faça isso com todos e reflita sobre suas ligações.
Toque seu corpo com o pentagrama e deixe que a força vital de seu corpo flua para ele.

Bastão



O bastão representa, para a maioria das tradições, o elemento Fogo. Isto porque seu material padrão é a madeira, e madeira alimenta o fogo. Bastões de outros materiais podem ser relacionados a outros elementos, assim como o próprio bastão de madeira. Depende da sua tradição e da sua visão.
Você pode comprar um bastão pronto ou fazer um, mas é claro que um feito por você mesmo terá a sua energia contida nele desde o início. Para fazer um, o ideal é que você encontre um galho de árvore caído ou arranje um cano de cobre. Depende do material que irá utilizar. Não use materiais "artificiais", como plástico e alumínio, por exemplo. É sempre mais adequado ter seus instrumentos de trabalho feitos com materiais naturais. De qualquer forma, o material mais tradicional para o bastão ainda é a madeira.
O bastão também está relacionado ao sagrado masculino, pois é um instrumento essencialmente fálico, assim como um athame ou uma espada.
O bastão pode ser utilizado para o lançamento do círculo e para o direcionamento das energias na realização de feitiços e encantamentos. O athame é originalmente usado para lançar o círculo, mas muitas bruxas preferem fazer isso usando o bastão.
Bastão

Incensos


Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.
Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.
Alfazema: Acalma , limpa o ambiente.
Almíscar: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.
Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.
Angélica: Fortifica a espiritualidade.
Anis: Para despertar o amor interno.
Anúbis: Para desperta a força.
Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.
Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.
Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.
Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.
Camomila: Acalma, purifica, psíquicos.
Canela: Estimulante; atrai prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.
Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.
Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.
Côco: Estimula o bem estar.
Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.
Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.
Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.
Egípcio: Purifica, amor.
Erva-Doce: Poderoso calmante.
Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.
Eucalipto: Purifica.
Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.
Flôr-do-Campo: Equilíbrio emocional.
Flôr-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.
Flôr-da-Índia (Kewda): Purifica as vias respiratórias.
Floral: Afasta os sentimentos negativos.
Eliotrópio: Amor.
Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.
Kamarc: Para despertar força.
Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.
Lótus: Estudo, elevação das vibrações.
Maçã-Rosada: Acalma.
Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.
Madeira Oriental: Sensualidade e atração.
Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica, espiritualidade, psíquico.
Mirra Quefren: Para despertar força.
Musk: Cria um ambiente de sensualidade.
Nós Moscada: Diminui a ansiedade.
Néfer: Amor, sensualidade e atração.
Nefetis: Amor.
Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.
Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.
Orquídea: Afrodisíaco.
Orquídea Azul: Psíquico.
Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.
Papoula: Psíquico.
Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.
Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.
Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.
Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.
Rosa Real: Útil na defesa da casa.
Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.
Romanus: Para despertar força e psíquico.
Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, sensualidade e atração, favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.
Verbena: Atrai sorte.
Vetiver: Ativa a sensualidade, comando.
Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.
Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.
Ylang Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.

Livro das Sombras


Esse é o nome dado pelas bruxas contemporâneas para o livro no qual elas escrevem seus rituais, invocações e encantos. Não é um termo antigo surgido na Inquisição, como é erroneamente dito por aí, visto que a maioria das pessoas nesta época era analfabeta, sendo impossível manter um livro escrito à mão.
O termo "Livro das Sombras" vem do termo inglês Book Of Shadows e é muito comum você ler esse segundo termo em muitos livros e sites (ou sua abreviação: BOS). Todo coven (e toda(o) bruxa(o) solitária(o)) deve ter o seu Livro, pois é quase que uma base de todo o seu trabalho ritualístico. Tudo o que se refere à Wicca e à Bruxaria pode ser incluído nele.
Não se trata de um livro antigo ou famoso, apesar de muitos terem essa impressão. Não existe "um" Livro das Sombras; cada bruxa ou coven tem o seu, tradicionalmente escrito à mão. Esse trabalho escrito é chamado de "livro das sombras" porque seu conteúdo só pode ser a sombra das realidades deste mundo.
Nele, você irá escrever todos os seus feitiços, rituais, correspondências, invocações, cânticos e o que mais for necessário para a realização dos rituais. Muitas bruxas gostam de ter mais outros dois livros: um para ser usado como diário de sua vida mágica, anotando desde sonhos até pensamentos sobre a religião, e outro para anotar informações históricas, dados sobre o Paganismo etc. Acredito que este seja um modo bastante interessante de se trabalhar.
O Livro das Sombras tem tradicionalmente a capa preta com o pentagrama cravado na capa, mas você pode cravar outros símbolos e até mesmo utilizar outras cores como verde, marrom, azul marinho. Tente se concentrar em cores e materiais naturais.
Uma antiga regra dos covens era que, quando alguém morria, seu livro deveria ser queimado. A razão principal era poupar os familiares da bruxa, pois a descoberta de tal livro poderia deixar-lhes em uma situação difícil, especialmente em famílias onde o culto era passado de geração para geração.

