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quinta-feira, 29 de maio de 2008

arvores vidas em mim


Busquei sabedori queria entender a terra tornei-me agronomo para dar a terra vida a mesma que um dia de mim ela levaria mas ainda assim tenho um ultimo pedido. Quando eu morrer voltar ao seio da terra amiga, não quero túmulo, nem epitáfios em lousa fria... Plantem uma árvore sobre o meu jazigo! E que as cinzas do meu corpo sirvam a suas raízes de alimento! E tudo o que era sangue, correndo pelas veias, batendo nas artérias, reviva em seiva! Que a poeira dos sonhos desfeitos, na aderência das lágrimas e humo, forme solo fecundo à exaltação da vida... E homem que fui, árvore que serei da matéria vencida, hei de crescer para o alto! E buscando sempre o sol, Bebendo a intensa luz, Estenderei meus ramos, Sorrindo para o azul infinito! E todo o antigo amor, ressurgindo das entranhas do velho coração já morto, subirá pelo tronco à fronde, onde desabrocharão flores, de onde penderão frutos...
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