Páginas

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Terra civilização canavieira Forjada pelo fogo


Forjada pelo fogo Em contraste a semeadura Alastra as suas fronteiras Pelos resquícios de fartura Destruindo matas inteiras Com grosseira agricultura. Produz também homens Que suas vidas inteiras Seguem em fileiras Vivendo as agruras Constroem barreiras E moldam a cultura.saindo de sua terratrazendo na bagagem sonhos vazio Os homens têm em suas faces Uma imagem monocultora Na sobrevida de impasses Na indústria opressora,No labirinto da existência letal Posto à classe trabalhadora.ao Centro Oeste vindo do Nordeste Secas terras, porém verdes Só têm a cor da vida Mas, esta já foi castrada,Vidas mortas, desagregadas O ser dormente da árdua jornada A esperança ausente, pois, já foi roubada.Nessas vidas mutiladas, Nesses tantos dias a fio Na humanidade usurpada Nas infâncias violadas Pela força maturadas, Dessa gente mortificada Desses filhos do Brasil.sem direitos ou proteção A corrupção atroz Continua a ser fronteira Nesse mundo semi-feudalPautado por cercas e barreiras, Onde pensar é anormal Assim , como tudo que é vivente Onde viver é uma besteira Pois, é contraproducente.e quem não produz não tem valor O ser condicionado pelas barreiras E pelo espaço ausente Está preso mas não sente Tem na fé sua companheira, E segue o ritmo da dança Que o bom civil é quem balançaa cabeça a vida inteira, E SE FAZ O-B-J-E-T-O E SE FAZ S-U-I-C-I-D-A E SE FAZ B-A-G-A-Ç-O nesse strutura que moe a vida. E o trabalho explorado É a única matéria que lhe tange, O açúcar com gosto de sangue Que é o produto deste reinado. Deste mundo que vive no passado Num Brasil que ainda é colonial Que cultiva um viver medieval Que corrompe o ser e a vida inteira,Faz dos homens bagaços E da vida fronteiras E a cerca e o aço É a ordem, a fileira, E o exército é quem sobra Pra servir de mão de obra Pra esta nação sem bandeira, Nesse sistema que mata Nesta zona da mata CIVILIZAÇÃO CANAVIEIRA.
Powered By Blogger

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
brasil/mundo
amigo conselheiro