Bolline


Bolline é uma faca de cabo claro usada com fins práticos na Magia, como cortar ervas, cordas e outros materiais utilizados no círculo. É padrão ter o seu cabo branco para contrastar com o negro do athame mas, mais uma vez, é um padrão, não uma norma. Você pode até mesmo utilizar uma faca simples de cozinha, devidamente purificada e consagrada para este fim.
Existem alguns modelos de bolline na forma de uma foice, bastante tradicional em alguns covens, além de ser muito bonita.
Se você utiliza o seu athame apenas simbolicamente, para uso em ritual, e quiser ter uma faca para desempenhar funções mais práticas, é recomendável ter uma bolline.

Cristais


Os cristais (e as pedras preciosas) são a manifestação mais pura da energia e da luz no plano físico. Os átomos que os compõem estão em perfeita harmonia, e permitem assim a manifestação da luz em forma sólida. Fisicamente já está provado e comprovado que os cristais são os melhores condutores e amplificadores de energia, sendo utilizados na composição de fibra ótica, chips de computadores, fabricação de relógios (Rubi, Quartzo), etc.
Da mesma forma, como são condutores, receptores, amplificadores ou geradores de energia, são utilizados metafìsicamente para curas, meditações, energização de ambientes e pessoas, ou de qualquer outro ser vivo. Os cristais têm vida, são parte de um todo maior formado de energia pura. Tudo o que é energia é vida e tem vida. Esses seres tão especiais podem tornar-se amigos imprescindíveis, ajudando no crescimento espiritual e no autoconhecimento, e principalmente ensinando inúmeras formas de utilizar positivamente sua energia em conjunto com a nossa.
Devemos aprender a nos relacionar com eles da melhor forma possível, e assim estaremos ao mesmo tempo melhorando o relacionamento com nosso Eu Superior, nossos semelhantes, com o planeta, o Universo e com a força maior que é Deus/Deusa/Tudo O Que Existe.
É de extrema importância que o coração e a intuição estejam sempre presentes, e milhares de descobertas individuais se oferecerão, a partir do convívio e do relacionamento com esses seres maravilhosos. A simples contemplação de um Cristal de Quartzo ou de uma pedra preciosa ou semipreciosa já nos transmite energia e nos leva a outras dimensões e à percepção de realidades paralelas, através da luz, da pureza e da beleza. Com a ajuda dos cristais, penetramos com mais clareza em nosso mundo interior. O único segredo para o funcionamento perfeito da interacão da energia de um cristal com a nossa própria é a intenção clara.
É preciso saber que o cristal por si só não pode processar nenhum tipo de cura. A interação de energias é absolutamente necessária. Existem vários tipos de cristais e pedras preciosas, e cada um tem sua energia particular. Para fazer uma comparação prática e fácil, o Cristal de Quartzo seria como um clínico geral, aquele médico da família, que sabe de tudo um pouco, e é também conselheiro, psicólogo, amigo, etc. Já as pedras coloridas são as especialistas, cada qual dominando sua área de energia e de cura, com energias mais específicas. Por isso mesmo, é aconselhável que a primeira pedra a ser adquirida seja um cristal de quartzo simples, de terminação única. A partir do relacionamento com este primeiro cristal, vamos pouco a pouco aumentando nossa coleção e começando a interagir com as diferentes energias das diferentes pedras.
O primeiro passo é a escolha de nosso primeiro cristal. Às vezes ele nos é presenteado, às vezes o encontramos por acaso, às vezes o adquirimos. Neste último caso é aconselhável sentir e olhar para vários cristais, e escolher exatamente aquele que nos atrair, que chamar nossa atenção. É comum dizer-se que não escolhemos um cristal, é ele que nos escolhe. O importante é trazê-lo para casa e a partir do primeiro momento estabelecer um relacionamento. De posse do cristal, procede-se à sua limpeza e energização.

Pentagrama


Uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo: esta é a descrição mais recumida do pentagrama. Ele simboliza os quatro elementos regidos pelo Espírito, o Éter, a quintessência sagrada. Também representa o ser humano dominado pela sua mente. Outros associam o pentagrama à deusa Vênus.
O pentagrama é um dos símbolos mais utilizados por pagãos e magos no geral. Ele constitui um amuleto bastante eficiente, também.
Pentagrama invertido é um símbolo satânico?
Não. O pentagrama é cíclico e não existe "forma correta". O comum é ser usado com uma ponta para cima, pois ele representa o Espírito sobre os outros elementos, mas tanto faz. Com duas pontas para cima, ele representa a matéria sobre o espírito, o que, de certa forma, pode ser algo associado ao Satanismo (como eles mesmos gostam de usar), mas também pode representar o Deus Cornífero ou o formato do ventre da Deusa. O importante é você ter consciência do que está fazendo. Vale lembrar que os satanistas também usam uma cruz invertida, simbolizando a inversão do cristianismo, mas nem por isso a cruz deixa de ser um símbolo essencialmente cristão para ser satânico. O mesmo acontece com o pentagrama.

Instrumentos Mágicos


Recipiente negro de ferro que representa o útero da Grande Mãe, onde tudo se transforma e de onde tudo nasce. Assim como a vassoura e os gatos pretos, o caldeirão está intimamente relacionado às bruxas de uma forma geral.
No entanto, a ligação das bruxas com o caldeirão é muito mais do que ficção. Na verdade, essa ligação data dos dias antigos da Grécia, do mito de Medéia. Medéia era a bruxa de Colchis, com quem Jasão se casou no curso de sua busca do Pomo de Ouro. Medéia era uma sacerdotisa de Hécate e ela não somente tinha um caldeirão, mas também um coven. De acordo com Robert Graves em seu livro "Mitos Gregos", Medéia era atendida por doze mulheres virgens que a ajudavam em sua terrível trama para matar o rei Pelias com o auxílio de seu caldeirão mágico.
Também na antiga Grã-Bretanha e Irlanda, heróis iam para reinos encantados estranhos do outro mundo para ganharem um caldeirão como prêmio por suas aventuras. Podemos ver que esse costume perdura até hoje no uso de troféus para premiações das mais variadas espécies. A festa que todos os esportistas fazem ao elevar a taça enorme e brilhante no final de um campeonato de futebol nada mais é do que o antigo mito celta do caldeirão vivo nos dias de hoje. E passa tão despercebido pela maioria das pessoas, como muitas outras coisas relacionadas ao Paganismo.
Outra relação do caldeirão com um troféu são as lendas do Santo Graal, que também tem suas origens enraizadas em mitos celtas pré-cristãos. Com a chegada do cristianismo, o caldeirão da inspiração e do renascimento transformou-se no misterioso Santo Graal, que os cavaleiros da Távola Redonda buscavam encontrar e conquistar. No entanto, as bruxas mantiveram a antiga versão pagã do caldeirão, associado à deusa celta Cerridwen.
O caldeirão simboliza toda a Natureza e a Grande Mãe. É o princípio feminino representado por um recipiente; quando sobre três pés, nos lembramos das três faces da Deusa. Os quatro elementos estão intimamente relacionados ao caldeirão também, afinal precisamos do fogo para aquecer, da água para esfriar, das ervas da terra para cozinhar e de seu vapor perfumado que fica no ar.
O caldeirão, em seu uso prático, foi uma grande evolução para a humanidade. O caldeirão de metal tornou-se bem mais eficiente que a panela de barro para esquentar e conservar o calor dos alimentos, além de preparar água quente para os banhos, preparar melhor os alimentos e fazer remédios com ervas. Dessa forma, o caldeirão se tornou um instrumento de Magia intimamente relacionado às mulheres.
O caldeirão é visto como um recipiente de transformações porque pega coisas brutas e as transforma; transforma raízes e plantas em remédios poderosos; transforma alimentos orgânicos em deliciosos cozidos. Da mesma maneira, a mulher transforma uma semente (espermatozóide) em uma criança, e esta é a grande associação do caldeirão com o ventre da Deusa.
O caldeirão pode ser usado para cozinhar, fazer poções, conter bebibas. Também pode ser enchido com água, fogo, flores ou outros itens em épocas específicas do ano ou em determinados rituais. Também pode ser usado como instrumento de divinação.
Caldeirão

Vinho e Diabetes


Importante discutir previamente com seu médico sobre o uso de álcool.
Segundo a ADA (American Diabetes Associaton), deve-se respeitar algumas
regras:
- Consumir pequena quantidade de álcool e lentamente, sempre acompanhado com
comida para reduzir os riscos de hipoglicemia.
- Beber mais moderadamente que um indivíduo não diabético. No máximo 150 mL
(uma taça) por dia de vinho com 12% de álcool.
- Para um diabético, a melhor opção é vinho seco, que possui no máximo 5 g/L
de açúcar.
- NUNCA consumir vinhos com medicamentos hipoglicemiantes, pois pode
ocasionar reações adversas.
-IMPORTANTE: consulte seu médico, antes de consumir qualquer bebida
alcoólica.
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A história do saca-rolhas


Na antiguidade o vinho era acondicionado em ânforas de terracota e, posteriormente, em barris de carvalho. A bebida era feita para ser tomaao jovem e para viajar pouco. Isso porque, quanto maior o tempo de transporte, maior a chance de estragar.
O uso de garrafas para o serviço do vinho (decantadores) data do século XII, quando já era prática comum nas casas dos ricos e nobres de Veneza. Porém, o uso de garrafas para guardar o vinho só ocorre no século XVIII, quando torna-se financeiramente viável produzi-las em grande escala.
Tal uso permitiu uma vedação hermeticamente completa, alongando a vida útil e o período de guarda do produto, bem como proporcionando o desenvolvimento de aromas mais concentrados – resultantes do lento processo de maturação.
Os ingleses, grandes apreciadores de vinho, foram os primeiros a utilizar as rolhas, importadas da Espanha e de Portugal, para vedar as garrafas de vinho. Foram, igualmente, os primeiros a perceber a necessidade de inventar um dispositivo que permitisse retirar a rolha para poder consumir o produto.
Surge, assim, o saca-rolhas, cuja primeira patente foi solicitada na Inglaterra por Samuel Henshall, no dia 24 de agosto de 1795. Poucos anos depois, diversas outras patentes eram requeridas na França (1828), Estados Unidos (1856), Alemanha (1877) e Canadá (1883). Até o início do século XX, cerca de 300 modelos de saca-rolhas já haviam sido patenteados.
De lá para cá, diversos outros modelos foram desenvolvidos, cada qual buscando proporcionar ao apreciador de vinhos um ritual tranqüilo, sem traumas e sem complicações.
E, para aqueles que ainda têm medo de usar saca-rolhas, uma boa notícia. A tendência do mercado atualmente é a gradual substituição da rolha por cápsulas de metal, com tampa de rosca, o que dispensa o uso desse objeto.
Os tradicionalistas do vinho abominam a idéia, mas a tampa de rosca já representa mais da metade dos vinhos vendidos no mercado britânico – maior centro mundial de consumo deste produto. Essa é uma das poucas e raras evoluções no acondicionamento do vinho desde a popularização do uso das garrafas no século XVIII.
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Diferença entre vinho de garrafa e de garrafão


Os vinhos brasileiros são diferenciados pela Legislação em Vinhos de Mesa (elaborados com variedades de uvas americanas ou híbridas) e Vinhos Finos (elaborados com uvas viníferas).
Normalmente, a grande parte dos vinhos de garrafão são elaborados com uvas
americanas ou híbridas, que possuem um custo menor em relação às viníferas.
Também cabe explicar que o custo dos vinhos de mesa em garrafão é
proporcionalmente que o em garrafa de 750 mL, pois a embalagem maior é usada para proporcionar um menor custo, o mesmo acontece com os vinhos finos. Além de que, os vinhos finos em garrafão possuem características mais leves,
jovens, sem passagem por longo período em barricas de carvalho, tendo assim,
um menor custo de produção.

Diferença entre Espumante e Champanhe


Vinho espumante é o produto cujo anidrido carbônico é resultante,
unicamente, de uma segunda fermentação alcoólica do vinho, em garrafa
(Método Champenoise) ou em grande recipiente -tanques de pressão- (Método
Charmat), com graduação alcoólica de 10° a 13° GL, com pressão mínima de
três atmosferas.
A expressão "Champagne" refere-se a região francesa da Champagne, onde os
espumantes levam este nome. Nas demais regiões produtoras os espumantes
recebem outras denominações: cava (Espanha), spumante (Itália), sparkling
wine (Estados Unidos), espumante (Brasil e Portugal).

Mentiras sobre vinhos


Vinho, quanto mais velho melhor:
Nem todos os vinhos são beneficiados pelo envelhecimento.
O envelhecimento proporciona a evolução dos componentes do vinho, mas é necessário ter estrutura de tanino e outros componentes para que o tempo seja benéfico e nem todos os vinhos têm este requisito.. Durante o envelhecimento algumas características dos vinhos jovens como aromas de frutas frescas são substituídos por aromas mais evoluídos como os de frutas em calda e frutas secas.
Em geral vinhos brancos e espumantes não devem ser guardados, pois suas características mais importantes, o frescor e os aromas de frutas se perdem com o tempo. Somente vinhos brancos de regiões muito especiais, como a Bourgogne, na França, ganham com o tempo. Para saber mais sobre envelhecimentos dos vinhos, visite nossa seção Elaboração.
Vinho tinto deve ser tomado em temperatura ambiente:
Essa afirmação só e verdadeira quando se fala da temperatura ambiente das caves européias, onde o vinho está sempre em torno de 14ºC. Tomar vinho tinto na temperatura ambiente de nosso verão tropical fará com que a emanação alcoólica seja forte demais, impedindo que os outros aromas sejam percebidos adequadamente. Para saber as temperaturas ideais de serviço de cada tipo de vinho, visite nossa seção Serviço do Vinho.
Vinho bom é vinho docinho:
Em geral, os vinhos ao término da fermentação são secos. Todo o açúcar natural das uvas foi transformado em álcool. Os vinhos suaves recebem açúcar depois de prontos, assim como adoçamos o café ou o suco. O açúcar mascara os sabores naturais e engana o paladar.
Vinhos de boa qualidade são secos, pois nenhum enólogo em sã consciência colocaria açúcar em um vinho de qualidade. Para maiores informações sobre como são feitos os vinhos, visite nossa seção Elaboração.
Vinho branco bom é aquele de cor amarela bem forte:
Vinhos brancos têm coloração bastante leve, que vai do quase incolor ao amarelo claro, com reflexos esverdeados ou dourados. Eles terão cor amarela forte, dourada, em duas situações: se forem fermentados em barricas (para maiores informações sobre como são feitos os vinhos, visite nossa seção Elaboração), ou se sofreram ação do calor e ou da luz direta, ou seja, está deteriorado.
Quem gosta e entende de vinhos é Enólogo:
Uma das confusões mais freqüentes. As pessoas que gostam de vinhos são enófilos. Enólogos são os profissionais que trabalham nas vinícolas e que são responsáveis pela elaboração do vinho. Para saber mais visite a seção Personagens do Mundo do Vinho.

Verdades sobre vinhos


Vinho tinto é para carnes vermelhas e vinho branco para carnes brancas:
Esta afirmação é verdadeira em parte.
Pratos de sabor mais forte precisam de vinho com mais estrutura, para que os sabores se completem sem que um anule o outro. Um vinho muito potente junto com um prato leve vai massacrar o prato e vice-versa. Mas existem desdobramentos desta teoria, pois a forma de preparo do prato é muito importante para o sabor final. Frango assado ou ensopado é perfeitamente acompanhado por um vinho tinto. Para maiores detalhes sobre combinação de vinhos e alimentos, visite nossa seção Harmonização.
Vinho deve ser guardado deitado, ao abrigo da luz e com temperatura constante:
A garrafa deitada mantém a rolha em contato com o vinho, impedindo que ela resseque e permita a entrada do ar que azedaria o vinho. Os vinhos com rolhas sintéticas ou tampa de rosca (screw-cap), podem se guardados em pé, sem problemas.
A luz direta sobre a garrafa de vinhos é extremamente danosa ao vinho.
A variação de temperatura, assim como as altas temperaturas também deterioram o vinho. Para saber mais sobre conservação dos vinhos, visite nossa seção Armazenamento. Para comprar sua adega climatizada, visite nossa seção Adegas.
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O nível do vinho nas garrafas


Na vida do apreciador de vinho , em algum momento, ele se depara com a oportunidade de adquirir um vinho velho. Pode ser um amigo ou conhecido que o consulta para vender o conteúdo de uma adega , um leilão de vinhos raros, ou até uma oportunidade de abrir um vinho com mais de 10 anos de vida. Neste momento , ele se depara com um problema : Como saber, sem abrir a garrafa, se o vinho está bom ou se já está em processo de deterioração ou totalmente deteriorado ?
Existem algumas dicas e a primeira é verificar se o nível do liquido nas garrafas está coerente com a idade do vinho. De fato, já que a rolha é porosa, apesar da vedação, sempre há uma evaporação do liquido com o tempo de armazenamento. Por isto, o nível do liquido tem que estar coerente com o tempo de guarda da garrafa .
Assim, segue abaixo alguns comentários sobre o nível do liquido nas garrafas de vinho. Me limito neste caso às garrafas tipo Bordeaux e Borgonha por serem os vinhos que tem maior probabilidade de envelhecimento .
Bordeaux
Nível 1 - Normal - Este nível é o nível de preenchimento original da garrafa e caracteriza o nível de um vinho jovem até 5 a 7 anos . Acima desta idade , pode-se considerar um nível excepcional , caracterizando uma guarda em condições excelentes ou um indicio de fraude no sentido que o vinho dentro da garrafa não corresponde à idade declarada no rotulo.
Nivel 2 - Muito Ligeiramente baixo Pode ser o nível original de preenchimento . Representa um nível perfeitamente adequado por vinhos de qualquer idade . Se o vinho tiver mais de 10 anos, novamente estamos no caso do nível 1
Nível 3 - Ligeiramente Baixo O nível agora mostra uma pequena evaporação do vinho provocado pelo envelhecimento da rolha . É um nível aceitável para vinhos acima de 15 a 20 anos . Para vinhos acima de 40/50 anos , é um nível excepcionalmente bom demonstrando uma guarda em condições exemplares.
Nível 4 - Ombro alto Normal para vinhos acima de 30 a 40 anos . Para vinhos mais jovens, representa um certo risco
Nível 5 - Meio Ombro - Alto risco - Só aceitável quando se trata de um vinho extremamente raro e velho ou para colecionar sem objetivo de beber .
Nível 6 - Baixo Não aceitável para venda ou compra , provavelmente o vinho estará imbebível.
Borgonha
Para os vinhos da Borgonha, por causa do formato do gargalo a referência é a medição em centímetros que separa o nível do liquido do fim da cápsula ( geralmente coincide com o fim da rolha ).
Nível 1 - menos de 2 centimetros - Este é o nível normal de preenchimento da garrafa e representa a referência para vinhos jovens até 3 a 4 anos .
Nível 2 - Entre 2 e 4 centimetros Este é um nível normal para vinhos jovens até 6 anos e que também pode ter sido o nível original de preenchimento.
Nível 3 - Entre 4 e 6 centimetros Agora estamos numa faixa de vinhos velhos com mais de 20 anos raramente será um risco nesta faixa de idade .
Nível 4 - Acima de 6 centimetros Neste nível só são aceitáveis vinhos acima de 50 anos - Quando o nível estiver acima de 7 centimetros o risco de se tratar de um vinho deteriorado é enorme
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Ervas e Medicamentos


indígenas como medicamentos apresentam de fato resultados surpreendentes e, os conhecimentos técnicos, muitas vezes complexos, dos índios brasileiros, estão presentes tanto no combate às doenças, quanto na caça e na pesca (através da utilização de venenos), na ecologia, na astronomia, na fabricação de sal, de objetos de borracha, de tecidos e na guerra (uso de gases asfixiantes).
O Estado do Acre possui mais de 200 espécies de plantas medicinais catalogadas. Os habitantes da floresta sabem como utilizar toda a riqueza e as potencialidades das plantas. São bastante difundidos na região os medicamentos caseiros, que se utilizam das ervas e plantas da Amazônia como matéria-prima. Cosméticos são preparados à base de óleo de copaíba, e o pau-rosa é utilizado na fabricação de fixadores de perfumes e essências.
Anualmente, a prefeitura de Rio Branco promove, em conjunto com várias entidades, a Feira de Produtos da Floresta do Acre - FLORA -, com o objetivo de divulgar estudos e pesquisas sobre os produtos florestais não-madeireiros, criar mercados para os produtos da região, estimular seu consumo e atrair investidores.
Segundo informações do núcleo Amazon Trade, que estuda a cultura e os costumes da Amazônia, as ervas e a fitoterapia (medicamentos preparados a base de plantas, através de chás, infusões) são recursos muito utilizados pela população local e pelos índios. Como exemplos desses produtos, pode-se citar:
Pó de Guaraná, usado como tônico estomáquico, estimulante, contra distúrbios gastro-intestinais, diarréias. Ativa as Funções cerebrais e combate a arteriosclerose, as nevralgias e as enxaquecas, detém as hemorragias atua como calmante para o coração.
Óleo de Copaíba, utilizado por suas propriedades medicinais, no combate aos catarros vesicais e pulmonares, desinterias, bronquites.
Óleo de Andiroba, potente cicatrizante, anti-inflamatório.
Casca de Açoita Cavalo, contém óleos essenciais que atuam frente as disenterias, hemorragias, artrite, reumatismo, tumores, colesterol e Hipertensão.
Catuaba, tônico energético usado no tratamento de cansaço físico e sexual, insônia, nervosismo, falta de memória. Possui, ainda, propriedades anti-sifilíticas.
Semente de Sucupira, energético, anti-sifilítico, contém alcalóides empregados no tratamento de febres, reumatismo, artrite, inflamações, dermatoses.
Casca de Barmitão, potente anti-hemorrágico, anti-inflamatório.
Casca de Murapuama, tônico neuro-muscular, afrodisíaco, utilizado contra fraquezas, gripes, impotência, reumatismo crônico, etc.
Saracura-mirá, energético, usado no tratamento de cansaço físico, sexual, insônia, nervosismo, falta de memória.
Casca de Assacu, usado no combate às inflamações em geral, ulcerações, tumores.
Semente de Cumaru, propriedades medicinais que atuam reconstituindo as forcas orgânicas debilitadas, como tônico cardíaco.
Casca de Caroba, contém uma resina denominada "Carobona", além de seu princípio ativo, o alcalóide "Carobina". É diaforéticas (Cascas) e anti Sifilíticas (Folhas), debela feridas e elimina inflamações da garganta, afecções da pele, coriza, blenorragia, dores reumáticas e musculares, cálculos da bexiga.
Casca de Moruré, alivia as dores reumáticas, artríticas e da coluna verbal, estimulante do sistema nervoso e muscular.
Amêndoa do Açaizeiro, fornece um óleo verde-escuro bastante utilizado na medicina caseira, principalmente como anti-diarréico. O seu suco, de sabor exótico, possui grande valor nutritivo e contém altas concentrações de ferro, sendo bastante usado no combate à anemia.
Além de todos os produtos acima citados, a região norte do Brasil apresenta, ainda, outros derivados de plantas, como o Daime. De origem indígena, apresenta propriedades calmantes, mas sabe-se também que é pertencente à "família" dos perturbadores do sistema nervoso central, ou seja, é alucinógenas, tanto quanto a maconha ou o LSD.
O Daime dá origem a uma seita chamada de "Santo Daime". O chá é chamado Ayuwasca, obtido da mistura do cipó jagube e da folhas da planta chacrona. Há várias comunidades na Amazônia que cultuam o Santo Daime, reverenciando a mata, a floresta, Deus e a alegria. As letras de seus hinos têm inspiração ecológica. Muitos renomados artistas e pessoas públicas entraram para esta seita.

A lagoa-apache, Edward s. Curtis (1868-1952)



De maneira geral, entre os índios, nas mais diversas aldeias, o tratamento e a cura de doenças é feita pelos pajés, através de práticas mágicas. Segundo a crença dos indígenas, esses poderes podem ser usados para curar doenças como também para provocá-las, razão pela qual é comum atribuir a origem de doenças aos feitiços.
Os processos de cura variam entre os grupos indígenas. Os Xamãs, por exemplo, são uma categoria especial de médico-pajé, que podem entrar em êxtase. Nesse estado, segundo os índios, a alma vai para longe do corpo, percorrendo lugares distantes ou encarnando um espírito estranho.
Dentre os índios, de acordo com Alan Suassuna, que escreve no site sobre o povo Yanomami, o Xamã é o líder espiritual, o intermediário entre os homens e os espíritos, que, durante rituais de cura cheira um pó alucinógeno que, acreditam, "abre" a floresta para os "Xapori", entidades que auxiliam os Xamãs nos rituais de cura.
Segundo Joseph Campbell, em seu livro "O poder do mito", "O xamã é uma pessoa, homem ou mulher, que, no final da infância ou no início da juventude, passa por uma experiência psicológica transfiguradora, que a leva a se voltar inteiramente para dentro de si mesma. É uma espécie de ruptura esquizofrência.
O inconsciente inteiro se abre, e o xamã mergulha nele. Encontram-se descrições dessa experiência xamãnica ao longo de todo o caminho que vai da Sibéria às Américas, até a Terra do Fogo".
Para que se entenda mais de medicina indígena, é preciso mergulhar um pouco em seus mitos e rituais, uma vez que toda a sua cultura influencia sua saúde e a forma como lidam com seus corpos. No ritual de morte, por exemplo, os índios colocam o corpo pendurados em árvores.
Após algum tempo, quando o corpo já se decompôs, eles recolhem os ossos e cremam. Em rituais familiares os parentes misturam um pouco das cinzas ao mingau de banana e tomam. O restante é enterrado no mesmo lugar onde fizeram o fogo. Estes são outros indicativos das crenças mágicas dos indígenas.
Segundo o Dr. Rafael Valdez Aguiar, doutor em medicina e história, a medicina indígena, assim como muitas outras medicinas alternativas, tem muito a ver com a sugestão da pessoa, já que para que a pessoa adoeça ou se cure com recursos mágicos devem cumprir-se três aspectos: que o indivíduo creia, que a pessoa que o vai curar ou adoecer também creia, e que além disso, a sociedade em seu conjunto também creia.
Conforme escreveu Dorangélica de la Rocha, no jornal El Debate, do México, antes mesmo da chegada dos espanhóis, os índios já operavam catarata. Outras enfermidades graves eram curadas com recursos mágicos. A medicina dos indígenas é um milagre, uma magia.
Atualmente, a medicina indígena é um recurso para a cura de enfermidades graves, quando foram esgotados os recursos científicos, porque lida, principalmente, com a fé. Assim como muitas outras medicinas alternativas. Isso tudo não quer dizer que várias das ervas usadas pelos pajés e xamãs sejam descartadas pela medicina tradicional, pois muitas delas possuem princípios químicos ativos que, inclusive, vêm sendo objeto de pesquisa científica e que já compõem vários dos remédios que vamos procurar em farmácias.
Ninguém duvida, também, que a prática de exercícios físicos, dieta equilibrada, ausência de estresse e drogas, contribua para uma qualidade de vida melhor e que resulte em um estado de saúde, genericamente, melhor do que o do homem urbano.
O fato é que muitas das doenças com que lidam os índios em suas tribos são contornadas por sua prática médica. E muitas outras, desconhecidas por eles, os levam à morte. Não é de se admirar que a expectativa de vida indígena seja tão mais baixa do que a do homem urbano, que conta com os recursos de grandes hospitais e toda a alopatia dos grandes laboratórios.

magia da beleza

A Beleza por certo sempre preocupou as nossas avós, e as avós das nossas avós...
O que também é certo é que não tinham a gama de produtos disponíveis e já preparados que temos dos nossos dias. Tiveram que se orientar com o que tinham á mão! Ao contrario da imagem que dão das bruxas e feiticeiras como sendo velhas corcundas e feias, elas eram, muito pelo contrario, mulheres bonitas e formosas. Tinham o conhecimento das propriedades e “poderes” das ervas, dos alimentos, e dos produtos existentes na natureza, e usavam-no proveitosamente, no seu dia a dia.
Assim as mezinhas passadas de boca em boca, de geração em geração, fizeram os seus “milagres”, e continuarão a fazer. Seguem assim algumas “mezinhas” e dicas caseiras, para que você fique sempre mais bonita/o.

As indicações que seguem não se substituem, nem dispensam, a avaliação do seu médico e farmaceutico. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

PEELING CASEIRO:

INGREDIENTES: 1 copo de iogurte desnatado natural;2 colheres (de sopa) de aveia em pó; 1 colher (de sopa) de polpa de mamão papaia passada na peneira; folhas frescas de alecrim.
PREPARAÇAO: Misture levemente a aveia em pó e a polpa de papaia ao iogurte. Aplique no rosto limpo uma camada espessa e homogênea. Cubra as folhas de alecrim. Fique em repouso por 20 minutos, deitando com os pés ligeiramente acima do nível da cabeça. Retire a máscara com água fria e lave bem o rosto. Enxugue a pele e complemente o tratamento aplicando algum creme hidratante natural. O ideal é fazer esse peeling a cada 15 dias.

PARA AJUDAR A TRATAR A PELE COM ESPINHAS:

Ingredientes: 1 maço de salsinha; 2 colheres (sopa) de extrato de alecrim; 1 gaze .
Preparação: amasse bem a salsinha e acrescente o extrato. Aplique essa mistura em cima da gaze. Limpe o rosto e cubra-o com a gaze, deixando agir durante 30 minutos. Remova os resíduos da pele com água e sabonete indicado. A máscara pode ser aplicada uma vez por semana.

PARA DAR CABO DAS BORBULHAS / ACNE:

Borbulhas: Faz-se uma papa com bicarbonato de sódio e água e depois espalha-se pelas borbulhas.
Borbulhas e comichão: Esfregar com vinagre.
Acne resistente: Ingrediente: tomate.
Como fazer: esmague ou corte-o em fatias muito finas. Lave a cara e coloque o tomate. Deixe actuar cerca de 10 mn. lave muito bem com água tépida. O tomate é um dos produtos naturais mais eficazes contra o acne e pele oleosa, removendo o excesso de oleosidade produzido pelas glândulas sebáceas.

LUTAR CONTRA AS RUGAS:

Receita nº1: infusão para esbater as rugas.
Ingredientes: 60 g de pétalas de papoila, um litro de água.
Preparação: Aqueça um litro de água num recipiente, e quando ferver adicione as pétalas de papoila. Deixe infundir durante 10 minutos coando de seguida. Para utilizar esta infusão deverá embeber nela compressas, que se aplicam todas as noites, durante alguns minutos, sobre o rosto e pescoço lavados previamente.
Receita nº2: anti-rugas facial.
Ingredientes: Salsinha; abacate; hortelã; mel; chá de camomila.
Preparação: separe uma porção de cada ingrediente. Bata tudo no liquidificador. Aplique a mistura sobre o rosto. Deixe agir por 30 minutos. Lave o rosto com chá de camomila.

PARA COMBATER MANCHAS NO ROSTO: creme de camomila

Ingredientes: 1 pepino; 1/2 litro de água filtrada; 20 colheres (de café) de camomila; 2 colheres (de chá) de creme de arroz.
Preparação: Cozinhe a camomila com a água filtrada. Em seguida, bata o pepino com água da camomila e acrescente o creme de arroz. Aplique no rosto limpo e deixe agir por 30 minutos. Retire com água.

PARA CLAREAR A PELE:

Ingredientes: 1 colher de sopa de mel; ½ mamão maduro.
Preparação: faça uma pasta com o mamão e o mel. Aplique a máscara sobre o rosto limpo. Retire com água fria depois de 15 minutos.

PARA A PELE DO ROSTO FICAR MACIA:

Ingredientes:2 colheres de sopa de óleo de amêndoas; 1 chavena de água destilada.
Preparação: misturar bem os ingredientes até obter uma pasta. Aplique a máscara no rosto limpo, durante 30 mn. Retire lavando com água morna.

PARA A PELE DO ROSTO FICAR FIRME:

Bata uma clara de ovo e junte uma colher de chá de mel. Aplique com um pincel e deixe actuar cerca de cinco minutes. Retire com água morna

MASCARAS CASEIRAS HIDRATANTES:

PARA PELE NORMAL:
Ingredientes: 1 banana madura; 2 colheres (sopa) de mel; 1 colher (sopa) de iogurte natural
Modo de preparar: Corte a banana em rodelas e amasse com um garfo. Acrescente o mel, o iogurte (que reforça a hidratação) e misture. Se a máscara ficar muito rala, adicione mais uma banana. Aplique no rosto, aguarde 30 minutos e enxágüe. Não usar o iogurte sobre espinhas pois é rico em gorduras.
PARA PELE MISTA:
Ingredientes: 1/4 de abacate; 2 morangos; 1 colher (sopa) de suco de laranja.
Preparação: misture o abacate, o morango e o suco de laranja no liquidificador. Espalhe a mistura suavemente sobre o rosto e deixe actuar durante 30 minutos. Retire com água morna. Repita a aplicação a cada 15 dias.
PARA PELE RESSECADA:
Ingredientes: 1/2 abacate; 1 colher (chá) de melModo de preparar: amasse o abacate com o mel, aplique a mistura sobre a pele limpa e deixe actuar durante 20 minutos. Retire com água morna. Faça isso pelo menos uma vez por semana.
PARA PELE do ROSTO SECA:
INGREDIENTES: mel, 1 gema de ovo.
Preparação: junte uma colher de sopa de mel a uma gema de ovo. Mexa bem e coloque a mistura 5 minutos sobre a face. Retire muito bem com àgua tépida.
PARA PELE OLEOSA:
Ingredientes: leite; 3 colheres (sopa) de talco de bebê; 1 colher (sopa) de mel de laranjeiras
Preparação: coloque o talco e o mel numa tigela. Depois, adicione o leite aos pouquinhos, mexendo bem até atingir a consistência de uma pasta. Aplique em todo o rosto ou nas áreas mais oleosas. Deixe por 1 hora. Remova com uma esponja, enxaguando com água.
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